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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Consulta - Marco de Referência da Educação Popular para as Políticas Públicas

O Marco de Referência de Educação Popular para as Políticas Públicas está aberto para contribuições em seu texto, até o dia 16 de janeiro de 2014. Participe e mobilize os agentes sociais para participarem também. Esta consulta faz parte do processo de participação da Política Nacional de Educação Popular, que tem a trilha completa explicitada abaixo.

Participe!

Esta é a trilha de participação da Política Nacional de Educação Popular. Neste espaço será possível participar da construção coletiva desta proposta de política pública, voltada para o fortalecimento de práticas de educação emancipatórias.

A proposta é uma iniciativa da Secretaria Geral da Presidência da República a partir do Departamento de Educação Popular e Mobilização Cidadã, que objetiva complementar o debate sobre a participação social na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas e fortalecer práticas educacionais emancipatórias.


A trilha terá 3 passos de participação.
O primeiro passo é de contribuição com o texto do Marco de Referência da Educação Popular para as Políticas Públicas.
O segundo passo é um forum de debate sobre educação popular como política pública, em que cada pessoa interessada pode dar sua contribuição.
O terceiro passo é da consulta pública da Política Nacional de Educação Popular que será aberto em breve.
Veja como funciona cada passo abaixo.

Passos:
Passo 1
1 de 16 de Dezembro de 2013 até 16 de Janeiro de 2014 Participe!
MARCO DE REFERÊNCIA DA EDUCAÇÃO POPULAR PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

As contribuições e comentários devem ser feitos nos balões ao final de cada capítulo.
 Alguns capítulos de caráter extra-textual não tem balões para comentários, o que não impede que comentários sejam feitos ao final do texto sobre o conjunto do texto.
 Complementarmente ao debate a ser levantado a partir dos comentários há um forum de debates no passo 2 desta trilha de participação.
 Todo comentário é muito bem vindo. 

Ferramenta: MARCO DE REFERÊNCIA DA EDUCAÇÃO POPULAR PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Passo 2
2 de 14 de Janeiro até 4 de Junho de 2014 Participe!
Forum de Debate - Educação Popular como Política Pública

Este é o espaço criado para debate livre e democrático sobre as possibilidades e os limites da educação popular como política pública.
 Os debates se organizam em tópicos que podem ser criados por qualquer participante.

Ferramenta: Educação Popular como Política Pública

Passo 3
3 de 27 de Fevereiro até 14 de Junho de 2014 Em breve
Consulta - Política Nacional de Educação Popular
Consulta pública da Política Nacional de Educação Popular.

Com informações do Portal Participa BR

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Conheça a Recid - Rede de Educação Cidadã

Breve história da RECID

 

A RECID nasceu como articulação entre movimentos sociais e governo, no ano de 2003. Em 2002, o presidente da República eleito, Luis Inácio Lula da Silva, apresentou como bandeira de seu governo o Programa Fome Zero e convidou, entre outros, o teólogo, escritor e assessor de movimentos sociais populares, Frei Betto, para integrar sua equipe.

Frei Betto apresentou o projeto de mobilização social, com o propósito de introduzir no Programa Fome Zero o trabalho de base, capaz de organizar as famílias que integrariam o programa. A RECID inicialmente chamou-se Talher.

No âmbito do governo federal, para a realização desse projeto, foi criado o Gabinete de Mobilização Social, ligado à Presidência da República. Frei Betto buscou o diálogo com vários setores populares motivados naquele momento para a luta contra a fome, apresentando a necessidade de se resgatar a educação popular para se chegar aos mais pobres em vista de sua emancipação e organização para a transformação estrutural do país, por meio da reivindicação dos direitos.

