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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Ministério da Cultura e UFRJ realizam Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural em 2013


O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro realizam, em 2013, por meio de Acordo de Cooperação, o Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural. O Curso tem como fundamento a busca de soluções necessárias para uma cultura democrática e inclusiva e a formação de agentes multiplicadores, tendo como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O curso tem como objetivo geral formar especialistas em acessibilidade cultural para atuar no campo das políticas culturais, orientando e implementando conteúdos, ferramentas e tecnologias de acessibilidade que proporcionem fruição estética, artística e cultural para todas as condições humanas a partir do enfoque da eficiência. A Especialização em Acessibilidade Cultural, que terá 42 vagas, pretende ainda oferecer ao aluno capacitação em acessibilidade cultural a partir de uma grade de conteúdos que proporcione conhecimento desde a gestão em políticas culturais, bem como conhecimento sobre as deficiências, legislação e tecnologias de fruição para a acessibilidade cultural de pessoas com deficiência.

O curso terá carga horária total de 360 horas e as aulas serão oferecidas em 9 blocos de 40 horas semanais, uma semana por mês, durante 9 meses. Tal modelo se deve ao fato do curso ser oferecido para diferentes regiões e estados do país. Desta forma, ao concentrar as aulas durante uma semana em cada mês, buscou-se viabilizar a presença dos candidatos de fora do município do Rio de Janeiro.

Das 42 vagas para o curso, 27 delas serão destinadas a gestores públicos concursados de instituições culturais públicas de todo o território nacional, contemplando cada um dos estados da Federação. Outras 05 vagas serão ocupadas por representantes de Pontões de Cultura, de cada uma das regiões da Federação, devidamente conveniados junto à Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural ou às Secretarias Estaduais ou Municipais de Cultura, conveniados no Programa Mais Cultura. O curso destinará ainda 05 vagas, também distribuídas por cada região, para representantes de instituições da sociedade civil, que atuam no campo da deficiência e da cultura. Outras 05 vagas serão oferecidas para docentes de Cursos de Terapia Ocupacional ou áreas afins de Universidades Públicas.

 Inscrição

Os interessados em fazer o Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural poderão fazer a inscrição, online, no endereço www.medicina.ufrj.br/acessibilidadecultural. O período é de 21 de janeiro a 1º de março de 2013. A Comissão de Seleção, composta por 05 representantes do Curso de Especialização e 05 representantes do Ministério da Cultura, se reunirá nos dias 11 a 13 de março para o julgamento das candidaturas. Os selecionados serão divulgados no dia 15 de março e, do dia 18 a 19 de março, os interessados podem entrar com recurso por meio do e-mail acessibilidadecultural@medicina.ufrj.br. O resultado final será divulgado dia 22 de março de 2013 e o período das matrículas será de 11 a 15 de abril.

Confira abaixo o Edital do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural.


(Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Cultura Hip Hop dita o ritmo no Congresso


Em comemoração ao dia do Hip Hop, celebrado no dia 12 de novembro, artistas, e representantes do movimento foram recebidos por parlamentares e outras lideranças políticas na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (13), em Brasília.

Em meio a música e poesia os artistas abordaram temas como a história do Hip Hop, a importância da profissionalização dos artistas e debateram a realidade sociocultural, política e econômica do movimento no Brasil. MC’s, DJ’s, Grafiteiros, B’boys e ativistas da Cultura das ruas ecoaram suas realidades através de rimas e versos de oposição ao preconceito racial e social.

Para a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), Márcia Rollemberg, convidada para a mesa de diálogo, “esta data preenche um espaço importante no mês da Consciência Negra, esse encontro reforçou a necessidade do Estado em promover cidadania para esta cultura que nasce nos guetos do país, e que produz um conteúdo de muito valor, e deve ser recompensado”, analisou.

A secretária também elogiou a iniciativa de trazer os ativistas do movimento Hip Hop até o Congresso: “O encontro serviu para estabelecer uma agenda permanente do movimento no Congresso Nacional”.

Além de Márcia Rolemberg, a mesa de debate foi composta pelos deputados Romário (PSB-RJ) – que convocou o encontro -, Domingos Neto (PSB-CE), os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e Silvany Euclênio, secretária de Políticas para a Comunidades Tradicionais da Presidência da República.

Editais para Produtores e Criadores Negros em rimas

De forma descontraída, e ao timbre das rimas do Rap, Márcia Rollemberg lembrou que o MinC através da ministra da Cultura, Marta Suplicy, anunciará no próximo dia 20, Dia da Consciência Negra, o edital exclusivo para produtores e criadores de cultura negros. “Para pretos, políticas públicas, presença, protagonismo, palco, palmas e participação pelo país”, destacou a secretária que mencionou a música “Brasil com P”, do rapper GOG, que fala dos problemas sociais do país com palavras começadas com esta letra.

Profissão Hip Hop

A regulamentação das profissões para quem trabalha com o Hip Hop é uma das principais revindicações do movimento. O MC gaúcho, Mano Oxi, sonha um dia poder se aposentar pela sua profissão. “Estou há 20 anos no Rap, mas hoje o Estado não reconhece. Infelizmente, meu trabalho não me dá nenhuma garantia de sobrevivência”, clamou.

O deputado Romário defendeu que os artistas do Hip Hop devem ser amparados para entrar no mercado formal de trabalho. “Hoje este movimento faz parte de uma indústria que gera muita renda. Temos que trazer estes artistas para a formalidade.

Isso impediria que a arte dessa galera fosse explorada por grandes empresas sem gerar renda para os artistas e as comunidades”, explica o parlamentar.

O rapper GOG lembrou que outros ritmos têm o reconhecimento da nação, como o Samba e o Forró e, em ritmo de Rap, cantou “que é preciso conhecer um Brasil submerso, educado pelo grafite, pelo break, pelo DJ e os autores dos versos das ruas”.

Hip Hop

Hip Hop (também referido como hip-hop) é uma cultura artística que teve início durante a década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip Hop: o Rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite. Outros elementos incluem a moda Hip Hop e as gírias.

No Brasil

O berço do Hip Hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MC’s, Doctor MC’s, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.

