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sábado, 8 de março de 2014

Um balanço da ONU sobre a igualdade de gênero

Transformado em motivo de celebração pela sociedade de consumo, o Dia Internacional das Mulheres muitas vezes acaba por reforçar estereótipos de gênero. Entretanto, muito além de servir como justificativa para aquecer as vendas de flores, maquiagem, bombons ou até utensílios domésticos, a data representa um convite à reflexão e ao balanço sobre as conquistas e obstáculos em relação aos direitos das mulheres.
Nos últimos anos, testemunhamos grandes avanços no Brasil em relação à igualdade de gênero. A Secretaria de Políticas para as Mulheres celebrou em 2013 uma década de funcionamento. A Lei Maria da Penha, de 2006, alterou o Código Penal e possibilitou que agressores de mulheres sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, além de impor penas mais rigorosas e de estabelecer medidas protetivas às vítimas. De acordo com Censo 2010, do IBGE, a presença nas faculdades brasileiras já é majoritariamente feminina, e a escolarização delas também é maior na faixa etária entre 18 a 24 anos. Já segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro cresceu mais do que a dos homens em 2012. O crescimento foi de 3,89% ante ao aumento de 1,46%. Com isso, as mulheres passaram a representar 42,47% da força de trabalho.
No entanto, ainda nos encontramos distantes de nossos objetivos de que milhões de mulheres e meninas vivam livres de discriminação e violência no Brasil. Mulheres e homens continuam escolhendo campos de estudo muito diferentes na educação técnica e superior, e as mulheres têm mais probabilidade que os homens de participar de atividades de baixa produtividade e rentabilidade. Em 2012, o Mapa da Violência, em um estudo feito em 84 países, colocou o Brasil na sétima posição em assassinatos de mulheres, com uma média de 4.365 vítimas fatais ao ano entre 2000 e 2010. As mulheres ainda estão fortemente sub-representadas na política. A divisão equilibrada das tarefas domésticas e do cuidado com os filhos ainda é algo distante da realidade da maioria dos lares brasileiros, o que dificulta consideravelmente a vida profissional das mulheres.
Assim, apesar dos avanços, muitos obstáculos devem ser levantados ao mesmo tempo – no mercado, nas instituições, no âmbito doméstico e na sociedade em geral – para transformar esta realidade desigual.
Para ter um panorama concreto, a ONU Mulheres, no Brasil e no mundo, está dedicada a um processo de avaliação dos progressos e desafios em matéria de igualdade de gênero, que vai culminar em 2015. A origem deste processo é a Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, que aconteceu em Pequim, em 1995. O resultado do encontro foi um acordo para trabalhar pelos direitos humanos das mulheres e meninas em todo o mundo. O documento, chamado “Plataforma de Ação de Pequim”, lista 12 pontos prioritários de trabalho, além de ações detalhadas para alcançar seus objetivos estratégicos. Em suma, trata-se de um roteiro para o avanço da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres nos países, reforçando e dando maior concretude aos princípios elencados na Convenção sobre os Direitos das Mulheres, a CEDAW.
Este Dia internacional das Mulheres marcará o início de um ciclo de um ano, em que a ONU Mulheres estará voltada para a análise dos resultados alcançados nas 12 áreas temáticas nas últimas duas décadas. E este processo está sendo chamado de Pequim+20.
As 12 áreas temáticas são: Mulheres e Pobreza; Educação e Capacitação de Mulheres; Mulheres e Saúde; Violência contra a Mulher; Mulheres e Conflitos Armados; Mulheres e Economia; Mulheres no Poder e na Liderança; Mecanismos Institucionais para o Avanço das Mulheres; Direitos Humanos das Mulheres; Mulheres e a Mídia; Mulheres e Meio Ambiente e Direitos das Meninas.
O processo de revisão e avaliação de Pequim ocorre em um momento único: a comunidade internacional está focada em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), além de concentrar esforços em formular uma agenda de desenvolvimento pós-2015, tendo em conta as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Interligados, estes processos proporcionam uma oportunidade singular para posicionar a igualdade de gênero, os direitos e o empoderamento das mulheres no centro da agenda global.
Neste Dia Internacional das Mulheres, sabemos que ainda temos que enfrentar alguns desafios rumo a uma sociedade mais justa e igualitária. Acreditamos que as avaliações de Pequim+20 podem nos apontar um caminho definido a seguir.
A ONU Mulheres acredita em um futuro de igualdade, caminhando junto à sociedade civil e aos governos para construir sociedades que visem à equidade de gênero e ao empoderamento das mulheres em todas as suas esferas.
 Fonte: Brasil Post

sábado, 22 de dezembro de 2012

Arquivo de notícias: Biblioteca da ENAP divulga mais de 30 publicações sobre igualdade racial para download


A Biblioteca Graciliano Ramos, da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), divulgou ontem (18/12) o Boletim Eletrônico de Bibliografias Especializadas com o tema Igualdade Racial. O informe traz 45 publicações, muitas delas disponíveis para download gratuito. Entre elas está o livro organizado pelo atual Secretário Executivo da SEPPIR, Mário Theodoro: “As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição”, então diretor de cooperação e desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

A solicitação de materiais não disponíveis em meio eletrônico deverá ser feita por meio do e-mail: biblioteca@enap.gov.br

A reprodução dos documentos bibliográficos do acervo é permitida desde que não acarrete danos aos documentos e que esteja de acordo com a Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610, de 19/02/98), para fins acadêmicos, uso próprio, sem fins lucrativos e em uma única cópia para: partes de livros e similares; artigos de periódicos.


Fonte: Seppir

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: II Encontro das Comunidades Afro-descendentes de Diamantina


Chamada da Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina:

A Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, Associação A Grande Vitória de São João da Chapada e o Comitê Pró Igualdade Racial de Diamantina tem prazer de convidá-los para a 2ª edição do Encontro das Comunidades Afro-descendentes de Diamantina que ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de novembro no distrito de Inhaí. O evento contemplará palestra com temas voltados para a importância da manutenção da cultura quilombola e os direitos do segmento, além de oficinas, mostras de cinemas, gincanas e manifestações culturais.

Aguardamos vocês!

20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra





































Fonte: Coordenadoria de Patrimônio Cultural de Diamantina


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Arquivo de notícias: 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero


8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), em parceria com Secretaria de Política das Mulheres, CNPQ e MEC, abre inscrição para o 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero para redações, artigos científicos e experiências inovadoras de escolas públicas e privadas voltadas à promoção da igualdade entre homens e mulheres. Serão distribuídos mais de R$70 mil em prêmios, além de computadores, laptops e bolsas de estudo.

Podem participar estudantes do ensino médio, graduação, mestrado e doutorado, além de graduados, especialistas e mestres. As premiações destinadas a essas categorias são computadores e equipamentos de informática (para estudante de ensino médio), bolsas de iniciação científica (para ensino médio e superior), bolsas de mestrado e doutorado, além de prêmios em dinheiro para as três modalidades de participação do ensino superior. Ao todo, as três categorias irão receber R$ 46 mil em prêmios.  

O concurso também é aberto a escolas públicas e privadas de ensino médio, que realizem projetos e ações pedagógicas para a promoção da igualdade de gênero, nas suas interseções com o enfrentamento à discriminação racial, étnica e de orientação sexual. Será premiada uma escola por unidade da federação, e cada uma delas receberá R$ 10 mil.

Até dia 17 de setembro, os interessados poderão fazer inscrições em 



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