A estrutura inicial do setor liderado por Frei Betto era pequena comparada à missão que se colocava. Apenas sete pessoas, com experiência como educadoras populares, respondiam por essa articulação inicial: Eliane Martins, Flávio Lyra, Ivo Poletto, Marlene Moura, Ranulfo Peloso, Rogério Augusto Silva Pinto e Selvino Heck. Essa equipe começa a articular setores sociais de base popular no semiárido brasileiro, inicialmente. A intenção era construir uma Rede de Talheres nos estados e municípios, prioritariamente onde estava sendo implantado o Programa Fome Zero.

Essa ação recebeu o nome de Projeto de Educação Cidadã e de Mobilização Social. Um trabalho a ser realizado com pessoas, movimentos e entidades que atuassem com a educação popular e aceitassem participar como parceiras nas iniciativas do programa Fome Zero. A estratégia metodológica era de multiplicar a articulação de educadores populares em todos os estados para, com sua ação, provocar a organização de equipes de educadores em todos os municípios do país.

Buscou-se elaborar, coletivamente, uma estratégia de trabalho e um plano de ação para responder ao desafio colocado pela proposta de educação cidadã e mobilização social. Como parte importante dessa articulação, foram realizados: um encontro regional, com participação de representantes de nove estados, em junho de 2003, em Fortaleza; e dois Encontros Nacionais, o primeiro em outubro, em Belo Horizonte, e o segundo em novembro de 2003. Entre as propostas iniciais para esse trabalho, destacam-se a valorização das ações já desenvolvidas pelos movimentos sociais populares, a estratégia metodológica da educação popular e a proposta de formação multiplicadora e mobilização social, articulada pelos movimentos populares. O trabalho contava com as parcerias dos movimentos sociais populares, com seus educadores e educadoras, alguns contratados por esses movimentos, outros, atuando de forma voluntária.

Em outubro de 2004, é liberado um recurso financeiro que possibilitou a contratação de 80 educadores e educadoras para atuarem na Rede de Educação Cidadã – Talher, nos estados e distrito federal. Para isso, foi feito um convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Talher Nacional e o Instituto Paulo Freire (IPF). No final desse ano, Frei Betto deixou o governo, por discordar do rumo que o Programa Fome Zero tomou, ao não continuar tendo como foco as mudanças estruturais, principalmente a Reforma Agrária. Assumiu seu lugar Selvino Heck.

De 2005 a 2006, houve a definição de três linhas de ação da RECID: (1) sua consolidação e gestão, (2) a democratização do acesso e controle social das políticas estruturantes de superação da miséria e da fome e (3) a formação de educadores e educadoras populares e agentes multiplicadores. Em 2005, elaborou-se o Programa de Formação de Educadores/as Populares e Nucleação de Família.

Outras ações importantes, desenvolvidas nesse período, foram: a realização de cursos sobre economia solidária em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES); cursos sobre comunicação popular, em especial rádio comunitária; a realização do programa Ponto a Ponto em parceria com a TV Banco do Brasil; participação dos educadores e educadoras nos Conselhos Nacional e Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas), assim como no Grupo de Trabalho Fome Zero do governo federal. Novos movimentos se incorporam à RECID, como grupos ligados ao movimento Hip Hop, que passam a realizar suas oficinas culturais e de formação política, principalmente com jovens, junto à Rede. Este ciclo, de 2005 a 2006, encerra-se com a produção dos instrumentos da sistematização das experiências da RECID: um vídeo e um livro, intitulados “Vamos lá fazer o que será”.

De 2007 a 2009, a história da RECID é marcada, principalmente, pela elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e do Projeto Popular para o Brasil (PPB), que animaram o processo dos planos de formação. Marca também essa fase a criação da Comissão Nacional (CN), que reúne representantes das regiões brasileiras e a equipe do Talher Nacional.

Como objetivo maior, o Plano Nacional de Formação (2009) apontou o desenvolvimento de processos de formação, continuados e integrados, de educação popular, referenciados em seu Projeto Político Pedagógico, para contribuir com a construção do Projeto Popular para o Brasil. Para a concretização do Plano de Formação, duas grandes atividades nacionais são previstas para serem realizadas duas vezes ao ano, cada uma: o encontro nacional e as Cirandas de Formação.

