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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Conselho Municipal de LGBT toma posse em São João del Rei

Cidade é a primeira de Minas Gerais a receber um conselho como esse.
Evento também celebra o Dia Mundial do Orgulho Gay.




O Conselho Municipal dos Direitos Humanos de São João del rei realiza nesta sexta-feira (27) uma cerimônia que marca a posse do primeiro Conselho Municipal dos Direitos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) do estado de Minas Gerais. O evento também celebra o Dia Mundial do Orgulho Gay, comemorado no sábado (28).

De acordo com o diretor Conselho Municipal dos Direitos Humanos da cidade e um dos fundadores do novo conselho, Carlos Bem, a posse dos conselheiros tem o objetivo de combater a homofobia, o preconceito e a exclusão social, acompanhar a implementação de políticas públicas e colaborar na defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. "São João del Rei é uma referência nacional no combate à homofobia, por isso temos que focar numa defesa jurídica. Agora com o conselho vamos ter ações articuladas com o governo para ter políticas concretas. É um grande ganho não só para a cidade, mas também para todo o estado", informou Carlos Bem.
Além da posse dos conselheiros, o evento será animado com shows de Drag Queens artistas do município. A cerimônia, que será aberta a todo o público, acontece a partir das 20h, no Salão Nobre da Prefeitura.
Fonte: G1 Zona da Mata

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Direitos autorais: UE quer fortalecer a diversidade cultural


João Gilberto, Baden Powell e o símbolo da Comissão Europeia














As regras de direitos autorais da União Europeia (UE) devem passar por algumas transformações este ano. Uma consulta pública foi aberta pela Comissão Europeia no final 2013 com o objetivo de coletar informações de consumidores, distribuidores, autores, gravadoras e etc, sobre como legislar levando em consideração a territorialidade do mercado único europeu.

Como cada país tem suas Leis, dentro da própria UE é polêmica a questão dos direitos do autor e a revisão da Lei tem como objetivo uniformizar a maneira como os direitos do autor são considerados em todos os países que integram a UE, a fim de fortalecer o mercado comum. Michel Barnier, comissário do mercado interno de serviços da UE, deixa clara a intenção da proposta revisora: "Minha visão sobre os direitos autorais é de que sejam uma ferramenta moderna e eficiente que apoie a ciração e a inovação, permita acesso a conteúdo de qualidade, desconsiderando fronteiras, encoraje investimento e fortaleça a diversidade cultural. Nossa lei de direitos autorais precisa se manter atualizada".

Mas o que Michel Barnier chama de diversidade cultural tem causado alguns problemas por aqui. De acordo com a Lei de direitos autorais brasileira, um fonograma se torna de domínio público após 70 anos desde a data de sua gravação, ou seja, fica livre de pagamento de direitos ao autor ou a seus detentores legais. Na Europa, esse prazo é 20 anos menor: em 50 anos as músicas são liberadas dos direitos. O prazo não é algo que a revisão pretende mudar.

Com base nessa diferença de validade de direitos, o selo Él Records, pertencente à gravadora inglesa Cherry Red, lançou no ano passado algumas gravações clássicas, raras ou fora de catálogo, da MPB: álbuns de Baden Powell, Tom Jobim e Vinicius, entre outros estão entre os lançamentos. O responsável pelo selo, Mike Alway, em entrevista ao jornal O Globo, se disse dentro da Lei: "Tudo o que lançamos de João, por exemplo, já está em domínio público".

De fato, ele está: dentro da Lei da União Europeia. Mas se as músicas são de artistas brasileiros, não é a Lei brasileira que deve ser seguida? Segundo as leis da União Europeia, é o país quem decide quando uma obra se torna de domínio público, independente do lugar em que esta obra foi gravada e lançada originalmente.

Para piorar a história - ou melhorar, para os fãs que buscam esses títulos e não os encontram por aqui -, alguns dos álbuns lançados como "Chega de saudade" (1958), "O amor o sorriso e a flor" (1960) e "João Gilberto" (1961), os três de João Gilberto, estão em meio a uma disputa judicial aqui no Brasil para ganhar relançamento - os originais dos discos estão aqui no Brasil. O artista proibiu a gravadora EMI de relançá-los.

A consulta sobre a revisão da Lei de direitos autorais na UE fica aberta até o próximo dia 05 de fevereiro neste endereço e, obviamente, somente residentes dos países que fazem parte da UE podem participar.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mapa da Mídia nas Comunidades Tradicionais e Rurais

Não e fácil fazer rádio comunitária ou livre no Brasil. As emissoras que optaram por pedir e conseguiram ter uma outorga sofrem com as restrições que impõe a Lei 9612 em termos de potência de sinal e de financiamento. As rádios que têm ou querem um reconhecimento legal sofrem com a perseguição por parte das agências reguladoras e da Polícia Federal.
 
Fora das cidades os problemas se multiplicam, porque é ainda mais difícil e caro organizar equipamentos, formação e recursos. A estatística do Ministério das Comunicações reflete essa situação. Apenas uma rádio outorgada aparece sediada em Terra Indígena, duas em assentamentos rurais, 32 com sede em zonas rurais e nenhuma em comunidades quilombolas. Porém, isso não significa que não haja rádios no ar onde se realiza o direito a comunicação diariamente. Existem várias experiências, apropriações e experimentações.
 
A AMARC Brasil tomou conhecimento disso durante o seminário “Rádio Comunitária para todos os povos” onde foi iniciado um mapeamento colaborativo da mídia comunitária nas comunidades tradicionais e rurais. Foi uma dinâmica muito interessante e rica porque decidimos continuar esse esforço online sem perder a ampla participação que o mapa teve no seu início.
 
Graças ao software livre Mapas de Vista agora existe uma primeira visualização exploratória das diversas iniciativas. O mapa permite filtrar as mais de 40 mídias por categorias. São documentadas rádios e TVs comunitárias ou livres, produtoras comunitárias e centros de mídia audiovisual. Todos os posts no mapa contêm uma breve descrição, uma foto e um link para saber mais sobre um certo projeto.
 