(Texto: Pablo Rodrigo)
(Fotos: Elisabete Alves e Jéssica Tavares)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Reunião de debate da Saúde e Cultura na Fiocruz



Reunião da CTPS na Residência Oficial da Fiocruz

O papel da cultura na promoção da saúde foi o principal tema da última reunião da Câmara Técnica de Promoção da Saúde da Fiocruz, realizada em 23 de outubro de 2012. Representando a secretária de Cidadania e da Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg, Marcelo Velloso e Jô Resende falaram sobre a Rede de Saúde e Cultura, que nasceu de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério da Cultura e a Fiocruz em 2010, visando fortalecer as práticas que integram saúde e cultura e promovem a cidadania e a transformação da qualidade de vida.

“Cultura não é so arte, mas um fator de desenvolvimento da cidadania. Construímos ações transversais com outros ministérios, como Esportes, Meio Ambiente, Educação e Saúde”, explicou Velloso. Segundo ele hoje caminha-se para a construçao de uma política pública perene.

Jô Resende ressaltou que a parceria com Fiocruz reforça a relevância dos determinantes culturais da saúde. Para ela, é fundamental compreender universo das práticas informais e reconhecê-las. “Povos e comunidades tradicionais não têm a saúde como algo à parte. Cuidar da saúde faz parte da cultura, e isso difere de um quilombo para uma aldeia indígena ou um centro urbano. Respeitar a cosmovisão dos grupos é muito importante para não se tratar cultura e saúde em separado, e sim junto, como um determinante”, esclareceu.

A coordenadora de Educação, Cultura e Saúde da Fiocruz Brasília, Luciana Sepúlveda, apresentou os cinco eixos de atuação da Cooperação Técnica entre o MinC e a Fiocruz, firmada em 2010 com vigência de cinco anos: investigação e construção de conhecimento; educação; mobilização e articulação; informação e comunicação; registro e memória. O plano de trabalho prevê o fortalecimento de ações da saúde na Cultura.

Luciana frisou que a Rede Saúde e Cultura tem site, Facebook, mediateca, Biblioteca Virtual de Saúde e Cultura, além de produzir publicações, seminários e exposições.

O vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Valcler Rangel Fernandes, disse que a Rede de Cultura e Saúde é uma parceria fundamental para se olhar a promoção da saúde em outro patamar de atuação. Ele também ressaltou a importância do papel da Câmara Técnica de Promoção da Saúde da Fiocruz, instituída este ano.

“A Fiocruz realiza ações tanto de formulação acadêmica como de atuação concreta. A Câmara Técnica prima por fazer laços interinstituicionais que tem muito significado para nós, como a parceria com a Secretaria de Diversidade Cultural. As unidades da Fiocruz trabalham num processo construtivista e permanente de quem formula com quem faz, quem articula internamente com quem articula externamente. A Câmara Técnica é resultado disso. Começamos com o coletivo da Saúde e hoje temos uma Câmara de apoio ao Conselho Deliberativo, dando outro nível de importância para o campo da promoção da saúde”, disse.

Lenira Zancan, do Departamento de Ciências Sociais (DCS), falou sobre a experiência do Laboratório Territorial de Manguinhos, que une pesquisadores e atores sociais no monitoramento das obras do PAC Manguinhos, através de um convênio da Fiocruz com a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Os potenciais efeitos do PAC sobre as vulnerabilidades sócio-ambientais foram acompanhados no primeiro ano das obras, com uma perspectiva de justiça ambiental e visando a construção de redes para construção de conhecimento.

“Observamos que não havia um projeto muito claro, as coisas iam acontecendo e se transformando. O registro fotográfico permitiu que acompanhássemos a dinâmica de reinvenção e reconstrução do programa e a interação entre os atores sociais”, contou.

Segundo Lenira, ficou em aberto a questão sobre quais os bons efeitos das obras, do ponto de vista da sustentabilidade. “O PAC não conseguiu romper e ser significativo para construir uma política que responda por uma nova lógica na relação entre o poder público e suas instituições e poder público e o poder marginal da população na promoção de direitos”, atestou. Para ela, é a área de cultura que está permitindo uma maior interação do PAC e das políticas com a população.

Alice Branco, da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), apresentou a ferramenta do Banco de Práticas e Soluções em Saúde, que poderá cadastrar produtos, técnicas, processos ou metodologias destinados à solução de problemas e situações adversas, desenvolvidas em parcerias com organizações governamentais e não governamentais.

“O espectro é bastante abrangente, mas a tecnologia tem que estar preocupada com a superação de problema e adotar a abordagem dos determinantes sociais da saúde”, explicou.

Alice informou que algumas tecnologias poderão receber um selo de qualidade Fiocruz, pela comprovação de resultados ou por estar referendada socialmente. Para receber a certificação, as tecnologias serão avaliadas por um comitê ad hoc. Ela destaca a importância da cooperação técnica da Fiocruz com os conselhos de secretrários estaduais e municipais de saúde - Conass e Conasems - e do apoio de agências de fomento. Alice também citou a importância da cooperação com o BNDES, que “quer dar mais atenção ao S da sua sigla”, e da parceria com o Coep - Rede Nacional de Mobilização Social, que colocou à disposição a sua própria ferramenta de banco de dados.

Patricia Tavares Ribeiro, pesquisadora da Ensp e coordenadora do projeto de cooperação da Fiocruz com Conass e Conasems ressaltou que os editais na área costumam ter muita concorrência e que é importante conhecer e trabalhar também as experiências não selecionadas. Ela apresentou um levantamento de ações de promoção da saúde por estado. “O perfil das ações varia de uma região para outra, dependendo dos problemas específicos de cada. Não há uma leitura homogênea do território nacional”, explicou. Ela defendeu o lançamento de editais para que o SUS dê um salto de qualidade, enfocando temas prioritários.

Rogério Fenner, do Ministério da Saúde, apresentou relato sobre o encontro da Rede Nacional de Cidades Saudáveis em Recife.

Texto de Marina Lemle (VPAAPS) e fotos de Peter Illiciev (CCS)

Fonte: Fiocruz

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Reunião do Mercosul Cultural

Mercosul Cultural
 
I Reunião da Comissão da Diversidade Cultural apresenta propostas de integração entre países

Promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável, por meio da diversidade cultural. Esse é o objetivo comum que une os países-membros e associados do Mercosul. A I Reunião da Comissão da Diversidade Cultural do Mercosul Cultural, realizada nos dias 5 e 6 pelo Ministério da Cultura, reuniu representantes de seis países e trouxe propostas de intercâmbio de políticas para a Cultura.