A partir da eleição da presidenta Dilma Rousself, em 2010, com as mudanças no interno do governo federal em 2011, também houve mudanças significativas no Talher Nacional. Outra modificação foi a da instituição gestora nacional, que passa a ser o CAMP (Centro de Assessoria Multiprofissional), organização sediada no Rio Grande do Sul e com educadores e educadoras já presentes na RECID, desde sua criação.

(Fonte: Documentos da RECID e do Talher Nacional)

Fonte: RECID MG

sábado, 7 de dezembro de 2013

Publicada Resolução n.9 - Política Nacional de Educação Popular em Saúde


 CI n. 339 - Publicada a RESOLUÇÃO n. 9 que estabelece estratégias e ações que orientam o Plano Operativo para implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEP-SUS)

RESOLUÇÃO Nº 9, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2013

A COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14-A da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e o inciso I do art. 32 do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, e

considerando o disposto no art. 7º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, Lei Orgânica da Saúde, que dispõe sobre os princípios a serem obedecidos na execução de ações e serviços públicos de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente a universalidade, a integralidade e a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

considerando o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa;

considerando a Portaria nº 2.761/GM/MS, de 19 de novembro de 2013, que institui a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do SUS (PNEP-SUS);

considerando a Portaria nº 3.027/GM/MS, de 26 de novembro de 2007, que aprova a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (PARTICIPASUS);

considerando a Portaria nº 1.256/GM/MS, de 17 de junho de 2009, que institui o Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde (CNEPS);

considerando os princípios do SUS, especificamente, a equidade, integralidade, transversalidade e as práticas educativas em saúde;

considerando o histórico das práticas, reflexões e saberes da Educação Popular em Saúde, apresentando-a como um caminho capaz de contribuir com experiências, metodologias, tecnologias e conhecimentos para a constituição de novos sentidos e práticas no âmbito do SUS, potencializando não só a educação em saúde, mas sobretudo o delineamento de princípios éticos orientadores de novas posturas no cuidado, na gestão, na formação, na participação popular e no controle social em saúde; e

considerando a deliberação ocorrida na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) no dia 28 de maio de 2013, resolve:

Art. 1º - Esta Resolução estabelece estratégias e ações que orientam o Plano Operativo para implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEP-SUS).

Art. 2º - Para os fins do disposto nesta Resolução, considerase:

I - Mapa da Saúde: descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema; e

II - Região de Saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

Art. 3º - As estratégias operacionais, ações e metas contidas nesta Resolução baseiam-se nas prioridades e objetivos estratégicos apontados pelo Ministério da Saúde, no Plano Nacional de Saúde, e estão em consonância com os macrodesafios e metas do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, em especial no que diz respeito a:

I - Objetivo 071: garantir acesso da população a serviços de qualidade, como equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimorando as políticas de atenção básica a atenção especializada;

II - Objetivo 0714: reduzir os riscos e agravos à saúde da população, por meio de ações de promoção e vigilância da saúde;

III - Objetivo 0721: contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações do trabalho dos profissionais de saúde;

IV - Objetivo 0724: implementar novo modelo de gestão e instrumentos de relação interfederativa com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e financiamento estável;

V - Objetivo 0780: promover a cidadania e a diversidade das expressões culturais e o acesso ao conhecimento e aos meios de expressão e fruição cultural;

VI - Objetivo 0579: fortalecer a governança e ampliar a capacidade institucional da administração pública, visando a melhor organização e funcionamento do Estado, quanto à iniciativas de fomentar as inovações de gestão no âmbito da administração pública federal; e

VII - Objetivo 0609: ampliar o diálogo, a transparência e a participação social, no âmbito da Administração Pública, de forma a promover maior interação entre Estado e Sociedade.