Sem dúvida, trata-se de uma mapa forçosamente incompleto. Mas é um primeiro passo para fazer visível e audível muitas mídias comunitárias ainda pouco conhecidas. É o melhor é, tod@s vocês podem participar para completar esse mapa. Deixem os seus comentários ou contatem a AMARC Brasil para registrar-se como colaborador@.
Boa navegação,
AMARC Brasil
 
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Manual do Parto Humanizado

O blog Amigas do Parto disponibiliza um Manual do Parto Humanizado, com indicações, dicas e comentários sobre a preparação do parto e a prática em si. Confira mais, veja o Manual completo no endereço:

http://www.amigasdoparto.com.br/jica.html

Mais do que manter uma agência de notícias, coletivo social forma e mobiliza a galera em torno de seus direitos

ARede nº 94 - especial novembro 2013
 
Uma legítima expressão do protagonismo jovem, a Agência Jovem de Notícias (AJN) foi criada, em 2005, a partir de um processo colaborativo. Mais do que um núcleo de geração de notícias, a iniciativa, coordenada pela organização não governamental Viração Educomunicação, forma e mobiliza adolescentes e jovens de todo o país. Por isso, já conquistou a parceria de 48 instituições, da sociedade civil e das redes públicas de ensino.
Ao entrar para a agência, os meninos e meninas aprendem técnicas da educomunicação e de jornalismo social e comunitário. “Essa dinâmica fortalece o senso crítico deles, não apenas em relação aos meios de comunicação. Mas também os faz refletir sobre as políticas públicas que beneficiem seu entorno, a qualidade da formação escolar e, principalmente, os seus direitos”, explica Lilian Romão, diretora da Viração.
 
Desde o Fórum Social Mundial de Porto Alegre,  em 2005, quando a AJN foi lançada, os jovens comunicadores fizeram coberturas jornalísticas de eventos nacionais e internacionais. Foram mais de 50, entre os quais, em 2012, a Rio + 20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro. Para cada evento, a agência criava um hot site, e as notícias eram publicadas também na revista Viração. Em 2011, foi desenvolvida uma plataforma digital unificada, que traz vídeos, áudios, versão digital da revista, e notícias diárias.
 
Para a produção de conteúdos, os núcleos distribuídos pelo país reúnem mais de 300 participantes entre 15 e 29 anos. Os adolescentes e jovens coordenam as próprias ações. Assim, a cobertura feita pela agência tem a cara de quem a realiza. No site, qualquer adolescente pode escrever e enviar seus textos e imagens. Em 2012, foram 77.925 acessos e 148.502 páginas visualizadas. No Facebook, mais de 3 mil curtidas. Durante esse tempo, foram produzidas 946 notícias em texto.
 
Na sede da Viração, em São Paulo, os jovens comunicadores dispõem de equipamentos como aparelho de som, gravadores, câmeras fotográficas (inclusive uma semiprofissional), filmadora profissional, data show, modem 3G, notebook, netbook e computadores com sistema operacional GNU/Linux. “Os jovens que escrevem para a agência geralmente integram coletivos ou organizações que atuam com comunicação. São mobilizadores e dialogam com outras juventudes localmente”, conta Lilian.
 
A formação é centralizada na capital paulista. A cada seis meses, começa uma nova turma, com 30 comunicadores. Os participantes têm entre 14 e 25 anos e são indicados por organizações parceiras que atuam em diferentes regiões. A capacitação inclui mídias artesanais como fanzine e jornal mural. Mas também prepara os jovens para atuar em intervenções urbanas e na radio web. Todo o conhecimento adquirido deve ser replicado nas comunidades. Em 2012, 70 adolescentes e jovens participaram de 38 oficinas por semestre. Os cursos continuam. Acontecem uma vez na semana e têm carga de 80 horas – nas quais estão incluídas as coberturas de eventos.
 
Na área de mobilização e participação, os Núcleos de Educomunicação Comunitária incentivam quem não participa diretamente das ações a ir aos eventos que envolvem questões políticas da cidade e do país. Quem faz essa mobilização são os próprios integrantes das formações. Existem quatro núcleos em São Paulo, que mobilizam cerca de 30 outros adolescentes e jovens em suas comunidades.
 
O site da AJN foi construído em plataforma livre (Wordpress). Quase tudo é permitido. Só é proibido o desrespeito aos direitos humanos e a divulgação de informações falsas. Um educomunicador auxilia os jovens na produção e correção dos conteúdos, mas não há parâmetros ou estilos de produção. Os textos podem ser entrevistas, poesias, músicas; podem conter opiniões. A Viração faz o contato com os parceiros e apoiadores, produzindo relatórios de atividades e prestações de contas. “As decisões são tomadas pela equipe da Viração conjuntamente com adolescentes e jovens representantes dos coletivos”, explica Lilian.
Maria Aparecida do Nascimento, de 17 anos, é moradora de Taboão da Serra, em São Paulo. Ela participou da AJN no primeiro semestre deste ano. Aluna do ensino médio, pensava em fazer faculdade de jornalismo. O contato com a produção de conteúdos, especialmente em audiovisual, mudou sua cabeça. “Vou prestar vestibular para Rádio e TV, tive a visão de que é isso o que quero”, diz. Ela participa de outro projeto ligado à Viração, o programa de TV Quarto Mundo, realizado em parceria com a TV USP.
 
A agência transformou o modo como a garota enxergava a mídia de massa. “Mudou muito minha consciência política. A AJN mostra o mundo de um ponto de vista que a TV Globo e jornais da grande imprensa não mostram. A agência mostra os dois lados”, afirma. A possibilidade de se expressar com liberdade também é um ganho. “É uma experiencia única, a gente fala do jeito que a gente sabe, do jeito que a gente pensa. E é uma troca entre jovens”, resume. 
 
 
Fonte: A Rede

Haddad sanciona lei que institui parto humanizado na rede pública

O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou o projeto de lei que cria o parto humanizado na rede pública municipal.
 
O texto passa a valer em 180 dias a partir de sábado (9), quando a sanção foi publicada no "Diário Oficial".
 
As gestantes atendidas na rede municipal passarão a ter direito a anestesia em parto normal, quando solicitarem, e poderão optar por métodos não farmacológicos de alívio da dor, como massagens e banho quente.
 
