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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Lançamento do livro Ancestralidade Africana no Brasil – memória dos Pontos de Leitura


Foi lançado no último dia 28/03, no Museu Afro Brasil, em São Paulo, o livro Ancestralidade Africana no Brasil - memória dos Pontos de Leitura. A publicação traz a história do projeto "Memória dos Pontos de Leitura Ancestralidade Africana no Brasil", implementado a partir da experiência de 10 Pontos de Leitura em comunidades de matriz africana. O Programa Pontos de Leitura é uma ação do Ministério da Cultura (MinC), desenvolvida pela Fundação Biblioteca Nacional, em parceria com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC/MinC).
A experiência dos Pontos de Leitura, relatada no livro, foi desenvolvida nas comunidades quilombolas de Mesquita (GO), Castro (PR), Curiau (AP), Macuco (MG) e nas comunidades tradicionais de Terreiro de Matriz Africana Associação Afro religiosa e Cultural Ilê Iyaba Omi (PA); Associação Santuário Sagrado Pai João de Aruanda (PI); Centro Memorial de Matriz Africana 13 de Agosto (RS); Egbe Ile Iya Omidaye Ase Obalayo (RJ); Ilê Axé Omidewá (PB) e Centro Cultural Orùnmilá (SP).
O projeto incentivou práticas pedagógicas já existentes nas comunidades, auxiliou os integrantes do programa na produção e difusão de conteúdos na web sobre a cultura afro-brasileira; além de funcionar como um ponto focal da Rede Cultura Viva Afro-Brasileira.
O livro foi lançado pelo Instituto Políticas Relacionais (IPR), em parceria com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNPB). É resultado de um projeto desenvolvido pela Rede Pontos de Leitura Ancestralidade Africana no Brasil, que conta com apoio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC), da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR/PR) e da SCDC/MInC.
Acesse  www.ancestralidadeafricana.org.br para conhecer o projeto

Com informações da ASCOM/MinC

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Para a manutenção do legado

Evento Vozes de Mestres – Encontro Internacional de Culturas Populares intensifica programação a partir de hoje
















Com o objetivo de manter a cultura popular viva, o evento Vozes de Mestre – Encontro Internacional de Culturas Populares acontece desde 2008. Na edição deste ano, que teve início anteontem e segue com programação intensificada de hoje até domingo, a curadoria reuniu atividades que giram em torno das religiões afro-indígenas brasileiras.

“Sempre tivemos como intenção primeira dar voz aos mestres como forma de manter e preservar a cultural popular”, conta a idealizadora do projeto Geovana Dias Jardim.

O cônsul honorário do Senegal em Belo Horizonte, Ibrahima Gaye, parceiro do evento, esclarece a importância de ouvir aos mais experientes: “Quando falamos em mestre, falamos em alguém que tem um sabedoria diferenciada, um saber genuíno, geralmente é transmitido pela oralidade, que deve ser ouvido”, diz.

Para concretizar a ideia do projeto, o evento deste ano reúne em seu escopo oficinas, apresentações musicais, espetáculos de circo e teatro, seminários, além de exibições de filmes e feiras de artesanato e alimentação. Tudo isso com entrada gratuita, na Furnate.

Entre o grande número de atividades, as apresentações musicais ganham destaque pela versatilidade de artistas nacionais e internacionais. Na lista estão nomes como o compositor e multi-instrumentista Egberto Gismonti, que falará ao público sobre seu trabalho com música instrumental e a cantora colombiana Inês Granja que, junto com o percussionista Juan Castaño, apresentará uma “marimba da selva”, originada da região do Pacífico.

Para Geovana, porém, o destaque vem das terras indígenas brasileiras. “Teremos a participação dos índios do Alto do Xingu, que ainda vivem sem energia. A presença deles é uma oportunidade para mostrar a riqueza de suas tradições e também uma maneira permitir que etnias tão esquecidas se expressem, em meio ao intenso processo de transformação da cultura em produto”, reflete.

DIVERSIDADE. Além da música, outras atividades estão presentes na programação do Vozes de Mestre. Os seminários, por exemplo, vão contar com pesquisadores e representantes do poder público para trocar ideias sobre vários aspectos da cultura afro-indígena. “Pela primeira vez, abordaremos um tema delicado: a intolerância religiosa. É importante discutirmos esse assunto que muitas vezes não tem o reconhecimento que merece”, adianta Geovana.

A culinária também faz parte da cultura popular e tem presença garantida no evento. Entre os quitutes, Ibrahima indica o Mafe. “É uma comida típica da África ocidental que tem a base de creme de amendoim acompanhada de carne e arroz branco cozido”.

No artesanato, os visitantes poderão apreciar e comprar as os quadros do pintor angolano Kuta Ndumbu. “As telas dele medem 2 x 2 e representam várias tradições africanas. Além disso, haverá roupas e tecidos típicos na barraca de artesanato”, diz Ibrahima.

A programação musical do evento começa hoje com a apresentação do grupo mineiro Trovão das Minas, às 21h30, e segue com shows diários até no domingo. Para conferir a lista de todas as atividades acesse o site www.vozesdemestres.com


Agenda
O quê. Vozes de Mestres – Encontro Internacional das Culturas Populares
Quando. 2 a 8 de dezembro
Onde. Funarte (rua Januária, 68 - Floresta, Belo Horizonte/MG)
Quanto. Entrada franca

Fonte: O Tempo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Países latino-americanos apoiam declaração da Década dos Afrodescendentes


Governos de 12 países devem se manifestar até 30 de março sobre a criação de um plano de ação para os afrodescendentes

Até o próximo dia 30 de março, os governos da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, El Salvador, Equador, Espanha, México, Peru, Panamá, Paraguai e Uruguai manifestarão sua opinião sobre a criação de um plano internacional de ação para afrodescendentes na Ibero-américa. O prazo foi estipulado durante a “Reunião Técnica sobre a proposta do Programa AfroXXI: população e cultura afrodescendente em Ibero-America”, que aconteceu no último dia 22 de janeiro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), com a presença da ministra da SEPPIR, Luiza Bairros. A reunião foi coordenada pela Secretaria Geral Ibero-Americana (Segib) e o Ministério de Relações Exteriores do Brasil.

A decisão de marcar um prazo ocorreu durante a 22ª Cúpula Ibero-Americana, realizada em Cádiz, Espanha, em dezembro, quando os chefes de Estado e de Governo emitiram um Comunicado Especial sobre Afrodescendentes, no qual, além de se comprometer com os resultados do Afro XXI, reconheceram a importância de impulsionar a criação de um programa de apoio à população e à cultura afrodescendente no âmbito da Ibero-América. Ainda em Cádiz, foram apoiados os encaminhamentos do Afro XXI, entre os quais a declaração de Salvador como “Capital Iberoamericana dos Afrodescendentes”.

Representantes dos 12 países ibero-americanos e de vários organismos internacionais, entre os quais BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNFPA - Fundo das Nações Unidas para a População e ONU Mulheres, discutiram a proposta de programa apresentada pela Segib de manifestar a adesão ao Programa AfroXXI: população e cultura afrodescendentes em Ibero-América.

Década dos Afrodescendentes - Na declaração final da I Cúpula da Comunidade de Países Latino-americanos e Caribenhos, realizada em 28 de janeiro, em Santiago (Chile), foi incluído parágrafo em que os 34 países reiteram apoio à declaração da Década dos Afrodescendentes pela Organização das Nações Unidas (ONU), que inclui a criação de um Fórum Permanente sobre Afrodescendentes na ONU e a elaboração de uma Declaração Universal dos Direitos dos afrodescendentes.

Fonte: SEPPIR
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