Art. 4º - O Plano Operativo da PNEP-SUS será estruturado com a observância dos 4 (quatro) eixos estratégicos definidos na Portaria nº 2.761/GM/MS, de 19 de novembro de 2013, a partir das seguintes ações impulsionadoras da Educação Popular em Saúde no SUS:

I - Eixo 1: Participação, Controle Social e Gestão Participativa, que abrange:

a) apoiar a implementação e fortalecimento de espaços de participação na saúde, com formas de organização e gestão orientadas pela educação popular em saúde;

b) implementar instâncias (área técnica, comitê, GTs e outros) de Educação Popular em Saúde nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, de forma articulada às políticas de promoção da equidade, conforme Portaria nº 2.979/GM/MS, de 15 de dezembro 2011, que estimula a implementação de Comitês de Educação Popular em Saúde e Comitês de Promoção da Equidade;

c) fortalecer a articulação da Educação Popular em Saúde com a Promoção da Equidade em Saúde;

d) fomentar a inserção das ações do PNEPS-SUS nos Planos Municipais de Saúde e Contratos Organizativos da Ação Pública em Saúde (COAP); e e) estimular ações e processos de educação popular em defesa do SUS, da promoção da equidade e do direito à saúde;

II - Eixo 2: Formação, Comunicação e Produção de Conhecimento, que abrange:

a) desenvolver processos de formação, pesquisa, extensão na perspectiva da Educação Popular em Saúde, contemplando processos dialógicos e diversas linguagens e sujeitos;

b) promover a Educação Popular em Saúde junto aos serviços de saúde;

c) contribuir com a produção de conhecimento em Educação Popular em Saúde; e

d) contribuir com a implementação de um plano de comunicação da PNEPS-SUS;

III - Eixo 3: Cuidado em Saúde, que abrange:

a) articular as Práticas Populares e Tradicionais de Cuidado, bem como seus espaços, com a Rede de serviços de Saúde do SUS; e

b) promover a articulação intra e intersetorial nos diversos níveis de gestão visando a valorização e o reconhecimento das práticas populares de cuidado;

IV - Eixo 4: Intersetorialidade, que abrange:

a) promover o diálogo intersetorial no território;

b) estimular o debate intersetorial junto aos conselhos e espaços instituídos de controle social, (nacional, estaduais e municipais) das políticas públicas; e

c) fomentar e fortalecer redes que articulem experiências, práticas e saberes com ênfase na Educação Popular em Saúde.

Art. 5º - Compete ao Ministério da Saúde articular-se com os demais órgãos e entidades governamentais para elaboração de instrumentos com orientações específicas que se fizerem necessárias à implementação do Plano Operativo de que trata esta Resolução.

Art. 6º - Compete às Secretarias Estaduais de Saúde:

I - definir estratégias e plano de ação para implementação do Plano Operativo da PNEP-SUS no âmbito estadual e conduzir a pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB); e

II - promover a inclusão do Plano Operativo da PNEP-SUS no Plano Estadual de Saúde e no respectivo Plano Plurianual (PPA).

Art. 7º - Compete às Secretarias Municipais de Saúde:

I - definir estratégias e plano de ação para implementação do Plano Operativo da PNEP-SUS no âmbito municipal; e

II - promover a inclusão do Plano Operativo da PNEP-SUS no Plano Municipal de Saúde e no PPA setorial, em consonância com as realidades, demandas e necessidades locais.

Art. 8º - À Secretaria de Saúde do Distrito Federal compete as mesmas atribuições reservadas às Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais de Saúde.

Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA - Ministro de Estado da Saúde
WILSON DUARTE ALECRIM - Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde
ANTÔNIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI - Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Fonte: CONASS
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

I Seminário do Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo - 23 e 24 de novembro

 O Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo organiza o I Seminário Estadual. Após o testemunho das mobilizações de junho, vê-se que é mais do que necessário fortalecer as lutas da saúde e articular ações conjuntas dos movimentos sociais a fim de avançar na organização dos trabalhadores e nas conquistas populares.
 