Elas poderão ainda saber com antecedência onde darão à luz e escolher o tipo de parto e um acompanhante.
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Arquivo de notícias: A história da parteira que ajudou a colocar mais de cem crianças no mundo


Rossilda Joaquina da Silva, 76 anos, simboliza bem a data de hoje, 20, de novembro, Dia da Consciência Negra. Além de parteira tradicional, benzedeira e costureira, ela gosta de arrastar a bainha de sua saia dançando batuque, e ainda, é uma das moradoras mais antigas do quilombo do Curiaú, em Macapá.

Segundo Rossilda, suas mãos foram responsáveis por mais de cem partos, a maioria realizada no quilombo. “Isso foi um dom que Deus me deu. No meu primeiro parto, eu fiquei emocionada, fiquei nervosa, mas ocorreu tudo bem comigo e com a mulher, tanto que já fiz parto até dos filhos dela”, contou.

“As pessoas me chamam para fazer o parto. Ao longo desse tempo, mais de cem crianças nasceram pelas minhas mãos. É curioso, mas muitos partos foram de mulheres que vinham do interior. Antes de chegar ao hospital a bolsa rompia, ou coisa parecida. Como não dava tempo de chegar ao hospital elas paravam aqui na comunidade. Foram muitos nascimentos assim. Eu já fiz parto até dentro de um caminhão. Metade da criança já estava para fora”, rememora.

A quilombola representa a nação negra do Curiaú. Ela é mãe de 13 filhos, avó de 53 netos, e possui 10 bisnetos.

O dom de benzer também foi adquirido de forma empírica. Quando uma criança nascia com algum problema, se via obrigada a lembrar-se das tradições ensinadas por sua mãe, Venina da Silva (in memorian), conhecida por lutar em defesa dos negros. Ela foi retratada em um livro escrito por seus próprios netos que contaram as bandeiras de luta por ela empunhadas.

Além de Rossilda, o Curiaú possui outros personagens. Maria das Chagas dos Santos, 60 anos, é matriarca da família, e durante a reportagem comandava o trabalho de preparação da mandioca a fim de produzir farinha para consumo próprio.

“Aprendi tudo com os meus pais. Eu comecei a ir para a roça com oito anos e até hoje eu preservo as tradições”, afirmou.

Ao seu lado, também estavam os seus filhos e netos. As crianças aprendiam o manejo da mandioca, como se já soubessem daquilo há muito tempo, mostrando que a tradição de produzir farinha de mandioca perpetuará por longos anos naquela comunidade.

Fonte: Café&Cia

sábado, 1 de dezembro de 2012

Arquivo de notícias: Jovens latino-americanos participam de seminário sobre saúde


CONTROLE SOCIAL
Jovens latino-americanos participam de seminário sobre Saúde

O evento foi idealizado pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS e reúne cerca de 250 jovens 


Foram cerca de 1.800 quilômetros percorridos da pequena Valença até Brasília. Do munícipio baiano, saiu um jovem de 20 anos de idade, que há quatro está engajado em movimentos sociais que lutam por um Sistema Único de Saúde (SUS) melhor. Para debater essas melhorias, em especial para juventude, Erickson Santana e outros 250 jovens do Brasil e de países da América Latina estão reunidos no Seminário Latino-Americano sobre Juventude, Saúde Pública e Participação Social. 

O evento, que aconteceu da quarta-feira deste mês (21) até sexta (23) no Hotel Nacional, em Brasília, é promovido pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (Doges). O seminário tem por objetivo estimular propostas que promovam a participação da juventude nas políticas públicas de saúde nos países na América Latina. 

Além disso, durante a atividade, serão compartilhadas experiências exitosas de canais de participação, escuta e satisfação dos cidadãos, para fortalecimento do controle social e monitoramento das políticas públicas de saúde. “Entendemos que a participação dos jovens latino-americanos, para além dos brasileiros, contribui para esse sentido de universalismo”, destacou o diretor do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, Luís Carlos Bolzan. 

Segundo ele, a discussão que pretende ser travada envolve políticas públicas de saúde com caráter universal. “Não queremos discutir Saúde só no Brasil, queremos debate-la no nosso território latino-americano. Pretendemos avançar na discussão sobre o papel que tem uma política de saúde universal, tanto no Brasil, que já existe o SUS, como em outros países onde não existe essa política universal”, explicou o diretor. 

A ideia é que, das discussões, seja produzido um documento final pelos participantes. Esse documento final será entregue ao Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Secretaria Nacional de Juventude, Conselho Nacional da Juventude e Conselho Nacional da Saúde. “Este é um documento para que seja utilizado nas discussões futuras dessas instâncias”, reiterou Luís Carlos Bolzan. 

PARTICIPAÇÃO - O baiano Erickson Santana bem sabe a importância de se engajar em discussões para melhorias da sociedade. Usuário do SUS, desde os 16 anos ele participa de movimentos. Inicialmente, ele atuou no Programa de Desenvolvimento de Área de Valença. Há dois anos, o jovem se integrou à fundação do Monitoramento Jovem de Políticas Públicas [MJPOP] na sua cidade. 

“Há pouco tempo, numa das reuniões comunitárias que este grupo promove, dois representantes que eram vereadores de Valença ouviram nossas propostas. Levamos ao encontro fotos e depoimentos de profissionais sobre a situação de uma determinada unidade de saúde. Depois de algum tempo, a reforma foi feita e nós ficamos muito felizes com essa conquista”, lembra o rapaz. 

Para Erickson, este tipo de encontro deveria acontecer em diversas áreas. “Minha vontade é que não termine por aqui, que tenham mais mobilizações de jovens e de gestores. Nosso país precisa da ação jovem não só na Saúde, mas na Educação, na Moradia, na Segurança”, completa. 

O chefe de Gabinete da SGEP, Vadyson Viana, esteve no evento representando o secretário Luiz Odorico Monteiro. Ele destacou que hoje não se pode pensar em formular políticas públicas de Saúde sem a participação social. “Lembremos da 14ª Conferência Nacional de Saúde. Nela, elegemos como prioridade o fortalecimento da participação popular. Não há como discutir saúde pública no Brasil, sem pensar na participação dos conselhos municipais, regionais e estaduais de saúde, nas comissões bipartite e tripartite”, reforçou. 

