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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Uma nova cultura para saúde

 Investir constantemente em saúde é a única maneira eficaz de garantir a todos os brasileiros um tratamento realmente eficiente e digno. E quando o assunto é esse, temos de nos preocupar em estar sempre um passo adiante do que já é feito habitualmente. Somente assim poderemos viabilizar o sonho de oferecer condições cada vez melhores para a nossa população.

Cerca de 70% dos gastos com atendimento e tratamento do SUS são direcionados para doenças crônicas, incluindo o câncer. Anualmente, 500 mil novos casos de câncer são registrados no país, que despende cerca de R$ 2,2 bilhões por ano da receita do Ministério da Saúde para o tratamento oncológico.

É, sem dúvida, um grande avanço em relação ao custeio provido há poucos anos atrás, mas esse volume ainda é insuficiente.

Mesmo somando-se todos os investimentos no tratamento do câncer, ainda há um déficit significativo. A criação de projetos de pesquisa e auxílio ao paciente é uma realidade em diversas instituições filantrópicas sérias e respeitadas no país. Muitas delas enfrentam enormes dificuldades financeiras para, principalmente, conseguir suportar o custeio do tratamento, cada vez mais elevado em vista do ressarcimento nem sempre ideal das fontes pagadoras, incluindo o SUS.

Em São Paulo, o governo do Estado mantém, há quatro anos, um dos maiores institutos oncológicos da América Latina. O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) é uma das referências no país no tratamento do câncer, aliando competência e tecnologia para tratar nossa população.

É um investimento público que ajuda milhares de pessoas. Instituições assim já são uma realidade no Brasil, mas necessitam, constantemente, de novos recursos para atender mais e melhor os pacientes.

Incentivar e acreditar em projetos oriundos da vontade e do esforço da sociedade civil é uma maneira de ajudar o Estado a enfrentar a dura realidade do tratamento de doenças sérias. Recentemente, essas instituições e seus pacientes receberam uma ótima notícia.

A presidente Dilma Rousseff incluiu na MP 563 a criação do Pronom (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica). Trata-se de um programa de concessão de benefícios fiscais a instituições e empresas com projetos de auxílio aos pacientes com câncer. Com a nova lei, pessoas físicas e empresas poderão usar parte de seu imposto de renda como doações para investimentos em pesquisa e prestação de assistência nessas áreas.

Naturalmente, essa iniciativa deve ser uma fonte de recursos extras para a saúde, com o intuito de financiar os bons projetos do setor. Uma parceria que beneficiará milhares de pessoas.

O Brasil tem agora uma grande oportunidade de criar uma nova cultura para a saúde. Uma cultura que estimule a solidariedade e o papel individual de cada cidadão na determinação de como será nosso país no futuro. Uma cultura que, em última análise, salva vidas.

PAULO HOFF, 44, é oncologista e Diretor Geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP)


sábado, 22 de setembro de 2012

Fiocruz e Ministério da Cultura realizam I Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura

Entre os dias 3 e 5 de dezembro, a Rede Saúde e Cultura promoverá ações de promoção e cuidado à saúde que respeitam a diversidade cultural e a participação social, no Rio de Janeiro

Fortalecer ações de promoção e cuidado à saúde que respeitem a diversidade cultural e a participação social é o objetivo do I Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura, que será realizado pela Fiocruz em parceria com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) entre os dias 3 a 5 de dezembro, no Rio de Janeiro.

O evento é voltado para agentes de diversas áreas como saúde, educação, meio ambiente, cultura, desenvolvimento científico e tecnológico, movimentos sociais, entre outros. Durante a programação, serão realizadas oficinas, mesas redondas, trabalhos em grupo, exposição de produtos e dinâmicas de construção de ações colaborativas entre os participantes, a fim de orientar a atuação da Rede Saúde e Cultura.  

Para participar, virtual ou presencialmente, basta preencher o cadastro de inscrição on line, que estará disponível no site oficial do Encontro a partir do dia 1º de outubro. Os participantes receberão certificados específicos para cada atividade e trabalho inscrito.

O I Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura é coordenado pelo Programa de Educação, Cultura e Saúde da FIOCRUZ Brasília (Pecs) e conta com apoio do Núcleo de Ciência, Saúde e Cultura (SMSDC/RJ), da Universidade Popular de Artes e Ciências (Upac), da ONG Artéria-Cultura e Cidadania, do Comitê Nacional de Educação Popular e Saúde, entre outras instituições. A iniciativa é desenvolvida no âmbito da “Semana Ciência, Cultura e Saúde: Direito à Diversidade Cultural no cuidado à Saúde” e em conjunto com o VI Congresso de Ciência, Arte e Cidadania e da I Conexão Internacional de Saúde e Cultura, promovidos pela Fiocruz.