O Seminário acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro de 2013, com espaços para discutir análise de conjuntura, questões relativas à saúde e direitos humanos, terceirização da saúde, saúde do trabalhador e financiamento do SUS. Além disto, esperamos que seja um espaço privilegiado onde os diferentes movimentos e grupos políticos possam falar de suas experiências de luta.

CRONOGRAMA
Sábado (23/11)
8:00 – 9:00 Café da manhã coletivo
9:00 – 12:00 – Análise de conjuntura: saúde e as políticas públicas
14:00 – 16:30 – Saúde e direitos humanos
17:00 – 19:30 – Roda com relatos das lutas e organização dos movimentos
20:00 - Atividade Cultural
Domingo (24/11)
9:00 – 12:00 – Terceirização e saúde do trabalhador
13:30 – 17:00 – Plenária para discutir comunicação e plano de lutas

LOCAL
 
Veja o evento no facebook
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: 1º Encontro de Educação Popular, Intergeracional, Patrimonial e Ambiental / Paraíba

1º Encontro de Educação Popular, Intergeracional, Patrimonial e Ambiental acontece de 10 a 12/12 23 nov 2012 

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), realiza, de 10 a 12 de dezembro, no Auditório do Departamento de Psicologia, em Bodocongó, o 1º Encontro Regional de Educação Popular, Intergeracional, Patrimonial e Ambiental: Reflexões Transdisciplinares, que vai reunir docentes e alunos pesquisadores do meio acadêmico-científico, bem como protagonistas das diferentes idades etárias (crianças, jovens, adultos e idosos), para socializarem experiências de pesquisa e extensão.

Além disso, contadores de histórias de vida relacionadas aos campos dos saberes da Educação Popular, Intergeracional e Patrimonial participarão das atividades do encontro, em uma perspectiva transdisciplinar, que busca fortalecer a interlocução entre Universidade-Escola-Comunidade quanto ao fomento de pesquisas nestas áreas do conhecimento, disseminar ações extensionistas realizadas por meio de práticas sócio educativas e culturais na escola e na comunidade, com diversos segmentos da sociedade, além de refletir sobre a formação docente (inicial e serviço) no espaço escolar.

Durante os três dias do evento serão realizados grupos temáticos e mesas redondas sobre “Memórias indígenas e quilombolas na Paraíba”, “Práticas educaticas e memórias”, “Educação Popular, Cultura e Cidadania”, “Educação Popular em Saúde”, “Memória e Educação Ambiental”, “Educação Patrimonial na escola e em outros espaços formativos”, “Educação Intergeracional no espaço escolar e extra escolar”, “A Educação Popular em Saúde: trajetórias e desafios” e “Narrando experiências de idosos e resignificando aprendizagens”.

Os interessados em inscrever trabalhos podem enviar seus resumos até o dia 30 de novembro, para o email 1ereipa@gmail.com. As inscrições de ouvintes estão sendo feitas até o dia 10 de dezembro. 

Outras informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://ereipa.wix.com/ereipa ou pelo telefone (83) 2101-1560.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Seminário fortalece articulação de Educação Popular e Saúde em estados e municípios


Seminário fortalece articulação de Educação Popular 
e Saúde em estados e municípios

 Cerca de 200 pessoas estiveram reunidas durante três dias para discutir, principalmente, o fortalecimento da Articulação Nacional de Educação Popular e Saúde (ANEPS) em estados e municípios. O 3º Seminário da Articulação, que aconteceu de 5 a 7 de novembro no Brasília Imperial Hotel, contou com o apoio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde.

“Este foi um momento de discussão sobre o fortalecimento da ANEPS, tanto local como nacional, das parcerias que temos hoje e como ampliá-las”, relatou Simone Leite, representante do coletivo em Sergipe e participante do Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde.