Estiveram presentes à solenidade de abertura o conselheiro nacional de Saúde, Ubiratan Cassano; o conselheiro nacional de Juventude, Fransérgio Goulart; o gerente de Ciclo de Vida e Saúde Familiar da OPAS, Rodolfo Gomez; o secretário especial de Saúde Indígena, Antonio Alves; a secretária adjunta Nacional de Juventude e presidente do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães; e o diretor do Departamento de Atenção Básica, Heider Pinto.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: 1º Encontro de Educação Popular, Intergeracional, Patrimonial e Ambiental / Paraíba

1º Encontro de Educação Popular, Intergeracional, Patrimonial e Ambiental acontece de 10 a 12/12 23 nov 2012 

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), realiza, de 10 a 12 de dezembro, no Auditório do Departamento de Psicologia, em Bodocongó, o 1º Encontro Regional de Educação Popular, Intergeracional, Patrimonial e Ambiental: Reflexões Transdisciplinares, que vai reunir docentes e alunos pesquisadores do meio acadêmico-científico, bem como protagonistas das diferentes idades etárias (crianças, jovens, adultos e idosos), para socializarem experiências de pesquisa e extensão.

Além disso, contadores de histórias de vida relacionadas aos campos dos saberes da Educação Popular, Intergeracional e Patrimonial participarão das atividades do encontro, em uma perspectiva transdisciplinar, que busca fortalecer a interlocução entre Universidade-Escola-Comunidade quanto ao fomento de pesquisas nestas áreas do conhecimento, disseminar ações extensionistas realizadas por meio de práticas sócio educativas e culturais na escola e na comunidade, com diversos segmentos da sociedade, além de refletir sobre a formação docente (inicial e serviço) no espaço escolar.

Durante os três dias do evento serão realizados grupos temáticos e mesas redondas sobre “Memórias indígenas e quilombolas na Paraíba”, “Práticas educaticas e memórias”, “Educação Popular, Cultura e Cidadania”, “Educação Popular em Saúde”, “Memória e Educação Ambiental”, “Educação Patrimonial na escola e em outros espaços formativos”, “Educação Intergeracional no espaço escolar e extra escolar”, “A Educação Popular em Saúde: trajetórias e desafios” e “Narrando experiências de idosos e resignificando aprendizagens”.

Os interessados em inscrever trabalhos podem enviar seus resumos até o dia 30 de novembro, para o email 1ereipa@gmail.com. As inscrições de ouvintes estão sendo feitas até o dia 10 de dezembro. 

Outras informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://ereipa.wix.com/ereipa ou pelo telefone (83) 2101-1560.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Seminário de Promoção da Saúde e Educação Popular em Alagoas


Sesau/AL realiza seminário de promoção da saúde e educação popular

A Educação Popular e Diversidade de Sujeitos serão temas do Seminário de Promoção de Equidade em Saúde, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), através da Diretoria da Promoção da Saúde. O evento, que irá acontecer de 26 a 28 deste mês, no Recanto Coração de Jesus, em Maceió, é destinado a representantes de diversos segmentos sociais, como ciganos, quilombolas e militantes dos Movimentos Sem Terra e GLBT.

O primeiro dia do evento será aberto às 18 horas, com a presença de técnicos da Sesau. Em seguida serão exibidas apresentações culturais. Já no dia 27, antes do início das palestras, os participantes assistirão a uma apresentação cultural com a Banda Afro, formada por crianças da Associação do bairro Chã de Bebedouro.

Ainda haverá a Roda Brasil Quilombola, onde estará em pauta a questão da política de saúde para população negra. Encerrando os debates da manhã, haverá discussão sobre a política da diversidade. À tarde, será realizada mais uma roda de conversa, abordando políticas de promoção da equidade e desafios para sua implementação.

No último dia do evento, os participantes serão acolhidos com vivência de danças circulares. Após esse momento, eles darão início as últimas discussões do seminário, onde a primeira roda de debates terá como tema os caminhos das Escolas Promotoras de Saúde (EPS) em Alagoas.

Às 11 horas serão discutidas as práticas de saúde integrativas e populares no Sistema Único de Saúde (SUS). Em seguida será exibido o filme “Zefa da Guia” e, durante a tarde, será promovida uma roda de avaliação e encaminhamentos. Nos dias 27 e 28, os participantes poderão ter acesso ao espaço de cuidados, onde haverá reiki, massagem, auriculoterapia e reflexologia.

“Esse é um seminário que tem como objetivo implementar a articulação entre sujeitos, movimentos sociais e gestores públicos, criando condições através justiça social, de fortalecer as políticas de saúde, reduzindo as iniqüidades nos diferentes contextos e contribuir com a implementação de políticas públicas da diversidade”, destacou a gerente de Promoção dos Movimentos Sociais, Diversidade Sexual e Educação Popular em Saúde, Margareth Magalhães.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: II Encontro das Comunidades Afro-descendentes de Diamantina


Chamada da Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina:

A Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, Associação A Grande Vitória de São João da Chapada e o Comitê Pró Igualdade Racial de Diamantina tem prazer de convidá-los para a 2ª edição do Encontro das Comunidades Afro-descendentes de Diamantina que ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de novembro no distrito de Inhaí. O evento contemplará palestra com temas voltados para a importância da manutenção da cultura quilombola e os direitos do segmento, além de oficinas, mostras de cinemas, gincanas e manifestações culturais.

Aguardamos vocês!

20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra





































Fonte: Coordenadoria de Patrimônio Cultural de Diamantina


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Música tradicional no Quilombo João Surá


A música tradicional no quilombo João Surá


 Localizada no Nordeste do Paraná, próximo ao município de Adrianópolis, a comunidade de João Surá, cravada na região do Vale do Ribeira, possui 206 anos de existência. O documentário João Surá – música tradicional no quilombo, da cineasta e pesquisadora Lia Marchi que será lançado este mês apresenta o cotidiano das 40 famílias herdeiras de uma história culturalmente muito rica e que, apesar do êxodo rural, ainda abriga tradições seculares.