Márcia Rollemberg, secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, enfatizou a importância da manutenção de um diálogo constante e da troca de experiências entre os países. “O MinC está de portas abertas para mantermos esse diálogo tão importante para a diversidade cultural. Espero revê-los em breve”, saudou Márcia. Além de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela, países-membros do bloco, também participaram da reunião representantes da Colômbia, do Equador e do Peru.

Uma das propostas apresentadas ao final do encontro foi a formatação de um plano de ação para a integração nas áreas de fronteiras dos países, que trabalhe com os diversos programas nacionais de apoio à cidadania e à diversidade cultural. Foram mostrados exemplos de projetos, como as experiências das Usinas Culturales e dos Centros de Educação e Cultura, do Uruguai; dos Pontos de Cultura e das Usinas Culturais, do Brasil; e dos Puntos de Cultura, da Argentina.

Para que essa troca seja constante foi sugerida ainda a execução de uma plataforma virtual que possibilite a disponibilização de informações, a articulação em rede e o intercâmbio de experiências. De acordo com Maximiliano Vera, assistente técnico da Secretaria do Mercosul Cultural, a Comissão é um espaço imprescindível para fortalecer a integração entre os países. “Esta reunião é um produto muito importante da nossa integração cultural”, disse.

Segundo Florencia Alaye, representante da Direção de Política Cultural e Cooperação Internacional da Argentina, a primeira reunião da Comissão foi muito relevante para seu país, pois trabalhavam no tema há algum tempo. “Gostaria de felicitar o Brasil pela organização desse encontro tão importante para a integração de nossas políticas para a cultura”, afirmou. Durante a reunião, Florencia apresentou para os participantes o “Programa Iber-rutas”, coordenado pela Argentina, que tem como objetivo promover a diversidade cultural na Ibero-América.

Outro ponto destacado pelos participantes foi a promoção de um canal de diálogo permanente entre os países da região para apresentar um posicionamento convergente do Mercosul na Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da Unesco. Este ano, a Convenção será realizada em Paris, no mês de dezembro, e Brasil e Argentina têm atualmente os assentos no Comitê, que são rotativos. Para Alejandro Gortázar, diretor de Projetos Culturais do Uruguai, cada país possui suas particularidades, mas há um espírito comum nas políticas culturais: “Estamos unidos pelo mesmo objetivo de promover a cidadania e a diversidade cultural”, concluiu.

Ponto de Cultura: Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro
Para concluir a I Reunião da Comissão da Diversidade Cultural, os participantes visitaram um Ponto de Cultura aqui do Distrito Federal: Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Com a proposta de criar um identificador cultural em Brasília, o grupo inventou seu próprio mito sobre o surgimento do Cerrado. Settefanie Oliveira, coordenadora do Ponto, explica que com muita dança, música e teatro, foram criados 35 personagens para apresentar ao público a história do Calango Voador.

O mito conta que “todo ano, quando o Calango Voador resolve matar sua sede e esfriar sua língua, um período de seca acontece, castiga o Cerrado e as águas diminuem de volume. É o Quando enfim o Calango mata sua sede, as águas sobem novamente, enchendo as corredeiras e as cachoeiras. Foi assim, de amor e desamor, de temor e destemor, que surgiu o Calango Voador, reverenciado rebento, filho da Terra e do Sol, afilhado do Ar, lendária criatura, mito dos ritos de cá”.

O grupo de Seu Estrelo, personagem fictício do mestre Chico Magalhães, foi criado em junho de 2004 e tornou-se Ponto de Cultura em 2010. Além de oficinas de dança, teatro e batuque, o grupo oferece aulas de produção de figurinos, para suas encenações. Entre os dias 20 de novembro e 2 de dezembro, o grupo se apresentará na Funarte, em Brasília.

(Texto: Cora Dias, Ascom/MinC)
(Fotos: Jessica Tavares)



Fonte: Ministério da Cultura


Arquivo de notícias - chamada para edital: Prêmio Culturas Indígenas

4ª Edição do Prêmio Culturas Indígenas

Cacique Raoni Metuktire
Estão abertas, a partir de hoje (05/11) as inscrições para a 4ª Edição do Prêmio Culturas Indígenas. O concurso terá um investimento total de R$ 1.650.000,00 e premiará 100 iniciativas de todo o país que tenham como objetivo o fortalecimento das expressões culturais dos povos e comunidades indígenas. Os interessados terão até 5 de fevereiro de 2013 para participarem do concurso.

O Edital realizado pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, e pela Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ARPIN-Sul), foi publicado no dia 16 de outubro, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 17 a 19).

“A proposta é valorizar a rede de saberes e práticas culturais, dando visibilidade às mais de 300 etnias indígenas de nosso país e à rica contribuição desses povos para o patrimônio cultural brasileiro”, afirma a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg sobre o Prêmio que é realizado com o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet.

Criado pelo Ministério da Cultura, em 2006, em parceria com organizações da sociedade civil e com o Colegiado Setorial de Culturas Indígenas, o Prêmio já reconheceu 276 iniciativas de fortalecimento cultural dos povos indígenas.O Prêmio, que a cada edição homenageia uma liderança indígena, tem, nesta edição, como homenageado o Cacique Raoni Metuktire, conhecido internacionalmente por sua luta pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação das florestas e dos rios da Amazônia. Já foram homenageados nas três edições anteriores as lideranças Angelo Cretã (2006), Xicão Xukuru (2007) e Marçal Tupã-Y(2009).

Nesta 4ª Edição, serão premiadas 100 iniciativas, sendo 70 (setenta) prêmios no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) cada um, destinados a iniciativas locais ou que envolvam mais de uma comunidade ou povo indígena; e 30 (trinta) prêmios no valor de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais) cada um, destinados exclusivamente a iniciativas culturais que contemplem mais de uma comunidade e/ou povo indígena.

Os projetos apresentados podem ser desenvolvidos em diversas áreas das expressões das culturas indígenas como: Terras e territórios indígenas; Religião, rituais e festas tradicionais; Músicas, cantos e danças; Língua indígena; Narrativas simbólicas, histórias e outras narrativas orais; Educação e processos próprios de transmissão de conhecimentos;Meio ambiente e sustentabilidade das culturas indígenas; Medicina indígena; Alimentação indígena; Manejo, plantio e coleta de recursos naturais; Culinária indígena; Jogos e brincadeiras;Arte, produção material e artesanato; Pinturas corporais, desenhos, dentre outras formas de expressão próprias das culturas indígenas.