Estiveram presentes lideranças de 25 estados que também trataram da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em agosto deste ano. “Também discutimos qual o papel da Articulação na implementação desta política de forma descentralizada nos estados. A política de Educação Popular é transversal e, por isso, precisa ser amplamente discutida”, reforçou Simone.

Vanderléia Daron, da ANEPS do Rio Grande do Sul, também destacou a importância do seminário. “As pessoas saem com clareza de que o importante é fortalecer esta articulação de movimentos e de práticas de educação popular em saúde em cada um dos estados. Todos retornam, também, com a certeza de que a implementação da Política é uma das questões estratégicas a ser buscada”, pontuou.

Aneps – A Articulação Nacional de Educação Popular e Saúde foi criada em 2003 para articular e apoiar os movimentos e práticas de educação popular e saúde, construindo referências para a formulação de políticas públicas.

“Temos articulado movimentos nacionais, estaduais e municipais. Também articulamos práticas, sejam populares ou tradicionais de cuidado, valorizando o profissional de saúde que em sua unidade de trabalho tenta atuar na perspectiva da educação popular”, explicou a representante da Articulação no Ceará, Vera Dantas.

Segundo Vera, outra questão importante no seminário foi a definição de que a ANEPS continua como coletivo de articulação de movimentos. “A Política se institucionaliza, mas nós não estamos nos institucionalizando. Somos uma articulação de movimento e vamos continuar assim”, frisou.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: ESP-MG implanta Oficina de Educação Popular em Saúde Mental

ESP-MG implanta Oficina de Educação Popular em Saúde Mental

Começa no dia 27 a Oficina de Educação Popular em Saúde Mental para Populações Assentadas e Acampadas em Projetos de Reforma Agrária de Minas Gerais, primeira experiência de educação popular em saúde mental da Escola de Saúde Pública do Estado (ESP-MG). Serão duas turmas direcionadas a lideranças de saúde de assentamentos e acampamentos e a trabalhadores de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS-MG), totalizando um público estimado de 140 pessoas.

O objetivo principal da Oficina é contribuir para o desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e cuidados em saúde mental para populações assentadas e acampadas em projetos de reforma agrária em Minas Gerais (Regiões Norte, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce, Triângulo Mineiro, Região Oeste, Sul, Zona da Mata e Metropolitana). A ação pretende também identificar as práticas de cuidado em saúde mental já adotadas pelas lideranças de saúde, viabilizar a troca e compartilhamento dessas práticas, promover uma aproximação entre os trabalhadores rurais e os profissionais de saúde, construir linhas de cuidado em saúde mental, envolvendo as práticas já utilizadas pelas lideranças de saúde e os serviços/ações do SUS. "A Oficina propõe a promoção do conhecimento, de vivências e reflexões sobre saúde mental e uso abusivo de álcool nos assentamentos e acampamentos, seus determinantes e impactos, bem com sobre as possibilidades de intervenção ", explica Ana Regina Machado, coordenadora do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde da ESP MG.

Metodologia A Oficina será desenvolvida com a utilização de uma metodologia dialógica, que favoreça o conhecimento crítico da realidade, a valorização dos saberes locais, a relação entre teoria e prática, e a articulação dos diversos atores sociais envolvidos na produção de cuidados em saúde mental. Serão utilizadas exposições dialogadas, rodas de conversa, oficinas práticas, dramatizações, visitas para intercâmbio de experiências e vivências com práticas e grupos.

A construção da proposta da Oficina No ano de 2011, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) apresentou algumas reivindicações junto ao Governo de Minas e à Secretaria de Estado de Saúde, entre elas o desenvolvimento de uma ação em saúde mental que pudesse contribuir para a abordagem de alguns problemas observados nos assentamentos e acampamentos, como o uso abusivo de bebidas alcoólicas, as dificuldades para abordagens das situações de crise em saúde mental e a violência. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio da Superintendência de Redes de Atenção à Saúde, respondeu a esta reivindicação com a criação de um grupo de trabalho, que elaborou o projeto da Oficina.

