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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Concurso de Boas Práticas pela Igualdade e Equidade de Gênero e Interculturalidade em Saúde está com inscrições abertas até 28 de fevereiro


Realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a competição busca identificar e promover as melhores iniciativas na inclusão da perspectiva de igualdade de gênero e/ou equidade étnica nos serviços de saúde na América Latina e Caribe.

Estão abertas, até o dia 28 de fevereiro, as inscrições para o VI Concurso de Boas Práticas pela Igualdade e Equidade de Gênero e Interculturalidade em Saúde, realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS). 

O concurso tem como objetivo identificar e promover as melhores iniciativas na inclusão da perspectiva de igualdade de gênero e/ou equidade étnica no contexto dos serviços de saúde na América Latina e Caribe.

As boas práticas nas categorias Gênero e Saúde e, Saúde, Gênero e Etnia serão premiadas com um certificado e 2.500 dólares para investir no fortalecimento das práticas que também serão incluídas em uma publicação em inglês e espanhol. Os representantes das propostas participam, ainda, da cerimônia de premiação na sede da OPAS/OMS em Washington, nos Estados Unidos, no dia 28 de maio, quando é celebrado o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher. 

Para mais informações:  

Site em inglês.

Fonte: Seppir

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Atuação brasileira é poderoso paradigma na cooperação sul-sul em saúde, diz representante da Opas/OMS no Brasil


Generosidade ao compartilhar experiência e papel ativo na construção de agendas são alguns dos aspectos da cooperação sul-sul do Brasil em saúde

Opas/OMS BR
“A concepção e as recentes experiências brasileiras de cooperação estruturante em saúde são um poderoso paradigma de cooperação Sul-Sul”, afirmou o representante da Opas/OMS no Brasil Joaquim Molina, durante aula ministrada no Curso de Mestrado Profissional em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, no último dia 9, na FIOCRUZ Brasília. O cubano foi um dos convidados para falar sobre o tema “A cooperação sul-sul brasileira em saúde com a América Latina”.

Segundo Molina, o conceito da cooperação sul-sul é mais maduro, pois prioriza o intercâmbio sustentável de ideias, experiências, conhecimentos científicos, operacionais e da aprendizagem, e tem como atributos o diálogo político, investimentos, intercâmbio de tecnologia, redes, promoção da equidade e da sustentabilidade. 

Ao falar especificamente sobre a cooperação internacional brasileira, Molina destacou que ela expressa solidariedade entre países, e é um fator de desenvolvimento social e tecnológico. E que, ao abandonar o modelo tradicional de transferência de conhecimento e tecnologia, passivo e unidirecional, mobiliza em cada país as capacidades e recursos endógenos – que se origina por fatores internos -, possibilitando, assim, integrar o desenvolvimento de recursos humanos com construção de capacidades para o desenvolvimento.

Molina listou aspectos da cooperação brasileira sul-sul em saúde tais como: generosidade ao compartilhar experiências, papel ativo na construção de agendas de cooperação em temas estratégicos para a saúde regional e global, liderança e participação relevante de brasileiros em foros, assembleias e conselhos de organizações internacionais, prática em espaço geográfico e cultural definido.

O representante da Opas ainda apresentou dados da AISA - Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde do Ministério da Saúde que mostram ser a América Latina o foco principal do governo brasileiro na cooperação em saúde: 50% dos recursos é direcionada para a América do Sul, 30% para a América Central e 20% para o Caribe. Em 2012, os principais temas dos projetos de cooperação foram banco de leite, vigilância sanitária, HIV/AIDS e fortalecimento dos serviços de saúde.

O caso do Haiti foi citado como exemplo exitoso da cooperação sul-sul. É um projeto tripartite firmado entre os ministérios da Saúde do Brasil, de Cuba e do Haiti que tem por objetivo fortalecer o sistema de saúde haitiano tendo por base a atenção primária e a cobertura universal em saúde. O Brasil se responsabiliza pela maior parte dos recursos financeiros (US$ 61,5 milhões é o que o governo brasileiro vai investir) enquanto as Brigadas Cubanas contribuem com sua expertise técnica e recursos humanos.  Para fortalecer a rede pública, estão em construção três hospitais, dois laboratórios de saúde pública, e o Instituto Haitiano de Reabilitação. Até o final de 2013, estarão treinados mil agentes comunitários de saúde, 500 trabalhadores em saúde ambiental e 500 auxiliares de enfermagem. Está em operação ainda uma força tarefa para apoiar e fortalecer o programa de imunização.