Durante todo o prazo em que as inscrições estiveram abertas a ARPIN- Sul, entidade realizadora do Edital, juntamente com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, promoverá oficinas em todo o país sobre o Edital.

Inscrições

Para participar do Prêmio Culturas Indígenas 2012 os proponentes deverão encaminhar, obrigatoriamente, à Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ARPINSUL), um documento que comprove a participação e aprovação da(s) comunidade(s) na elaboração da iniciativa cultural e uma Carta de Declaração do representante da iniciativa cultural, além do formulário de inscrição devidamente preenchido.

O preenchimento do formulário de inscrição poderá ser feito de forma oral, através de gravação em áudio ou vídeo (CD, DVD ou outro meio disponível) usando como roteiro obrigatório o formulário de inscrição; pela internet, respondendo e enviando a ficha de inscrição através do site www.premioculturasindigenas.org.br; escrito à mão usando caneta; ou digitado, usando o computador, impressora ou gravação de arquivo em CD ou DVD.  No caso de inscrição oral, a gravação deverá ser feita em português ou na língua materna com tradução simultânea em português.

O documento de apoio da comunidade à iniciativa,as declarações,o formulário de inscrição e o material complementar, como, por exemplo, CDs, DVDs, folhetos, cartazes deverão ser enviados via Caixa Postal ou via Internet (www.premioculturasindigenas.org.br). O envio pelo Correio deve ser feito por meio de carta registrada para o seguinte destinatário:

PRÊMIO CULTURAS INDIGENAS
4a Edição – Raoni Metuktire
Caixa Postal 66256
São Paulo, SP – CEP: 05314-970

Seleção

Após encerrado o período de inscrições, uma Comissão Técnica da ARPIN-Sul, fará a avaliação dos projetos que poderão ser habitados ou inabilitados. Os projetos selecionados serão apreciados depois por uma comissão constituída por, no mínimo 11 (onze) membros titulares e suplentes, sendo 6 (seis) índios e 5 (cinco) não índios, de notório saber e de reconhecida atuação na área das culturas indígenas.Os integrantes da comissão serão indicados pela ARPIN-Sul e pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3938-3559 ou pelo e-mail premioculturasindigenas@gmail.com.

Confira aqui o Edital.

Confira aqui o site do Prêmio.

(Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Arquivo de Notícias - Dia Internacional dos Povos Indígenas


Ontem comemorou-se em todo o mundo o Dia Internacional dos Povos Indígenas.

A Saúde Indígena é tema importante na Rede Saúde e Cultura e para lembrar-nos dos debates desta cultura trazemos aqui o artigo publicado na página da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

Aproveitem.


Dia Internacional dos Povos Indígenas

Hoje, 9 de agosto, comemora-se, em todo o mundo, o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1995, por meio de decreto, após uma série de reuniões, em Genebra, sede da ONU, onde grupos indígenas, marginalizados à época, se reuniam buscando garantir suas condições de vida e seus direitos humanos. O movimento resultou na criação da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aprovada da 107ª Reunião Sessão Plenária de 13 de setembro de 2007.

“A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas estabelece uma referência para os governos usarem a fim de fortalecerem relações com povos indígenas e protegerem seus direitos humanos. Desde então, vimos mais governos trabalhando para reparar injustiças econômicas e sociais, através de legislação e por outros meios, e assuntos relacionados às populações indígenas tornaram-se mais proeminentes do que nunca na agenda internacional”, declarou o secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Segundo ele, o tema escolhido pela ONU para o Dia Internacional dos Povos Indígenas deste ano é Cineastas Indígenas. “Esses cineastas nos abrem janelas para suas comunidades, culturas e história e seus trabalhos nos conectam a sistemas de fé e filosofias e capturam tanto a rotina diária quanto o espírito das comunidades indígenas”, justificou o secretário-Geral da ONU. “Enquanto comemoramos essas contribuições, convoco os governos e a sociedade civil a cumprirem suas promessas de avançar a situação das populações indígenas em todo o mundo”, conclamou Ban Ki-Moon.

Em mensagem divulgada hoje a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova lembrou que “em uma época aberta ao debate sobre uma nova agenda de sustentabilidade global, é preciso ouvir as vozes dos povos indígenas. É preciso levar em conta seus direitos, culturas e sistemas de conhecimento”.

Bokova destacou que os povos indígenas representam 370 milhões de pessoas vivendo em quase 90 países. “Eles são guardiões de uma grande riqueza de idiomas e tradições. São portadores de experiência singular em combinar diversidade cultural e biológica de maneira sustentável. Têm acesso às mais profundas fontes de sabedoria e criatividade.

A diretora-geral da Unesco defendeu ainda a inclusão dos povos indígenas no desenvolvimento sutentável. “Os povos indígenas também enfrentam as duras arestas da mudança, desde a pobreza e a injustiça social até a discriminação e a marginalização. Tal situação é insustentável. Para que seja bem-sucedido, o desenvolvimento sustentável deve ser inclusivo. Todas as vozes precisam ser não apenas ouvidas, mas também atendidas”.

No Brasil, o gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, lembra que “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação”. “Mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 9 de agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de “grande pai”. Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas”,  protesta Terena.

Políticas Culturais

Desde 2004 que o Ministério da Cultura tem trabalhado com lideranças das várias comunidades indígenas existentes no país, cuja população é de aproximadamente 817 mil pessoas, segundo censo do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE) de 2012. Essa população está organizada em 270 etnias falantes de 180 línguas indígenas distintas.

Também em 2004 foi criado, no âmbito do Ministério da Cultura, um Grupo de Trabalho. O GT, formado por integrantes de associações dos povos indígenas brasileiros, de representantes das universidades e do próprio MinC teve como objetivo ajudar na elaboração de políticas públicas para o segmento. E em 2010,durante a II Conferência Nacional de Cultura, foram eleitos os primeiros representantes indígenas do Colegiado de Culturas Indígenas.

Os projetos e ações fomentadas pelo MinC, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), fazem parte do escopo do Plano Setorial para as Culturas Indígenas (PSCI), criado em 2010 e vinculado ao Plano Nacional de Cultura (PNC). O Plano prevê o desenvolvimento de ações voltadas para a proteção, a promoção e o fortalecimento e a valorização das culturas indígenas.