Fonte: CRM-MG

Arquivo de notícias: Seminário de Promoção da Saúde e Educação Popular em Alagoas


Sesau/AL realiza seminário de promoção da saúde e educação popular

A Educação Popular e Diversidade de Sujeitos serão temas do Seminário de Promoção de Equidade em Saúde, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), através da Diretoria da Promoção da Saúde. O evento, que irá acontecer de 26 a 28 deste mês, no Recanto Coração de Jesus, em Maceió, é destinado a representantes de diversos segmentos sociais, como ciganos, quilombolas e militantes dos Movimentos Sem Terra e GLBT.

O primeiro dia do evento será aberto às 18 horas, com a presença de técnicos da Sesau. Em seguida serão exibidas apresentações culturais. Já no dia 27, antes do início das palestras, os participantes assistirão a uma apresentação cultural com a Banda Afro, formada por crianças da Associação do bairro Chã de Bebedouro.

Ainda haverá a Roda Brasil Quilombola, onde estará em pauta a questão da política de saúde para população negra. Encerrando os debates da manhã, haverá discussão sobre a política da diversidade. À tarde, será realizada mais uma roda de conversa, abordando políticas de promoção da equidade e desafios para sua implementação.

No último dia do evento, os participantes serão acolhidos com vivência de danças circulares. Após esse momento, eles darão início as últimas discussões do seminário, onde a primeira roda de debates terá como tema os caminhos das Escolas Promotoras de Saúde (EPS) em Alagoas.

Às 11 horas serão discutidas as práticas de saúde integrativas e populares no Sistema Único de Saúde (SUS). Em seguida será exibido o filme “Zefa da Guia” e, durante a tarde, será promovida uma roda de avaliação e encaminhamentos. Nos dias 27 e 28, os participantes poderão ter acesso ao espaço de cuidados, onde haverá reiki, massagem, auriculoterapia e reflexologia.

“Esse é um seminário que tem como objetivo implementar a articulação entre sujeitos, movimentos sociais e gestores públicos, criando condições através justiça social, de fortalecer as políticas de saúde, reduzindo as iniqüidades nos diferentes contextos e contribuir com a implementação de políticas públicas da diversidade”, destacou a gerente de Promoção dos Movimentos Sociais, Diversidade Sexual e Educação Popular em Saúde, Margareth Magalhães.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Seminário - Educação Popular: Saberes e Empoderamento das Classes Populares


Seminário - Educação Popular: Saberes e Empoderamento das Classes Populares 

1º de dezembro. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento - Ibrades e o CCB promovem o Seminário “Educação Popular: Saberes e Empoderamento das Classes Populares”.

O seminário tem como objetivo discutir a importância da construção de redes como instrumento de empoderamento dos movimentos populares. A programação inclui oficinas temáticas e debates. Além disso, promoverá o espaço para a partilha de experiências e de saberes.

O seminário será também um momento de reencontro dos alunos que participaram do “Curso de Formação de Educadores Populares”, curso que o Ibrades promove anualmente, desde 2002.


Veja a programação das oficinas:



Mais informações:
(61) 3426 0400 / 34260413 ou pelo e-mail ibrades@ccbnet.org.br

Programação:
8h — Início com o café da manhã
8h30 — Mística de acolhida
9h — Composição da mesa "A importância da construção de redes para o empoderamento entre os movimentos populares"
12h30 — Almoço
14h—Oficinas Tecendo Saberes experimentando sabores
16h15 — Lanche
16h30 — Síntese das Oficinas
17h30 — Abordagem final "A importância da manutenção e continuidade da articulação em redes"
19h — Apresentação Cultural "Espaço Imaginário — TEATRO DE BONECOS"


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