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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

III Conferência Nacional de Cultura acabou ontem e teve recorde de participação

Nesta terceira edição, 953 delegados representaram as mais de 3,5 mil cidades de todo o país em que foram realizadas as etapas municipais e estaduais, mais as Conferências Livres organizadas por diversos setores da sociedade civil.

O resultado final registra um crescimento progressivo, uma vez que, na primeira edição, em 2005, 1.192 municípios estiveram envolvidos e representados na etapa nacional, e, na segunda edição, em 2010, 3.071 municípios de todas as regiões do país participaram.

No gráfico, números gerais sobre a III CNC.


Desse total de participantes, há  predominância feminina, com 57%, e 43% de público masculino.

A participação regional na terceira edição marcou a conquista de maior equilíbrio. A região Nordeste foi a que teve maior número de representantes, seguida pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Norte.
A ‘ascensão’ nordestina

Para Mãe Beth de Oxum, coordenadora do Ponto de Cultura Coco de Umbigada, em Olinda (PE), integrante do colegiado de Culturas Afro-brasileiras, e que participou das três edições da CNC, o crescimento da participação nordestina no maior evento político da cultura nacional se deve a uma soma de fatores: organização e articulação entre  artistas e produtores culturais da região (principalmente, os que representam a cultura das matrizes populares); acesso às mais variadas tecnologias, que propiciou uma melhor comunicação e, por consequência , mais chances de mobilização.

A partir disso, diz Mãe Beth, também a unidade de articulação resultou na conquista de mais assentos nos conselhos de cultura em todas as instâncias governamentais, ampliando o diálogo, a representatividade e, assim, as conquistas.

Ela também cita a importância do programa Cultura Viva, a partir do qual o governo federal empoderou representantes populares da cultura, o que representou uma conquista mais do que especial para a região Nordeste.



Arte: Ascom/MinC
Foto: Marcelo Carota

Hoje tem início a 5a Conferência Nacional de Saúde Indígena! Acompanhe!

O Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) realizam a 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI) na próxima semana (2 a 6/12), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela presidente do CNS, Maria do Socorro abrem o evento, às 19 horas, de segunda-feira (2).

Participarão cerca de 2 mil pessoas entre delegados, convidados, usuários e trabalhadores da Saúde Indígena.  O tema central é Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e SUS: Direito, Acesso, Diversidade e Atenção Diferenciada. Para o evento nacional, foram realizadas 306 conferências locais, 34 conferências distritais, com a participação de indígenas e não indígenas, abrangendo 305 etnias que estão distribuídas em todo território brasileiro.

Para credenciamento, acesse aqui. Os profissionais de imprensa podem se inscrever até 12 horas da próxima sexta-feira (29). As credenciais serão entregues no dia 2, no local do evento.

A abertura do evento será acompanhada ao vivo pela TV NBR, pela Web Rádio Saúde e pela Rádio Nacional da Amazônia.

5ª. Conferência Nacional de Saúde Indígena
Data: de 2 a 6/12
Horário: das 9h às 19 horas
Abertura: às 19 horas do da 2/12 (segunda-feira)
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB)
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50, em Brasília - DF

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

5a Conferência Nacional de Saúde Indígena

A 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena tem como objetivo aprovar diretrizes para as políticas de saúde executadas nas aldeias, por parte dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) que integram o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Além disso, a conferência é um espaço para debates sobre a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
As conferências de saúde são espaços amplos e democráticos de discussão, avaliação e proposição de novas políticas de saúde.
A 5ª CNSI tem início em abril, com etapas locais. Posteriormente, serão feitas 34 conferências na etapa distrital em preparação para a etapa nacional, programada para o período de 02 a 06 de dezembro de 2013, em Brasília.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Carta do Cerrado propõe a criação do Conselho de Desenvolvimento Regional


Carta do Cerrado propõe a criação do Conselho de Desenvolvimento Regional


A criação de um Conselho de Desenvolvimento Regional, com caráter deliberativo, que viabilizará a sistematização e regulamentação das políticas regionais das unidades do Centro-Oeste; e também do Banco do Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste. Essas são algumas das propostas que compõem a Carta do Cerrado, que sintetiza as propostas da 1ª Conferência Macrorregional de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste, realizada nos últimos três dias na Escola de Governo Henrique Santillo, em Goiânia. 

O evento teve início na última segunda-feira (12/11) e encerrou-se na tarde de hoje (14/11) com uma plenária que reuniu 50 delegados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Eles debateram as propostas da Região em grupos de trabalho. A promoção da Conferência Macrorregional é Ministério da Integração Nacional, com o apoio da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As propostas do Centro-Oeste serão apresentadas na Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional, a ser realizada em Brasília, e vão contribuir para a elaboração do novo Plano Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

Conforme a Carta do Cerrado, a estrutura econômica do Centro-Oeste está fortemente assentada na atividade agropecuária, mas apresenta uma incipiente atividade industrial. No Centro-Oeste convivem regiões de renda elevada e dinâmicas, como o eixo Brasília-Anápolis-Goiânia, o Sul Goiano e o Centro-Norte Matogrossense e as capitais do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul; com outras regiões economicamente deprimidas ou estagnadas, como o Entorno do Distrito Federal, o Nordeste Goiano, o Vale do Araguaia Matogrossense e o Centro-Norte-Sul Matogrossense.

“É essencial o estabelecimento de uma política urbana que contemple uma rede equilibrada de cidades para o suporte do desenvolvimento da Região”, diz o documento. A Carta do Cerrado defende que a escala do agronegócio baseada na exploração dos recursos naturais requer “a imediata implementação do Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE), como mecanismo de proteção ambiental.” Isso porque o Centro-Oeste tem biomas diferenciados, como cerrado, pantanal e floresta amazônica.

Investimentos
A Carta do Cerrado defende a ampliação dos investimentos de infraestrutura e logística que incorporem novas áreas produtivas, diversificando a matriz econômica da Região. Também ressalta que o Centro-Oeste requer o redirecionamento do seu modelo de desenvolvimento, de forma a estabelecer critérios de valorização das economias regionais, visando estimular os setores da agricultura familiar, agronegócio, agroextrativismo, comércio, indústria e serviços por ações de ciência, tecnologia e inovação. “Faz-se necessário o desenvolvimento de políticas de educação, saúde, segurança, cultura, lazer e promoção social, com o estabelecimento de polos de educação e pesquisas voltadas para a inclusão social e produtiva”, afirma o documento.

Os delegados da Conferência Macorregional recomendam que o Banco do Desenvolvimento do Centro-Oeste, instituição a ser criada, adote políticas voltadas para as pequenas e médias empresas, agricultura familiar e microempreendedores. Sobre a proposta de criação do Conselho de Desenvolvimento Regional, destacam que ele suprirá a falta de instrumentos de governança e se constituirá em um espaço de negociação para reforçar o princípio federativo.

Clique aqui e acesse a Carta do Cerrado

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