Dentre as ações e projetos desenvolvidos pelo Ministério da Cultura, a partir de 2005, estão os Pontos de Cultura Indígenas, fomentados pelo Programa Cultura Viva, por meio de editais. De 2005 até 2007, foram conveniados com o Ministério da Cultura 23 Pontos de Cultura Indígenas. E, em 2010, teve início o processo de implantação de mais 30 Pontos de Cultura. Atualmente, existem, aproximadamente, 105 Pontos de Cultura Indígenas implantados ou em fase de implantação em todo o país. Ainda em 2012, a SCDC lançará nova Chamada Pública para a seleção de mais 46 Pontos voltados para o fomento da cultura do segmento.

Em 2007, o MinC abriu o primeiro edital voltado para a premiação de iniciativas culturais realizadas pelos povos indígenas. Até 2010, foram realizados três editais com um total de R$ 2,1 milhões pagos a 92 iniciativas premiadas.

Quarup

No Brasil, uma das maiores festas em homenagem aos povos indígenas reúne, todos os anos no Xingu, vários povos indígenas para a cerimônia do Quarup. A cerimônia, um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu no Brasil, é realizada sempre em homenagem a uma figura ilustre, seja por sua linhagem seja por sua liderança, e é uma grande honra prestada a esta pessoa, colocando-a no mesmo nível dos ancestrais e incorporando-a à história mítica.

Neste ano, a cerimônia do Quarup, homenageará o antropólogo e educador Darcy Ribeiro. O evento acontecerá nos dias 18 e 19, na aldeia Yawalapati, e contará com as presenças da ministra da Cultura, Ana de Hollanda e da secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg.


(Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC)
(Fotos: Acervo SCDC)








sexta-feira, 13 de julho de 2012

Segunda geração da hanseníase quer reparação

Filhos Separados, documentário do Museu da Oralidade que será lançado no dia 21/07, traz histórias de descendentes de hansenianos criados como órfãos em educandários, onde sofriam de humilhação e maus tratos
Até a década de 1980, os portadores da hanseníase eram internados em colônias isoladas e, além da proibição de conviver com o mundo externo, eram impedidos de criar os próprios filhos. Amparada pela legislação, a situação criou uma geração estimada em 40 mil pessoas, que não tiveram contato com os pais na infância e foram levados para educandários conhecidos como preventórios.
O documentário “Filhos Separados” traz histórias de filhos de hansenianos do interior de Minas Gerais que, depois de anos de desconhecimento sobre os próprios pais, acabaram, mesmo que superficialmente, reatando o contato, mas ainda enfrentam a discriminação da comunidade. O lançamento vai acontecer em Diamantina, no Espaço Saúde e Cultura, no dia 21/07, sábado, às 17h, com roda de conversa com os diretores - Paulo Morais e Andressa Gonçalves. Os diretores fazem parte do Ponto de Cultura Museu da Oralidade, projeto da Viraminas Associação Cultural, de Três Corações (MG). O projeto foi vencedor do Prêmio Cultura e Saúde 2010.

Preventórios. Os preventórios recebiam centenas de crianças de várias idades, que eram criadas por irmãs de caridade. Fruto do desconhecimento da época sobre a doença – hoje sabe-se que o tratamento impede o contágio e que a contaminação depende de uma série de fatores muito além do simples contato físico -, os educandários são retratados como locais de maus tratos aos filhos dos hansenianos. As denúncias vão desde a adoção não registrada de crianças como empregados domésticos em famílias desconhecidas até castigos físicos, humilhações e regimes de trabalho pesados.
A memória da doença no Brasil é uma das lutas do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), entidade que reúne ex-doentes, filhos e médicos em busca de reparação pela violação de direitos humanos causada pelo isolamento compulsório dos doentes. Muitos dos descendentes de ex-internos das colônias (a chamada segunda geração da hanseníase) jamais reencontraram a família. Alguns empreenderam buscas por várias colônias e, com o apoio do Morhan, voltaram ao convívio com os pais biológicos, embora não tenham reconquistado a afetividade.
Existe um grande movimento de reintegração, comandado pelo Morhan, que usa de documentos de hospitais e educandários, para tentar descobrir onde irmãos e filhos de atingidos pela hanseníase foram parar. Até um banco de DNA para exames de paternidade está sendo planejado, para casos em que a documentação não traz dados suficientes. Os ex-moradores das colônias conquistaram durante o governo Lula indenização pelos danos sofridos no período de internação. O Morhan agora defende que o benefício seja estendido para os filhos criados em preventórios.
Minas Gerais teve cinco colônias de hanseníase, nas cidades de Três Corações, Betim, Ubá, Bambuí e Sabará. Elas funcionavam como espécie de cidades autônomas, com diversos serviços prestados pelos próprios internos. Em Minas, a internação compulsória acabou em 1986.

Fonte: Viraminas Associação Cultural









Mostras e exposições no Espaço Saúde e Cultura

Mostras e exposições

Espaço Saúde e Cultura
Centro Vocacional Tecnológico “Chica da Silva”
Praça Doutor Prado, 99 - Centro- Diamantina


De 16 a 25/07, de 15h às 21h

Exposição “Dona Helena e seus saberes” 
O olhar do fotógrafo Lori Figueiró revela o cotidiano de Dona Helena num mundo em transformação, onde escrever cartas, debulhar terços e a medicina popular resistem.

Exposição "Qualé Papai: Um outro olhar sobre a paternidade na adolescência"
Documenta o sentimento de pais adolescentes diante da paternidade precoce.

Exposição “Descobrindo Palavras que Formam Pessoas” 
Histórias de vida de membros de comunidades de ex-hansenianos - Viraminas Associação Cultural 

Mostra das Ações da Secretaria de Saúde de Diamantina

Mostra do Mestrado Saúde, Sociedade e Ambiente da UFVJM

Jogos e mostra com lupas e microscópios da Fiocruz Minas


Dias 19 e 20/07, de 15h às 21h

Projeto Pharmacinha Comunitária de Plantas Medicinais Instituto Milho Verde - Ponto de Cultura - Prêmio Saúde e Cultura 2010

Projeto Farmácia Viva Instituto Kairós - Ponto de Cultura, ganhador do Prêmio Saúde e Cultura 2010 


terça-feira, 19 de junho de 2012

Seminário Culturas Indígenas na Rio+20 - Rede Saúde e Cultura estará presente

O Seminário Culturas Indígenas na Rio +20 que ocorrerá nesta quarta e quinta-feiras (20 e 21 de junho) 2012, no Galpão da Cidadania, Rio de Janeiro, objetiva reunir as iniciativas de fortalecimento e valorização das culturas indígenas apoiados pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural, prevendo a participação de aproximadamente 100 convidados.