Lia conta que a dificuldade de acesso para chegar a Comunidade Quilombola João Sura – onde é preciso passar por uma estrada de terra de cerca de 60 quilômetros – favoreceu a manutenção de celebrações musicais como a folia do Divino, a dança de São Gonçalo, a encomendação de almas e a festa de Santo Antônio - padroeiro do quilombo. “Nossos filmes buscam contar para todo mundo, de maneira acessível, um pouco desse universo quase desconhecido. A proposta é ser uma ponte entre essa comunidade e o público da cidade”, considera.

A cineasta não concorda com discurso apocalíptico que diz que a cultura tradicional está acabando e vai morrer. “Na verdade existe um mundo pulsante e estamos em um momento de grandes acontecimentos”. Ela explica que o documentário nasceu da vontade de utilizar o audiovisual para chegar ao público com uma linguagem onde os ‘artistas’ ganham vida. “Na migração do campo para cidade, muitas pessoas acabam se instalando em centros urbanos distantes do seu modo de vida, de sua tradição e perdem a conexão com sua raiz. Vão se perdendo os códigos éticos, culturais que mantêm uma comunidade coesa. Acredito que nosso trabalho é a base para uma Cultura da Paz, que busca mostrar um tipo de vida onde as pessoas estão mais próximas, integradas e desfrutam do prazer que é se reunir, conversar e festejar em conjunto”.

O documentário mostra que alguns avanços já foram conquistados em João Surá, como a construção da escola quilombola Diogo Ramos (cuja preocupação é uma educação voltada para a valorização e o conhecimento da cultura local), a existência de um posto de saúde e o acesso à internet. Lia Marchi mostra a preocupação da comunidade em organizar uma Associação de Moradores que reivindica melhorias sociais para seus pares. Um dos resultados significativos foi a certificação do quilombo pela Fundação Cultural Palmares no ano de 2005. “O grande desafio dos quilombolas é preservar as práticas do grupo e os saberes dos mais velhos”, conta a cineasta que vê nas crianças e jovens a grande esperança de continuidade para a realização das festas e devoções ali mantidas. Entre as tradições do quilombo apresentadas no documentário estão:

A Romaria de São Gonçalo, festa realizada para cumprir uma promessa em agradecimento à bênção recebida. Nela, os tocadores e as cantadeiras entoam versos que, no dizer dos mestres, são inspirados pelo santo. Dançam em louvor a ele. É grande a devoção.

A Dança de São Gonçalo é feita nas chamadas “voltas”. A duração de cada volta varia conforme a quantidade de pares que seguem em duas filas fazendo reverência ao altar sem jamais dar as costas ao santo.

A Alvorada do Divino costuma acontecer ao final de uma romaria. Acompanhando a bandeira e comandada pelo mestre e sua viola, a comunidade canta dando uma volta na igreja. A bandeira do Divino também costuma percorrer a localidade no tempo próprio da festa do Espírito Santo, da Páscoa ao Pentecostes.

A Encomendação de Almas, ou recomenda, é uma tradição dos moradores. Em geral no período da quaresma, e raramente em outras ocasiões, cantam para as almas no cemitério, diante de uma cruz ou, ainda, à porta da igreja. Os cantos expressam o respeito e a devoção de todos.

A cineasta e pesquisadora Lia Marchi conta que estas tradições são práticas ligadas à vida rural da comunidade de João Surá. “Os detentores desse conhecimento são os mais velhos, como é o caso da cantadeira Joana de Andrade Pereira, uma líder comunitária contemplada com o Prêmio Culturas Populares 2009 – Mestra Dona Izabel, do Ministério da Cultura. Agradeço a ela e muitos outros que nos guiaram na música e na vida do quilombo”. O documentário João Surá – música tradicional no quilombo tem patrocínio do Banco do Brasil por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba.

<< Olaria Cultural >>

Desde 1998 Lia Marchi desenvolve pesquisas sobre música e cultura tradicional. Fundou a produtora cultural Olaria Projetos de Arte e Educação (1999), da qual é diretora artística, e coordena a realização de projetos que buscam documentar e divulgar o rico universo das tradições musicais populares brasileiras ainda pouco conhecidos pela maioria da população.
Entre suas principais publicações estão os livros Tocadores – homem, terra, música e cordas (2002), Tocadores Portugal – Brasil: sons em movimento (2006) e, mais recentemente, Folias do Norte do Paraná.

Como cineasta Lia Marchi produziu os documentários Tocadores – Brasil Central e Tocadores – Litoral Sul (2003), Divino – folia, festa, tradição e fé no litoral do Paraná (2008), Dias de Reis – a história de uma companhia de Reis de Curitiba (2009), Fandango – dança tradicional do Paraná (2012), Folias do Norte do Paraná (2012) e João Surá – música tradicional no quilombo (2012).

Hoje a Olaria Cultural desenvolve filmes, livros, oficinas numa abordagem múltipla sobre os modos de encarar o registro, documentação e o diálogo sobre as culturas tradicionais e estabelecer o dialogo com o universo da educação.

Serviço:
Documentário João Surá – música tradicional no quilombo, da cineasta e pesquisadora Lia Marchi.
Duração: 26 min.
Classificação etária: livre.
Preço de venda: R$25,00

Mais informações site: www.olariacultural.com.br ou pelo email contato@olariacultural.com.br.

Fonte: After hour

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Reunião do Mercosul Cultural

Mercosul Cultural
 
I Reunião da Comissão da Diversidade Cultural apresenta propostas de integração entre países

Promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável, por meio da diversidade cultural. Esse é o objetivo comum que une os países-membros e associados do Mercosul. A I Reunião da Comissão da Diversidade Cultural do Mercosul Cultural, realizada nos dias 5 e 6 pelo Ministério da Cultura, reuniu representantes de seis países e trouxe propostas de intercâmbio de políticas para a Cultura.

Márcia Rollemberg, secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, enfatizou a importância da manutenção de um diálogo constante e da troca de experiências entre os países. “O MinC está de portas abertas para mantermos esse diálogo tão importante para a diversidade cultural. Espero revê-los em breve”, saudou Márcia. Além de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela, países-membros do bloco, também participaram da reunião representantes da Colômbia, do Equador e do Peru.

