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terça-feira, 17 de junho de 2014

Projeto Manuelzão premiará escolas que desenvolvem ações ambientais na bacia do Rio das Velhas



Projeto Manuelzão da UFMG, em parceria com Secretaria de Estado de Educação, com a prefeitura de Belo Horizonte e com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, promove o concurso Premiando a educação. A iniciativa reconhecerá escolas que desenvolvam projetos educativos e socioambientais na região da bacia do Rio das Velhas.

As inscrições deverão ser feitas de 15 de julho a 14 de agosto. Podem participar escolas públicas estaduais e municipais de ensino fundamental com iniciativas em prol da revitalização de microbacias e sub-bacias, ou que incorporaram ações ambientais ao seu espaço físico e ao processo pedagógico.

Os trabalhos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: interdisciplinaridade; valorização da cultura regional ou local; métodos inovadores; princípios de sustentabilidade social e ambiental. Leia o regulamento.

Os seis projetos selecionados serão contemplados com um final de semana para os professores envolvidos, em local ainda a ser definido. Cada projeto poderá levar até quatro professores.

Todas as escolas participantes receberão certificado. Mais informações pelos telefones (31) 3409-9819/9810.

Fonte: UFMG

quarta-feira, 19 de março de 2014

História e cultura dos povos ciganos nas escolas estaduais do Paraná



Pela primeira vez a história e a cultura cigana serão tema de debates e atividades artísticas e culturais nas escolas da rede pública do Paraná. A iniciativa é inédita no Brasil e vai envolver todos os setores da educação pública no Estado, além da comunidade cigana e escolar. O projeto será desenvolvido em oito municípios nas regiões onde estão concentradas as maiores comunidades ciganas no Estado.

O lançamento do projeto Caravana: Os assim chamados Ciganos aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Educação, em Curitiba, nessa quarta-feira (19). Durante os dias 25 de março e 5 de maio técnicos do Departamento da Diversidade (DEDI) da secretaria e lideranças ciganas vão desenvolver oficinas pedagógicas com os profissionais da educação das escolas estaduais, municipais e especiais.

De acordo com a diretora do DEDI, Marli Peron, o objetivo é levar a história e a cultura cigana Roms, Sinti e Kolons junto às escolas e comunidade escolar. “Esse projeto faz parte de uma proposta pedagógica que vamos trabalhar esse ano com todos os povos itinerantes. É um trabalho de aproximação para que a comunidade possa conhecer mais a cultura cigana e assim acabarmos com os tabus que existem em torno dos povos ciganos”, explicou Marli.

Na prática - A caravana vai acontecer em duas etapas. No primeiro momento as atividades serão desenvolvidas junto aos professores, funcionários e comunidade escolar. Serão feitas oficinas que darão suporte técnico aos profissionais para desenvolverem e debaterem as atividades dentro de sala de aula aliadas as disciplinas da base nacional comum.

Na segunda parte as informações serão repassadas e trabalhadas com os alunos em sala de aula. Em seguida, cada escola vai selecionar os melhores trabalhos que serão apresentados no II Seminário Estadual de Educação Escolar Cigana.

A proposta de levar a cultura cigana para dentro das salas de aula partiu da Associação de Preservação da Cultura Cigana no Paraná em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. Também apóiam o projeto a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Copel e Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná).

Para a presidente da Associação de Preservação da Cultura Cigana, Tatiane Ivanovitch, a Caravana é um reconhecimento dos povos ciganos no Estado. “Esse é um dos projetos mais importantes para os povos ciganos, principalmente porque vamos trabalhar direto com a educação. Para nós está sendo muito importante esse momento, pois os não ciganos terão acesso a nossa cultura que muitos não conhecem”, frisou.

As ações serão desenvolvidas em oito municípios de diferentes regiões do Estado onde estão concentradas as maiores comunidades ciganas. O primeiro encontro acontece em Irati no dia 25 de março e termina no dia 5 de maio em Cascavel. As atividades serão devolvidas ainda nos municípios de Araucária, Piraí do Sul, Maringá, Colorado, Cornélio Procópio e Goioerê.

Exemplo  – Essa é a primeira vez que a cultura e história cigana serão discutidas em sala de aula no Brasil. Para Claudio Ivanovitch, membro do Conselho Nacional de Política de Promoção da Igualdade Racial, o Paraná está dando exemplo para o restante do país. “O Paraná está sendo pioneiro nesse reconhecimento da cultura e história cigana”, definiu.