Os projetos e ações fomentadas pela SCDC/MINC fazem parte do escopo do Plano Setorial para as Culturas Indígenas (PSCI) vinculado ao Plano Nacional de Cultura. Portanto, o Seminário constituir-se-á em uma oportunidade para trocar experiências relativas às metodologias, lições aprendidas e resultados alcançados pelos projetos executados e em andamento.

Os projetos congregados pelo evento são: Pontos de Cultura Indígena (Programa Cultura Viva, Rede dos Estados, Rede Povos da Floresta e Chamamento Público 2010), Prêmios de Culturas Indígenas, Centro Cultural Povos da Floresta, Encontro dos Povos Guarani e Povos Pano; Culturas Indígenas e os Projetos Universitários (Encontro de Saberes, Mestrado de Sustentabilidade junto a Povos e Terras Indígenas, Vidas Paralelas Indígenas, Grande Dourados), rede Cultura e Saúde Indígena.

No âmbito do Seminário também se divulgará e debaterá sobre a renovação do Colegiado Setorial para as Culturas Indígenas e a importância da participação indígena e do Controle Social para a implantação das ações do PSCI. O Seminário será organizado em rodas de conversa de modo a proporcionar as condições necessárias para o acontecer do diálogo intercultural. Durante o evento ocorrerá ainda o lançamento da 4ª Edição do Prêmio de Culturas Indígenas e do lançamento dos Projetos Pontos de Cultura Indígena iniciados em 2012.

A roda de conversa "Redes e estratégias de articulação", que acontece no dia 21/06, às 10h,  terá a participação da coordenadora da Rede Saúde e Cultura, Luciana Sepúlveda, da Fiocruz. 


Fonte: MinC

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Arquivo de notícias: Rede Saúde e Cultura mobiliza sociedade civil no Rio de Janeiro


Rede Cultura e Saúde se reúne na Fiocruz

Foi realizado ontem (17/5), na Fiocruz, no Rio de Janeiro, o Encontro Estadual da Rede Saúde e Cultura. O principal objetivo do evento, que reuniu 43 pessoas, foi mobilizar parceiros para lançar as bases da Rede no estado.

Outro tema da agenda foi a participação da Rede, em conjunto com a Fiocruz e o MinC, na Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável , a Rio+20, no próximo mês. A reunião foi preparatória para o Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura, que deverá acontecer em outubro próximo no Rio de Janeiro.


Mapeamento

O primeiro passo para a implantação da Rede no estado será o mapeamento de todas as instituições e pessoas que trabalham nas áreas de saúde e cultura nos municípios fluminenses. Cada instituição parceira criará sua própria rede interna, discutindo a mapeando as iniciativas que desenvolve nas duas áreas. O cadastramento online para integrar a Rede pode ser feito pelo endereço: http://200.130.11.22/questionariov2 

Mais informações, no Rio de Janeiro, pelos telefones (21) 3733-7124 ou 3733- 7123.

As próximas Teias de Pontos de Cultura do Espírito Santo , marcada para 1 e 2 de junho, e do Rio de Janeiro , em data a ser definida, devem incluir em suas agendas debates sobre a implantação das Redes de Saúde e Cultura nos dois estados.

Histórico

A Rede de Saúde e Cultura foi formalizada a partir de um acordo de cooperação, assinado em 2007, pelos Ministérios da Saúde e da Cultura, para o desenvolvimento de ações conjuntas que garantam o acesso a bens e serviços culturais, a qualificação e humanização do ambiente nos hospitais e nas unidades públicas de saúde, melhorando a qualidade de vida da população. Para potencializar o atendimento ao cidadão, a estratégia é articular as redes públicas dos dois ministérios e buscar parcerias nas outras esferas de governo e na sociedade civil.

Em agosto de 2008 foi lançado o 1º Prêmio Cultura e Saúde, que selecionou práticas inovadoras de ações culturais com foco na saúde. A segunda edição do prêmio foi lançada em março de 2010, com a escolha de mais 120 iniciativas. Em outubro do mesmo ano foi assinado outro acordo de cooperação entre os dois ministérios com vigência de cinco anos. Em janeiro e abril de 2012 foram realizadas duas oficinas de capacitação de pessoal para atuar na Rede Saúde e Cultura em todo o país.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Arquivo de notícias: Rede Saúde e Cultura promove encontro no Rio de Janeiro (RJ)


A Representação Regional Rio de Janeiro/Espírito Santo do Ministério da Cultura e a Fiocruz promovem nesta quinta-feira, dia 17 de maio, a 1ª reunião de apresentação, acompanhamento e planejamento das ações da Rede Saúde e Cultura para o Rio de Janeiro e Regiões. Confira a programação:

Encontro da Rede Saúde e Cultura no Rio de Janeiro
Dia: 17 de maio de 2012 (quinta-feira)
Horário: das 09h30min às 16h

Pauta
- Apresentação da Rede;
- O processo de mapeamento dos atores do Rio de Janeiro;
- A participação da Rede Saúde e Cultura, Fiocruz e SCC/MinC no Rio+20;
- A agenda e prioridades do GT Rio; e
- O Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura e ser realizado em outubro/2012, no Rio de Janeiro.

Locais:
Das 9h às 12h: Tenda do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz - Av. Brasil, 4365, Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ
Das 14h às 16h: sala de eventos (11º andar) do prédio Expansão Fiocruz (do outro lado da Avenida Brasil) - Rio de Janeiro/RJ


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Faça parte da Rede Saúde e Cultura



Convidamos você a conhecer e a fazer parte da Rede Saúde e Cultura, uma iniciativa do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que visa a promoção da saúde e da qualidade de vida dos brasileiros, além de contribuir para o desenvolvimento humano sustentável, a partir do fortalecimento e aproximação entre as políticas públicas da saúde e da cultura.

Por meio de atividades de articulação e comunicação, formação e documentação, registro e investigação, a Rede pretende fortalecer a integração de ações da saúde e da cultura voltadas para a promoção da qualidade de vida, além de dar visibilidade às práticas que afirmam a importância da cultura como determinante da saúde.