Rede Saúde e Cultura
Criada a partir de Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Fiocruz e o Ministério da Cultura em outubro de 2010, a Rede Saúde e Cultura: promovendo inclusão e qualidade de vida visa a fortalecer as relações entre o Estado, a sociedade civil organizada, a academia e demais setores que atuam na promoção e no cuidado à saúde, a partir da construção democrática da cidadania. Desta forma, a Rede se coloca como espaço de mediação entre estes atores, e adota o modelo de gestão compartilhada em suas ferramentas virtuais e dinâmicas presenciais, orientadas pelos eixos: mobilização; articulação; construção de conhecimento, registro e memória; educação; informação e comunicação, entre outros.  Para mais informações, acesse o link


Informações: (61) 3329-4521 / 4604 / 4522 | redesaudecultura@fiocruz.br



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Observatório de Iniciativas: Projeto "O Eu Livre – Educação em Saúde"

Eu Livre – Educação em Saúde nasceu da união de jovens estudantes de terapias naturais e áreas complementares, com o objetivo de ressignificar o conceito de saúde e disseminar a cultura da saúde - e não da doença. Ancorando a visão holística da vida, onde cada um é obra de tudo, a iniciativa empenha-se em criar e difundir condições humanas que favoreçam a qualidade de vida e o bem-estar das populações, aliando vivências de terapias naturais, meio ambiente e saberes populares. 

O projeto é baseado na proposta da Educação Popular de Paulo Freire, que tem uma visão dialógica, emancipadora, participativa, criativa e que contribui para a autonomia e autoestima do sujeito. Dessa forma, transmite de forma dinâmica o conceito da Cultura da Saúde para pessoas que não têm acesso a esse conhecimento integral ou que desconhecem seu próprio papel libertador nesse contexto.

O projeto enfatiza que o conteúdo abordado e o processo de discussão se dêem em uma perspectiva horizontal e coletiva, com ações pedagógicas geradoras de uma nova consciência a respeito da cultura da saúde. O primordial, antes da transmissão do conhecimento, é a troca de saberes como geradora do bem-estar coletivo e individual. Isso gera o empoderamento do interagente como sujeito co-criador dessa cultura do bem-estar, levando em conta os aspectos culturais e sociais, bem como o conhecimento de cada um dos participantes. 

O Eu Livre se propõe a fazer 'com' o povo e não 'para' o povo. Juntos, formaremos uma ciranda onde a experiência de cada um com seu corpo, vida, mente, cultura, tempo e natureza será a terapia utilizada. O Eu Livre é o estudo e a troca das ciências da vida!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Observatório de Iniciativas: Eu Livre

Caros companheiros da Rede Saúde e Cultura Minas Gerais,

Trazemos aqui mais uma bela iniciativa de interação entre saúde e cultura, através de terapias naturais e do saber popular.

Abaixo segue a descrição do projeto e o link para o blog, onde podem ser encontradas maiores informações.

Aproveitem!



O PROJETO

O Eu Livre – Educação em Saúde nasceu da união de jovens estudantes de terapias naturais e áreas complementares, com o objetivo de ressignificar o conceito de saúde e disseminar a cultura da saúde - e não da doença. Ancorando a visão holística da vida, onde cada um é obra de tudo, a iniciativa empenha-se em criar e difundir condições humanas que favoreçam a qualidade de vida e o bem-estar das populações, aliando vivências de terapias naturais, meio ambiente e saberes populares. 

O projeto é baseado na proposta da Educação Popular de Paulo Freire, que tem uma visão dialógica, emancipadora, participativa, criativa e que contribui para a autonomia e autoestima do sujeito. Dessa forma, transmite de forma dinâmica o conceito da Cultura da Saúde para pessoas que não têm acesso a esse conhecimento integral ou que desconhecem seu próprio papel libertador nesse contexto.

O projeto enfatiza que o conteúdo abordado e o processo de discussão se dêem em uma perspectiva horizontal e coletiva, com ações pedagógicas geradoras de uma nova consciência a respeito da cultura da saúde. O primordial, antes da transmissão do conhecimento, é a troca de saberes como geradora do bem-estar coletivo e individual. Isso gera o empoderamento do interagente como sujeito co-criador dessa cultura do bem-estar, levando em conta os aspectos culturais e sociais, bem como o conhecimento de cada um dos participantes. 

O Eu Livre se propõe a fazer 'com' o povo e não 'para' o povo. Juntos, formaremos uma ciranda onde a experiência de cada um com seu corpo, vida, mente, cultura, tempo e natureza será a terapia utilizada. O Eu Livre é o estudo e a troca das ciências da vida!

Seja bem-vindo, interagente! 
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