Uma das propostas apresentadas ao final do encontro foi a formatação de um plano de ação para a integração nas áreas de fronteiras dos países, que trabalhe com os diversos programas nacionais de apoio à cidadania e à diversidade cultural. Foram mostrados exemplos de projetos, como as experiências das Usinas Culturales e dos Centros de Educação e Cultura, do Uruguai; dos Pontos de Cultura e das Usinas Culturais, do Brasil; e dos Puntos de Cultura, da Argentina.

Para que essa troca seja constante foi sugerida ainda a execução de uma plataforma virtual que possibilite a disponibilização de informações, a articulação em rede e o intercâmbio de experiências. De acordo com Maximiliano Vera, assistente técnico da Secretaria do Mercosul Cultural, a Comissão é um espaço imprescindível para fortalecer a integração entre os países. “Esta reunião é um produto muito importante da nossa integração cultural”, disse.

Segundo Florencia Alaye, representante da Direção de Política Cultural e Cooperação Internacional da Argentina, a primeira reunião da Comissão foi muito relevante para seu país, pois trabalhavam no tema há algum tempo. “Gostaria de felicitar o Brasil pela organização desse encontro tão importante para a integração de nossas políticas para a cultura”, afirmou. Durante a reunião, Florencia apresentou para os participantes o “Programa Iber-rutas”, coordenado pela Argentina, que tem como objetivo promover a diversidade cultural na Ibero-América.

Outro ponto destacado pelos participantes foi a promoção de um canal de diálogo permanente entre os países da região para apresentar um posicionamento convergente do Mercosul na Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da Unesco. Este ano, a Convenção será realizada em Paris, no mês de dezembro, e Brasil e Argentina têm atualmente os assentos no Comitê, que são rotativos. Para Alejandro Gortázar, diretor de Projetos Culturais do Uruguai, cada país possui suas particularidades, mas há um espírito comum nas políticas culturais: “Estamos unidos pelo mesmo objetivo de promover a cidadania e a diversidade cultural”, concluiu.

Ponto de Cultura: Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro
Para concluir a I Reunião da Comissão da Diversidade Cultural, os participantes visitaram um Ponto de Cultura aqui do Distrito Federal: Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Com a proposta de criar um identificador cultural em Brasília, o grupo inventou seu próprio mito sobre o surgimento do Cerrado. Settefanie Oliveira, coordenadora do Ponto, explica que com muita dança, música e teatro, foram criados 35 personagens para apresentar ao público a história do Calango Voador.

O mito conta que “todo ano, quando o Calango Voador resolve matar sua sede e esfriar sua língua, um período de seca acontece, castiga o Cerrado e as águas diminuem de volume. É o Quando enfim o Calango mata sua sede, as águas sobem novamente, enchendo as corredeiras e as cachoeiras. Foi assim, de amor e desamor, de temor e destemor, que surgiu o Calango Voador, reverenciado rebento, filho da Terra e do Sol, afilhado do Ar, lendária criatura, mito dos ritos de cá”.

O grupo de Seu Estrelo, personagem fictício do mestre Chico Magalhães, foi criado em junho de 2004 e tornou-se Ponto de Cultura em 2010. Além de oficinas de dança, teatro e batuque, o grupo oferece aulas de produção de figurinos, para suas encenações. Entre os dias 20 de novembro e 2 de dezembro, o grupo se apresentará na Funarte, em Brasília.

(Texto: Cora Dias, Ascom/MinC)
(Fotos: Jessica Tavares)



Fonte: Ministério da Cultura


Arquivo de notícias - chamada para edital: Prêmio Culturas Indígenas

4ª Edição do Prêmio Culturas Indígenas

Cacique Raoni Metuktire
Estão abertas, a partir de hoje (05/11) as inscrições para a 4ª Edição do Prêmio Culturas Indígenas. O concurso terá um investimento total de R$ 1.650.000,00 e premiará 100 iniciativas de todo o país que tenham como objetivo o fortalecimento das expressões culturais dos povos e comunidades indígenas. Os interessados terão até 5 de fevereiro de 2013 para participarem do concurso.

O Edital realizado pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, e pela Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ARPIN-Sul), foi publicado no dia 16 de outubro, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 17 a 19).

“A proposta é valorizar a rede de saberes e práticas culturais, dando visibilidade às mais de 300 etnias indígenas de nosso país e à rica contribuição desses povos para o patrimônio cultural brasileiro”, afirma a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg sobre o Prêmio que é realizado com o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet.

Criado pelo Ministério da Cultura, em 2006, em parceria com organizações da sociedade civil e com o Colegiado Setorial de Culturas Indígenas, o Prêmio já reconheceu 276 iniciativas de fortalecimento cultural dos povos indígenas.O Prêmio, que a cada edição homenageia uma liderança indígena, tem, nesta edição, como homenageado o Cacique Raoni Metuktire, conhecido internacionalmente por sua luta pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação das florestas e dos rios da Amazônia. Já foram homenageados nas três edições anteriores as lideranças Angelo Cretã (2006), Xicão Xukuru (2007) e Marçal Tupã-Y(2009).

Nesta 4ª Edição, serão premiadas 100 iniciativas, sendo 70 (setenta) prêmios no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) cada um, destinados a iniciativas locais ou que envolvam mais de uma comunidade ou povo indígena; e 30 (trinta) prêmios no valor de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais) cada um, destinados exclusivamente a iniciativas culturais que contemplem mais de uma comunidade e/ou povo indígena.

Os projetos apresentados podem ser desenvolvidos em diversas áreas das expressões das culturas indígenas como: Terras e territórios indígenas; Religião, rituais e festas tradicionais; Músicas, cantos e danças; Língua indígena; Narrativas simbólicas, histórias e outras narrativas orais; Educação e processos próprios de transmissão de conhecimentos;Meio ambiente e sustentabilidade das culturas indígenas; Medicina indígena; Alimentação indígena; Manejo, plantio e coleta de recursos naturais; Culinária indígena; Jogos e brincadeiras;Arte, produção material e artesanato; Pinturas corporais, desenhos, dentre outras formas de expressão próprias das culturas indígenas.