Dentre as ações previstas para este ano está a implantação de plataforma na internet com espaço de debates, troca de experiências e consultas, e a realização de um Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura, em outubro, além de outras iniciativas com o objetivo de divulgar as ações realizadas pelos membros da rede e permitir a  viabilização de novas parcerias.  

Para você fazer parte da Rede, basta preencher o cadastro disponível no link:  http://200.130.11.22/questionariov2/. O cadastro é individual (pessoa física) sem limitação de quantidade de pessoas por instituição. Este cadastro fará parte da plataforma da internet quando esta for lançada.  

Para saber mais sobre a Rede, entre em nosso grupo no Facebook - http://www.facebook.com/groups/REDESAUDECULTURA/

A Rede Saúde e Cultura conta hoje com dinamizadores na Representação Regional Minas Gerais do Ministério da Cultura que estão à disposição para atendê-lo e oferecer-lhe mais informações sobre o projeto. Entre em contato: redesaudeculturamg@cultura.gov.br ou (31) 3055-5908 e (31) 3055-5911.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Arquivo de notícias: Cultura faz bem à saúde

Publicado em 20 de janeiro de 2012

O Fórum Social Temático 2012 (FST), realizado entre os dias 24 e 29 de janeiro em Porto Alegre, será palco de grandes debates que envolvem a relação cultura e saúde. Este ano, o FST é um preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20, que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Participantes do evento, Fiocruz e Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, por meio da Rede Saúde e Cultura, pretendem reforçar o diálogo com os movimentos sociais e sociedade civil a fim de fortalecer o conceito ampliado da saúde, sob aspectos culturais e sociais. Durante o FST, será elaborada ainda uma agenda estratégica para a Rio + 20. A proposta da Rede é fortalecer e mostrar a importância da pauta da saúde dentro das discussões da Conferência, uma vez que saúde envolve também preocupações com o meio ambiente e com a sustentabilidade.

Experiências realizadas por várias instituições, movimentos sociais e que contam com a participação social serão compartilhadas no Espaço Saúde e Cultura Frida Kahlo. A programação, que abordará a relação entre saúde, cultura, ambiente e justiça social, tem como objetivo fortalecer a importância de se refletir e avaliar como se dá a relação entre saúde e cultura em vários eixos, entre eles, o das práticas populares, educação, terapias e promoção da saúde.

Ao longo do evento, serão realizadas oficinas e apresentações de VJ’s de Manguinhos, vídeo-debate, oficina Teatro do Oprimido, lançamentos de livros e rodas de conversa, que abordarão os seguintes temas: educação popular e práticas populares de cuidado; parteiras tradicionais; visibilidade travesti; Rio + 20 – Saúde e Ambiente; racismo, homofobia e lesbofobia institucional na gestão pública; a rua como espaço de saúde, entre outros.

“Quando se fala de saúde e cultura, estamos defendendo o direito à diversidade, como exemplo, a diversidade nas formas de cuidados em saúde. É reconhecer que o cuidado com a saúde vai além dos hospitais, dos médicos e dos remédios”, explica a coordenadora da Rede Saúde e Cultura e pesquisadora da FIOCRUZ Brasília, Luciana Sepúlveda. Para a pesquisadora, as pessoas normalmente associam a saúde principalmente à doença, ou seja, à falta de saúde. “Saúde é a pessoa ter condições biológicas, físicas, psíquicas e sociais de exercer todos os seus direitos como cidadão, e não só a ausência de doença”.

Para Luciana, o Espaço também mostrará para a população que ela pode se engajar e participar de iniciativas que visam à promoção da saúde. “Vamos levar ao conhecimento de todos de que existe a Rede Saúde e Cultura, mostrar o que ela faz e incentivar a participação de outras pessoas, uma vez que ela se fortalece com a participação de todos”, explica.

Fórum Social Temático 2012
Evento organizado por um grupo de ativistas e movimentos sociais ligados ao processo do Fórum Social Mundial. Sob tema “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”. Tem como proposta ser um espaço de debates preparatório para a Cúpula dos Povos, reunião alternativa à Rio + 20. O evento será realizado em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, entre 24 e 29 de janeiro.

Acesse a programação da Secretaria no Fórum.

Arquivo de notícias: Fiocruz no Fórum Social Temático 2012


A Fiocruz, por meio da Rede Saúde e Cultura, é uma das instituições participantes do Fórum Social Temático (FST) 2012, preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20, que será realizada em junho deste ano. O FST faz parte do Fórum Social Mundial, promovido por vários movimentos sociais brasileiros entre os dias 24 e 29 de janeiro, no Rio Grande do Sul.


A Rede Saúde e Cultura, parceria entre a Fiocruz e a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, elaborou, em conjunto com outras instituições e movimentos sociais, uma série de atividades que abordam o conceito ampliado da saúde, sob aspectos culturais e sociais. Pretende-se ainda elaborar uma agenda estratégia para a Rio + 20 a fim de mostrar a importância de se inserir a pauta da saúde nas discussões da Conferência. “A Fiocruz já está trabalhando junto ao Ministério da Saúde para que a saúde entre de forma mais veemente nesta discussão, para alcançar maior visibilidade e importância”, afirma a coordenadora da Rede Saúde e Cultura e da Coordenação de Programas e Projetos da FIOCRUZ Brasília, Luciana Sepúlveda. 


Experiências realizadas por várias instituições e movimentos sociais serão compartilhadas ao longo do evento. A programação, que abordará a relação entre saúde, cultura, ambiente e justiça social, tem como objetivo mostrar a importância de fortalecer e avaliar como se dá a relação entre saúde e cultura em vários eixos, entre eles, o das práticas populares, educação, terapias e promoção da saúde. Entre os participantes estão: Ministério da Saúde, Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Fiocruz, Ministério da Cultura, Anvisa, Articulação Nacional de Educação e Práticas Populares (ANEPS), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Rede Nacional de Religiões Afro em Saúde (Renafro), Centro de Movimentos Populares (CMP).