Projetos de cooperação, a cargo da Fiocruz, foram citados como exitosos.  Um deles resultou na implantação de um complexo industrial em Moçambique, na África, que vai produzir 21 tipos de medicamentos para HIV/AIDS, e em dois anos poderá atender toda África ao sul do deserto de Saara. Outro exemplo é o da plataforma ePORTUGUESE, que promove o desenvolvimento da Biblioteca Virtual em Saúde, apoia  a disseminação da versão portuguesa dos Baús Azuis da OMS em áreas rurais e distantes, capacitação e desenvolvimento de trabalhadores de saúde e  promove e facilita a interação entre instituições, por meio de formação de redes.  

Publicado em 13 de novembro de 2012

 Fonte: Portal Fiocruz

sábado, 1 de dezembro de 2012

Arquivo de notícias: Jovens latino-americanos participam de seminário sobre saúde


CONTROLE SOCIAL
Jovens latino-americanos participam de seminário sobre Saúde

O evento foi idealizado pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS e reúne cerca de 250 jovens 


Foram cerca de 1.800 quilômetros percorridos da pequena Valença até Brasília. Do munícipio baiano, saiu um jovem de 20 anos de idade, que há quatro está engajado em movimentos sociais que lutam por um Sistema Único de Saúde (SUS) melhor. Para debater essas melhorias, em especial para juventude, Erickson Santana e outros 250 jovens do Brasil e de países da América Latina estão reunidos no Seminário Latino-Americano sobre Juventude, Saúde Pública e Participação Social. 

O evento, que aconteceu da quarta-feira deste mês (21) até sexta (23) no Hotel Nacional, em Brasília, é promovido pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (Doges). O seminário tem por objetivo estimular propostas que promovam a participação da juventude nas políticas públicas de saúde nos países na América Latina. 

Além disso, durante a atividade, serão compartilhadas experiências exitosas de canais de participação, escuta e satisfação dos cidadãos, para fortalecimento do controle social e monitoramento das políticas públicas de saúde. “Entendemos que a participação dos jovens latino-americanos, para além dos brasileiros, contribui para esse sentido de universalismo”, destacou o diretor do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, Luís Carlos Bolzan. 

Segundo ele, a discussão que pretende ser travada envolve políticas públicas de saúde com caráter universal. “Não queremos discutir Saúde só no Brasil, queremos debate-la no nosso território latino-americano. Pretendemos avançar na discussão sobre o papel que tem uma política de saúde universal, tanto no Brasil, que já existe o SUS, como em outros países onde não existe essa política universal”, explicou o diretor. 

A ideia é que, das discussões, seja produzido um documento final pelos participantes. Esse documento final será entregue ao Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Secretaria Nacional de Juventude, Conselho Nacional da Juventude e Conselho Nacional da Saúde. “Este é um documento para que seja utilizado nas discussões futuras dessas instâncias”, reiterou Luís Carlos Bolzan. 

PARTICIPAÇÃO - O baiano Erickson Santana bem sabe a importância de se engajar em discussões para melhorias da sociedade. Usuário do SUS, desde os 16 anos ele participa de movimentos. Inicialmente, ele atuou no Programa de Desenvolvimento de Área de Valença. Há dois anos, o jovem se integrou à fundação do Monitoramento Jovem de Políticas Públicas [MJPOP] na sua cidade. 

“Há pouco tempo, numa das reuniões comunitárias que este grupo promove, dois representantes que eram vereadores de Valença ouviram nossas propostas. Levamos ao encontro fotos e depoimentos de profissionais sobre a situação de uma determinada unidade de saúde. Depois de algum tempo, a reforma foi feita e nós ficamos muito felizes com essa conquista”, lembra o rapaz. 

Para Erickson, este tipo de encontro deveria acontecer em diversas áreas. “Minha vontade é que não termine por aqui, que tenham mais mobilizações de jovens e de gestores. Nosso país precisa da ação jovem não só na Saúde, mas na Educação, na Moradia, na Segurança”, completa. 

O chefe de Gabinete da SGEP, Vadyson Viana, esteve no evento representando o secretário Luiz Odorico Monteiro. Ele destacou que hoje não se pode pensar em formular políticas públicas de Saúde sem a participação social. “Lembremos da 14ª Conferência Nacional de Saúde. Nela, elegemos como prioridade o fortalecimento da participação popular. Não há como discutir saúde pública no Brasil, sem pensar na participação dos conselhos municipais, regionais e estaduais de saúde, nas comissões bipartite e tripartite”, reforçou. 

Estiveram presentes à solenidade de abertura o conselheiro nacional de Saúde, Ubiratan Cassano; o conselheiro nacional de Juventude, Fransérgio Goulart; o gerente de Ciclo de Vida e Saúde Familiar da OPAS, Rodolfo Gomez; o secretário especial de Saúde Indígena, Antonio Alves; a secretária adjunta Nacional de Juventude e presidente do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães; e o diretor do Departamento de Atenção Básica, Heider Pinto.


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