Mostrando postagens com marcador Programa Cultura Viva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Programa Cultura Viva. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Lançamento da Escola Digital de Batuque Tradicional


Lançamento da Escola Digital de Batuque Tradicional


Os Pontos de Cultura Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Artéria Cultura e Cidadania realizam em parceria um encontro da Cultura Digital com o lançamento da Escola Digital de Batuque Tradicional e o Ciclo de Cultura Digital DF - Protocolos Livres. O evento acontece no VIII Festival Brasília de Cultura Popular dia 24 de dezembro às 14 na Sala Cássia Eller do Complexo Cultural da Funarte.

A Escola Digital de Batuque é um site que chega para ampliar o registro, difusão e divulgação das manifestações culturais do Brasil. Por meio de vídeos aula, registra-se parte das tradições brasileira, especificamente a base de sua musicalidade. Na tentativa de acompanhar o desenvolvimento da tecnologia o projeto, proposto pelo Ponto de Cultura Seu Estrelo, procura introduzir a cultura tradicional brasileira  na rede virtual cultural do país, de forma simples, porém significativa.

O Ciclo de Cultura Digital DF - Protocolos Livres realizado pela Artéria Cultura e Comunicação é o primeiro de um conjunto de ações que visa fortalecer e potencializar a cultura e as plataformas livres, a apropriação crítica das tecnologias e o empoderamento da comunicação popular.

Divers@s provocador@s debaterão as várias formas de expressar o processo criativo, as interações entre arte e estética, cultura digital e transformação social através das tecnologias de informação e comunicação.
Ou seja: rodas conectadas construindo liberdades!

Dia: 24 DE NOVEMBRO
Local: Complexo Cultural da Funarte – Sala Cássia Éller
Hora: 14h
Convidados:
Tico Magalhães - capitão do grupo Seu Estrelo (DF) - sobre a importância da cultura popular na rede.
Manoel Salustiano - Maracatu Piaba de Ouro (PE) - sobre a cultura oral e educação nos terreiros.
Uirá Porã  -Tuxáua Cultura Viva (CE) - sobre a ação cultura digital do programa Cultura Viva
Lia Rangel - Casa de Cultura Digital (SP)
Ricardo Poppi -  Transparência in Gov
Marcelo souza - Redes Sociais Livres
Watson - Ginga, TV  digital e Interatividade
Farid -   Produção Multimidia em Software Livre
Fred Vasquez -  Cinema Opensource / Cinema Livre
LeoBr e  -  A Cultura Popular é Livre 
Raoni - Redes Não Seria, se Mapeia!
Fabiana -  DIY
Sergio Bertoni - Blogosfero

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Arquivo de notícias: Laboratório de Políticas Culturais quer integrar tradição oral e conhecimento acadêmico

   Rio de Janeiro –  Representantes de dezenas de pontos de cultura do país reuniram-se hoje (20/10) no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), zona sul, para o lançamento do Laboratório de Políticas Culturais – Universidade Griô Campus Rio. Os griôs são pessoas detentoras das histórias de um povo, repassadas oralmente por meio das gerações.

O projeto foi desenvolvido pela Rede Ação Griô e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO), Campus Rio. A gestão será compartilhada entre a academia e os movimentos sociais para elaborar, programar e implementar políticas públicas para cultura no Brasil. O laboratório será mantido com orçamento de R$ 800 mil do Ministério da Educação.

Para um dos organizadores do evento e coordenador do projeto, Alexandre Santini, a inauguração do laboratório é uma conquista da sociedade civil organizada e demonstra que é possível interligar o saber tradicional oral e o acadêmico de forma rica e criativa.

“A sociedade civil não é apenas uma receptora das políticas públicas e nesse laboratório a sociedade concebe, propõe experiências de gestão da política cultural. O projeto vai ter várias linhas de ação e vai possibilitar a mediação entre a tradição oral e a educação formal”.

Santini explicou que a internet será uma grande ferramenta na potencialização da tradição oral, por meio das redes sociais, blogues e das novas tecnologias.

A diretora da ECO, Ivana Bentes, acredita que a vinda para a universidade vai dar visibilidade à educação oral, hoje pouco reconhecida pelo mundo acadêmico, que prioriza a cultura letrada. “O mestre griô pode ensinar sobre ervas, saúde, tempo, meio ambiente, ou seja, produz um conhecimento que não tem visibilidade, mas temos que reconhecer que o mestre com mestrado ou o doutor e o mestre da tradição oral têm o mesmo valor e excelência na produção do conhecimento”.

A deputada federal Jandira Feghali (PcdoB/RJ), presidente da Frente Parlamentar de Cultura do Congresso Nacional e autora da emenda parlamentar que viabilizou o projeto diz que "essa educação chamada informal, uma pedagogia da tradição oral não sistematizada em livro didático, mas que tem um método pedagógico próprio que é a cultura tradicional nossa, vai poder entrar na universidade por meio do laboratório”.

Jandira também é autora do Projeto de Lei 1786/2011, conhecido como Lei Griô, que visa instituir uma política de transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a educação formal, por meio do reconhecimento político, econômico e sociocultural dos (as) griôs e mestres (as) de tradição oral do Brasil. A Lei Griô tramita atualmente na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e aguarda parecer da relatora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A Rede Ação Griô reúne 100 mil estudantes, griôs, mestres, pontos de cultura e comunidades na valorização da cultura de tradição oral em diálogo com a educação formal. Ela foi criada como política pública em 2006 pelo Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, da cidade de Lençóis (BA) em parceria com o Programa Cultura Viva, da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

Edição : Fábio Massalli

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...