Durante todo o prazo em que as inscrições estiveram abertas a ARPIN- Sul, entidade realizadora do Edital, juntamente com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, promoverá oficinas em todo o país sobre o Edital.

Inscrições

Para participar do Prêmio Culturas Indígenas 2012 os proponentes deverão encaminhar, obrigatoriamente, à Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ARPINSUL), um documento que comprove a participação e aprovação da(s) comunidade(s) na elaboração da iniciativa cultural e uma Carta de Declaração do representante da iniciativa cultural, além do formulário de inscrição devidamente preenchido.

O preenchimento do formulário de inscrição poderá ser feito de forma oral, através de gravação em áudio ou vídeo (CD, DVD ou outro meio disponível) usando como roteiro obrigatório o formulário de inscrição; pela internet, respondendo e enviando a ficha de inscrição através do site www.premioculturasindigenas.org.br; escrito à mão usando caneta; ou digitado, usando o computador, impressora ou gravação de arquivo em CD ou DVD.  No caso de inscrição oral, a gravação deverá ser feita em português ou na língua materna com tradução simultânea em português.

O documento de apoio da comunidade à iniciativa,as declarações,o formulário de inscrição e o material complementar, como, por exemplo, CDs, DVDs, folhetos, cartazes deverão ser enviados via Caixa Postal ou via Internet (www.premioculturasindigenas.org.br). O envio pelo Correio deve ser feito por meio de carta registrada para o seguinte destinatário:

PRÊMIO CULTURAS INDIGENAS
4a Edição – Raoni Metuktire
Caixa Postal 66256
São Paulo, SP – CEP: 05314-970

Seleção

Após encerrado o período de inscrições, uma Comissão Técnica da ARPIN-Sul, fará a avaliação dos projetos que poderão ser habitados ou inabilitados. Os projetos selecionados serão apreciados depois por uma comissão constituída por, no mínimo 11 (onze) membros titulares e suplentes, sendo 6 (seis) índios e 5 (cinco) não índios, de notório saber e de reconhecida atuação na área das culturas indígenas.Os integrantes da comissão serão indicados pela ARPIN-Sul e pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3938-3559 ou pelo e-mail premioculturasindigenas@gmail.com.

Confira aqui o Edital.

Confira aqui o site do Prêmio.

(Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC)

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Arquivo de notícias - chamada de edital: Prêmio Culturas Populares

Prêmio Culturas Populares 2012

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural publicou hoje (05/11) no Diário Oficial da União (Seção 3, págs 23 a 26) Edital de Divulgação nº 2, de 1º de novembro de 2012, do Prêmio Culturas Populares 2012. O concurso terá suas inscrições abertas a partir de 5 de janeiro de 2013 e, nesta edição homenageia o ator, produtor e cineasta Amácio Mazzaropi, que nascido em São Paulo, em 9 de abril de 1912, completaria, neste ano, 100 anos.

O Prêmio terá investimento total de R$ 5 milhões que serão distribuídos entre 350 premiados – incluindo o homenageado – dentre Mestres (170 prêmios), Grupos/Comunidades (170 prêmios) e Mestres in memoriam (10 prêmios).

O concurso visa reconhecer e premiar a atuação de Mestres e Grupos/Comunidades responsáveis por iniciativas exemplares que envolvam as expressões das culturas populares brasileiras. De acordo com o edital, entende-se por iniciativas exemplares, as que envolvam as expressões das culturas populares brasileiras como ações e trabalhos, individuais ou coletivos, que fortalecem as expressões culturais populares, contribuindo para sua continuidade e para a manutenção dinâmica das diferentes identidades culturais no Brasil.

Também podem participar do edital projetos que desenvolvam atividades de retomada de práticas populares em processo de esquecimento e difusão das expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem, em todas as suas formas e modos próprios como religião; rituais e festas populares; arte popular; mitos, histórias e outras narrativas orais; processos populares de transmissão de conhecimentos; medicina popular; alimentação e culinária popular; pinturas, desenhos, grafismos e outras formas de artesanato e expressão plástica; escritos; danças dramáticas; audiovisual; dentre outros.

As inscrições para o edital estarão abertas até 5 de abril de 2013 e poderão ser realizadas pela internet, por meio do Sistema SalicWeb, ou por via postal, sendo necessário, em ambos os casos, encaminhar a documentação e anexos exigidos pelo edital.

O Prêmio

O Prêmio Culturas Populares foi instituído pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC) no ano de 2007, como forma de reconhecer a atuação exemplar de Mestres e de Grupos/Comunidades praticantes de expressões das culturas populares brasileiras, fortalecendo as expressões ao mesmo tempo em que identifica, valoriza e dá visibilidade às atividades culturais protagonizadas por Mestres e Grupos/Comunidades com ênfases na estratégia de preservação de suas identidades culturais. O Prêmio já teve três edições, somando 695 iniciativas premiadas em todo o país com um investimento total de R$ 6,9 milhões.

O homenageado  


Amácio Mazzaropi teve uma infância pobre, mas despertou seu interesse pelo teatro desde pequeno.Começou a atuar na cidade de Taubaté (SP) em 1931 e, em 1942 montou a Troupe Companhia Amácio Mazzaropi e passou a viajar pelo interior do país com um pavilhão – um barracão de tábuas corridas, coberto de lona, com cadeiras e bancos de madeira para a plateia – chamado de Teatro de Emergência.

Em 1943 recebe uma herança da avó Maria Pitta e realiza o sonho de colocar uma cobertura de zinco em seu pavilhão e assim, poder estrear na capital. O pavilhão é instalado no Bairro de Santana e se torna sucesso, com a casa sempre cheia. Com o sucesso, Mazzaropi assina contrato com o Teatro Colombo onde atuou por mais de um ano.

Em 1946 passa a fazer o Programa Rancho Alegre na Rádio Tupi sob a direção de Cassiano Gabus Mendes. No fim do ano, ele assina contrato com a Companhia Dercy Gonçalves e atua ao lado da atriz, na super revista Sabe lá o que é isso? de Jorge Murad, Paulo Orlando e Humberto Cunha, no Cine Theatro Odeon.