Ao longo do evento, serão realizadas oficinas e apresentações dos VJ’s de Manguinhos, vídeo-debate, oficinas, lançamentos de livros e rodas de conversa, que abordarão os seguintes temas: “A Educação Popular, as Práticas Populares em Saúde e as Políticas Públicas: A Política Nacional de Educação Popular e os Movimentos Sociais”; “Plantas Medicinais e Fitoterápicos: Implementação da Política Nacional e Estadual”; “Racismo, Homofobia e Lesbofobia Institucional na Gestão Pública”; “Grandes Empreendimentos e a Luta pela Saúde Ambiental”; “Visibilidade Travesti”; “Conexões entre Saúde, Ambiente e Sustentabilidade: Perpectivas para a Rio + 20”; “Política Pública, Participação Social e Governança em Favelas”; “Nau da Arte, Saúde e Diversidade”, entre outros. (confira a programação) 


“Quando se fala de saúde e cultura, estamos defendendo o direito à diversidade, como exemplo, a diversidade nas formas de cuidados em saúde. É reconhecer que o cuidado com a saúde vai além dos hospitais, dos médicos e dos remédios”, explica Sepúlveda. Para a pesquisadora, as pessoas normalmente associam a saúde principalmente à doença, ou seja, à falta de saúde. “Saúde é a pessoa ter condições biológicas, físicas, psíquicas e sociais de exercer todos os seus direitos como cidadão, e não só a ausência de doença”.


Para o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do FST e professor da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, Jorge Senna, a participação da Fiocruz, é importante uma vez que possibilita o diálogo das entidades com o saber popular, que vai além da pesquisa acadêmica. “Estamos construindo parcerias com outras entidades, além do movimento social, que conseguem dialogar com outros movimentos. É a unificação desses saberes para um mundo melhor”. 


Sobre a participação da Fiocruz no FST, Luciana considera uma oportunidade de integrar várias iniciativas realizadas pela instituição para discutir questões que não estão restritas à área da produção científica, mas que envolvem também as políticas sociais. “Para Fiocruz é um momento de encontrar, interagir e escutar o movimento social”, conclui.


Segundo Sepúlveda, a Rede Saúde e Cultura também mostrará para a população que ela pode se engajar e participar de iniciativas que visam à promoção da saúde. “Vamos levar ao conhecimento de todos de que existe a Rede Saúde e Cultura, mostrar o que ela faz e incentivar a participação de outras pessoas, uma vez que ela se fortalece com a participação de todos”, explica. 


Oficina de Formação dos bolsistas FioMinC e Encontro da Regional Sul da Rede Saúde e Cultura
Além da programação prevista para o FST, a Rede Saúde e Cultura promoverá duas outras atividades em Porto Alegre: a Oficina de Formação dos bolsistas FioMinC e o Encontro da Regional Sul da Rede Saúde e Cultura, realizados nos dias 23 e 27 e 28, respectivamente.


O Encontro Regional tem por objetivo divulgar a Rede, mapear atores com ações na interface entre saúde e cultura, além de promover troca de experiência e reflexões sobre a importância da cultura para a saúde. O Encontro visa ainda a colaborar com a construção coletiva de uma pauta local para a Rede em 2012 e propor a criação de comitês locais. “O grande objetivo do encontro é mobilizar atores dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina para que eles se reconheçam na Rede e passem a participar de forma ativa na construção de pautas de prioridades voltadas para a região sul”, explica Sepúlveda.


A pesquisadora fala ainda sobre a importância de se realizar a formação dos agentes de cultura e saúde: “iremos discutir com o grupo a percepção sobre o conceito de saúde e cultura para que compartilhemos de uma visão harmoniosa. Também serão enfatizados os eixos de atuação da rede e de que forma será a colaboração das regionais”, complementa. Entre os participantes da Oficina, estão os bolsistas contratados pela Rede que trabalham na Fiocruz e em diversas regionais do Ministério da Cultura no Brasil.


Fórum Social Temático 2012
Evento organizado por um grupo de ativistas e movimentos sociais ligados ao processo do Fórum Social Mundial. Sob tema “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”. Tem como proposta ser um espaço de debates preparatório para a Cúpula dos Povos, reunião alternativa à Rio + 20. O evento será realizado em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, entre 24 e 29 de janeiro. 
Fonte: Fiocruz



Arquivo de notícias: Cultura e saúde: Fiocruz e Programa Cultura Viva viabilizam projeto de rede

Publicado em 22 de junho de 2011

Tendo como base um conceito ampliado de saúde, o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania Cultural,  e a Fiocruz Brasília promoveram um encontro em que os universos da saúde e da cultura apresentaram seus potenciais de articulação em favor da inclusão social e da qualidade de vida.

Em uma oficina realizada nos dias 14 e 15 de junho, as duas instituições trocaram experiências com o objetivo de viabilizar o projeto Rede Saúde e Cultura: Programa Cultura Viva promovendo Inclusão e Qualidade de Vida. Organizada pelo Programa de Educação, Cultura e Saúde (PECS) da Fiocruz Brasília, a oficina reuniu pesquisadores da Fiocruz e representantes do MinC com o objetivo de apresentar ações que entrelaçem cultura e saúde, voltados principalmente para crianças e jovens, além de viabilizar maior aproximação entre as duas instituições e definir estratégias que contribuam para a realização do projeto Rede Saúde e Cultura, previsto no Acordo de Cooperação Técnica firmado entre as instituições em novembro de 2010.

“A Fiocruz Brasília estará sempre de portas abertas para iniciativas como esta”, disse o diretor da unidade, Gerson Penna, durante a abertura da oficina. O diretor destacou ainda a importância da articulação entre as duas instituições para o desenvolvimento do projeto e os desafios de sua realização.

A diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tânia Araújo-Jorge, elogiou a realização do evento e ressaltou: “sendo a Fiocruz uma instituição estratégica para o Estado, ela não pode se ater somente às questões de saúde”, afirmou.

A diretora de Acesso à Cultura do MinC, Renata Monteiro, destacou a importância da troca de experiências. “A construção coletiva é muito bem-vinda, além disso, nos dá a possibilidade de conhecer ações e programas que a Fiocruz já desenvolve”.

No cronograma de atividades, está prevista a realização de uma oficina de articulação externa entre Ministério da Cultura, Fiocruz e demais parceiros, que dará continuidade aos trabalhos da primeira edição. Leia mais sobre o encontro.

(Texto: Nayane Taniguchi/Agência Fiocruz)
(Edição: Comunicação SID-SCC/MinC)
(Foto: Agência Fiocruz/Divulgação)

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