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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Censo inédito mostra cenário dos Direitos Humanos em Manicômios Judiciais


Estudo revela quadro de omissão do Estado em casos de pacientes psiquiátricos em 26 estabelecimentos de custódia em todo o Brasil.

Por Rodrigo Correia - Jornalista e voluntário do EnCena
*Com informações do site da Universidade de Brasília (UnB)

Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), e financiado pelo Ministério da Justiça, mostrou a vulnerabilidade a que estão submetidos os indivíduos que sofrem alguma enfermidade mental e estão custodiados nos hospitais-presídios, ou Manicômios Judiciais, espalhados pelo Brasil.

Conduzido pela professora Débora Diniz o trabalho A custódia e o tratamento psiquiátrico – Censo 2011 identificou 3.989 pessoas vivendo nestas instituições em situação de abandono e esquecimento. São dados que escandalizam: um em cada quatro indivíduos não deveria estar internado; 47% estão encarcerados sem fundamentação legal e psiquiátrica; 21% cumprem penas além da estipulada em sentença; sem contar o contingente internado há mais de 30 anos, contrariando a pena máxima admitida pelo regime jurídico brasileiro – os pesquisadores encontraram 18 indivíduos nessa situação.

A pesquisa ainda traz dados sobre a formação desse grupo abandonado pelo poder público. Segundo o perfil analisado: a maioria é formada por Homens negros com baixa escolaridade e pouca ou nenhuma inserção no mundo do trabalho.

O pioneirismo do trabalho, além de revelar a situação dos internados nos hospitais-presídios, mostrou a inegável necessidade de que as políticas de saúde mental contemplem também uma relação com outras áreas como a assistência social.

Os resultados da pesquisa podem ser conferidos neste e-book disponibilizado pela equipe que participou do projeto. Foram parceiras na execução da pesquisa: O Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ministério Público Federal, Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) e a Justiça Federal.

sábado, 24 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Saúde inicia campanha contra hanseníase em Botucatu


Saúde inicia campanha contra hanseníase em Botucatu


Teve início a Campanha Anual de Combate à Hanseníase, promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com os poderes públicos municipais. Ela segue até o dia 30 de novembro. No período, serão realizados esforços para diagnosticar novos casos e examinar pessoas que possam ter adquirido a doença por meio de contato.


Em paralelo, ações de mobilização junto à população deverão promover maior conscientização sobre a hanseníase, com o objetivo de eliminar o preconceito e estigma relacionados à doença. Materiais informativos sobre prevenção e tratamento serão distribuídos em unidades de saúde, igrejas, centros comunitários, escolas e comércio.


A Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu orienta toda a população a procurar pela Unidade de Saúde mais próxima de sua casa, de segunda à sexta-feira, entre 9 e 17 horas.

Em 2011, seis casos novos foram registrados em Botucatu: quatro em homens e dois em mulheres. Já em 2012, a quantidade registrada corresponde a cinco novos casos, sendo quatro masculinos e um feminino.

No Brasil, a meta do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, é que aja menos de um caso da doença para cada grupo de dez mil pessoas até o ano de 2015. Para tanto, o País tem mantido a queda na incidência da hanseníase dentro da população brasileira.

No período 2010-2011, o coeficiente de detecção de casos novos caiu 15%. Entre menores de 15 anos, este percentual baixou 11%. De 34.894 casos da doença registrados em 2010, o número caiu para 30.298 no ano de 2011, o que representa um coeficiente de aproximadamente 15 novos casos por 100 mil habitantes. Destes, 2.192 foram encontrados em menores de 15 anos de idade.

O SUS (Sistema Único de Saúde) tem trabalhado constantemente para alcançar as metas de redução de 26,9% do coeficiente de detecção da hanseníase em menores de 15 anos, aumento do percentual de cura em 90%, e o exame de 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos da doença.

O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce, tratamento e cura. Segundo Camila Baptista, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Botucatu, é importante mobilizar a população, pois quanto antes a enfermidade for detectada , maiores as chances de cura total.

“A maioria das pessoas acaba não dando a importância devida para essas manchas que aparecem de repente no corpo e, quando procuram a Unidade de Saúde, a doença já se encontra em um estágio avançado, sendo menores as possibilidades de cura total da área afetada”, explica.

 Sobre a Hanseníase - A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos.

É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde.

É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e em áreas da pele. São manchas que não causam coceira, mas que produzem a sensação de formigamento, ficando  dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

Tratamento - Hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses.

Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.

Serviço
Secretaria Municipal de Saúde
Rua Major Matheus, nº 7, Vila dos Lavradores
Telefone: (14) 3811-1100

 Fonte: Leia Notícias

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Arquivo de Notícias: Festival Internacional de Humor e Arte em Aids

O Ministério da Saúde abre Concurso para cartunistas, com tema sobre Aids.

Edital 01/2012 - Festival Internacional do Humor

O Ministério da Saúde, o Ministério da Cultura e a Unesco estabelecem e divulgam o Festival Internacional de Humor e Arte em Aids. 

O Concurso incentiva a produção de obras criativas visando à promoção de estilos de vida saudáveis relacionados ao HIV/AIDS a partir da discussão de três grandes eixos: Prevenção, Tratamento e Direitos Humanos. 

O acervo das obras do Concurso irá compor uma exposição itinerante, um catálogo impresso e um catálogo eletrônico. 

Faça sua inscrição até 31 de agosto: 

Acesse: www.aids.gov.br/festivalhumor para maiores informações

Premiação:
1º lugar: R$10.000,00; 
2º lugar: R$5.000,00; 
3º lugar: R$3.000,00; 
Juri Popular: R$3.000,00; 
4º ao 10º lugar: iPod Touch 32Gb

O Festival nas Redes Sociais:
Siga-nos no twitter: @FestivaldoHumor


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