Em 1951 surge o primeiro convite para o cinema, feito pelos diretores Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Ele fez três filmes pela companhia (Sai da Frente, Nadando em Dinheiro e Candinho), ao mesmo tempo em que trabalhava na novela sertaneja o “Bernard Shaw do Tucuruvi”, das Emissoras Associadas.

Ao todo, foram 32 filmes realizados pelo ator que faleceu, no dia 13 de junho de 1981, aos 69 anos, em São Paulo. Dentre os principais filmes estrelados por Mazzaropi estão: A Carrocinha (1955); O Gato da madame, Fuzileiro do Amor e o Noivo da Girafa (1956); Chico Fumaça e Chofer de Praça (1958); Jeca Tatu e Pedro Malasartes (1959).

Em 1995, foi fundado no Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté, o Museu Mazzaropi. O Museu, que retrata todo a história do artista, realiza, sempre em abril, a Semana Mazzaropi.

Informações

Dúvidas e informações referentes a este Edital poderão ser esclarecidas e/ou obtidas junto à SCDC/MinC, por meio do endereço eletrônico: culturaspopulares@cultura.gov.br.

Confira aqui o Edital.

(Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC)
(Fotos: Site oficial do Mazzaropi)

Arquivo de notícias: Encontro com Coordenadores Estaduais de Saúde Mental

 Aconteceu entre os dias 09 e 10 de outubro/12 uma reunião de trabalho com Referências Técnicas em Saúde Mental do Nível Central e Regionais da SES/SUS-MG. A convocação foi feita pela Coordenação Estadual de Saúde Mental, da Superintendência de Redes de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, realizada no 9º andar do Ed. Gerais da CAMG¹ (sala modular nº 14)

Iniciamos com a palestra do Dr. Marco Antônio Bragança de Matos referente à Modelagem das Redes de Atenção à Saúde – com ênfase em uma oficina de alinhamento conceitual, frisando que a Atenção Primária tem que ser o centro da rede, pois ela é a porta de entrada para tudo; a partir daí,s e não for de sua competência, existe a rede secundária e terciária para o segmento do tratamento e resolução do problema, isso torna a rede secundária e terciária apta para se adequar quanto à economia de escala privilegiando o acesso com qualidade. Sempre privilegiar o acesso de acordo com o PDR², mas é bom estarmos atentos que territorialização não é somente uma divisão geográfica, mas também se leva em conta a situação de saúde daquela determinada população.

Logo após, tivemos o relato da experiência do CAPS de Matias Barbosa, da SRS Juiz de Fora (Macro Sudeste), apresentados pela RT de Saúde Mental Luciméa Mendonça e Coordenadora do CAPS Gabriela Faria.

A equipe da CESM nos apresentou várias situações em andamento, a começar pela Dalva, sobre os diversos Processos Jurídicos em andamento; seguido da explanação criativa da Andréa e Leandro, utilizando trechos do Filme Bicho de Sete Cabeças... terminamos o primeiro dia com Informes sobre Deliberação, DataSus, PNASH e Plano de Ação.

No segundo dia, Rubia Cerqueira Persequini Lença do Ministério da Saúde, apresentou a Nota Técnica do Ministério da Saúde nº 42/2012 (17/09/2012) sobre a Portaria nº 854/SAS, de 22 de Agosto de 2012. Foi um longo estudo e discussão sobre tal portaria, a fim de nortear as ações a partir da sua implantação. Também expôs sobre a situação das pactuações RAPS/2012 (pendências e orientações diversas).

No final, fomos contemplados com a apresentação do Prof. Dr. Mark Drew Crosland Guimarães sobre a pesquisa – Análise de Situação de Serviços Públicos de Saúde Mental em Minas Gerais (Projeto Pessoas II); entregando a cada um dos presentes um exemplar do livro publicado.

Terminamos o dia com Tanit Sarsur conduzindo o encerramento e alinhando com todos nós, presentes, a denominação de nosso grupo de trabalho, que passa a se chamar CÂMARA TÉCNICA DE SAÚDE MENTAL com encontros mensais. Após esse último ato, ela apresentou a divisão Macro das referências para cada Unidade Regional de Saúde.

    P.S. Entre a apresentação da Rúbia Persequini e Dr. Mark Drew, alguns técnicos fizeram um depoimento para o Canal Minas Saúde de Televisão sobre experiências, conceitos e perspectivas referente ao Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) – criado pela OMS para mostrar aos Governos de todo o mundo a relevância do assunto. O primeiro a depor foi Marcos Alexandre de F. Moreira (Manhumirim), seguindo por Rúbia Persequini (Brasília), Helena Paiva (Pouso Alegre), Tanit Sarsur (Belo Horizonte), Lúcia Reis (Uberlândia), entre outros... confiram no canal!

 Por: Marcos Alexandre de Faria Moreira
Graduado em História e Especialista em Gestão Territorial de Saúde
Referência Técnica em Saúde Mental da Gerência Regional de Saúde de Manhumirim

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Integrantes da Rede Saúde e Cultura: Faculdade de Letras UFMG / Literaterras

Conheça as ações da Faculdade de Letras da UFMG para as comunidades indígenas e afro-descendentes

A Faculdade de Letras tem promovido atividades de pesquisa, ensino e extensão relacionadas com a tradução, edição e publicação de textos advindos de comunidades indígenas e afro-descendentes, através do Núcleo Literaterras e do Laboratório de Edição. Tais atividades contribuem para a formação profissional de estudantes de Letras, Educação Intercultural, Ciências Sociais, Comunicação, História, Belas Artes, Ciência da Informação, Música, Ciências Biológicas. 

O Bacharelado em Letras com ênfase em Edição, sobretudo, conta com as referidas atividades para que seus alunos pratiquem as várias etapas do processo editorial.

Textos escritos, imagens e sons, traduções a partir de diversas tradições orais, colocam em evidência línguas muitas vezes em risco de extinção e remanescentes lingüísticos.  Cantos, narrativas, rituais e festas, textualidades extra-ocidentais podem agora ser acessadas neste site, assim como informações sobre pesquisas e projetos editoriais.

Conheça mais e navegue nas publicações e pesquisas:
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