Fonte: Secretaria de Educação do Paraná, 19/03/2014
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sexta-feira, 7 de março de 2014

O desafio da iniciação escolar para pais e filhos

O início das aulas costuma ser marcado pelo sentimento de insegurança tanto dos pais, quanto das crianças. Sentir medo nessa fase é natural, pois se trata de um momento de muitas novidades e mudanças – alguns pequenos costumam chorar durante todo o período na escolinha. Por isso, a importância do apoio familiar e escolar, a fim de amenizar essas angústias.

O professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, Arthur Kummer, defende que o equilíbrio nesses casos deve partir do adulto. “Se os pais mantiverem a calma, os filhos tenderão a se sentir mais seguros. Apesar do processo de adaptação ser algo que cabe à criança, mães, pais e educadores precisam ajudar”, afirma.

Muitos pequenos iniciam em uma instituição de ensino com um ou dois anos, antes mesmo da idade escolar, que é de quatro anos, segundo a lei. Para o especialista, apesar de não existir uma idade ideal para a iniciação, é possível que a adaptação seja mais demorada quando a criança é menor. “Há uma relação entre desenvolvimento cognitivo e melhor adaptação escolar. Nesse sentido, as crianças menores, de um a três anos, podem sentir mais com a separação dos pais e entrada na escola, reagindo com maior rebeldia”, explica. Ainda assim, Arthur Kummer garante que isso não é uma regra, já que situações favoráveis nos primeiros dias também são conhecidas. “A boa aceitação está ligada à novidade de brinquedos, crianças e novos espaços”.

Pais e filhos

Aos pais, pensar que a criança vai sobreviver bem sem seu olhar atento parece pouco provável. Além disso, o sentimento de culpa por voltar a trabalhar e deixar o filho na escola ou creche, principalmente para as mulheres, é outra fonte de angústia.

Por isso, a pediatra e psiquiatra Luciana Carla Araújo Pimenta, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Neurociências da UFMG, orienta aos pais conhecer bem a instituição que escolheram para o filho, como forma de sentir confiança nos profissionais e no projeto pedagógico. “Como os pais vão ficar longe dos filhos, eles precisam confiar em quem está encarregado dos cuidados dos pequenos”, ressalta.

Modelos variados de ensino não faltam: algumas escolas já se comunicam com os pais por meios virtuais regularmente, enquanto outras até disponibilizam câmeras ao vivo para acompanhar o dia do filho. Há ainda aquelas que permitem fazer uma adaptação gradativa, em que o tempo de permanência da criança na escola vai aumentando até chegar ao desejado.

Luciana Pimenta também considera que o importante é que os pais não fiquem apreensivos, pois acabam transmitindo essa sensação para os filhos. “A criança pensa: que lugar é esse que deixa meus pais inseguros? Com isso, a adaptação vai ser bem mais difícil”, avalia.

Dicas

Para que o momento seja menos traumático para as crianças, a especialista recomenda que, aos poucos, elas comecem a entrar no ritmo da nova rotina. Se o filho já tiver idade suficiente para assimilar isso, os pais devem compartilhar detalhes novos sobre as matérias do ano, a escola ou o método que será adotado.

Uma atitude recorrente dos pais, que pode prejudicar a fase de adaptação do pequeno, é quando eles tentam distraí-lo para se retirarem às escondidas. Segundo o professor Arthur Kummer, é preciso deixar claro para o filho que irão embora, mas que voltarão para buscá-lo.  “Se a criança chorar no momento da separação, pais e professores podem tentar consolá-la e deixar que ela saiba que entendem como ela se sente”, aconselha. Ele acrescenta que ao término da aula, a criança deve ser buscada na hora certa, para que não sinta uma ansiedade desnecessária ao observar as outras crianças irem para casa.

Outras atitudes que podem aumentar a aceitação da criança, de acordo com a pediatra Luciana, é a sua inclusão na escolha do uniforme e material escolar. “O ingresso da criança pode ser importante aprendizagem para todos, por isso é necessário que a ansiedade que permeia essa situação seja dominada da melhor maneira possível”, conclui.


Fonte: site Faculdade de Medicina da UFMG, 06/03/2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Fapemig apoiará projetos de extensão que mantêm interface com a pesquisa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou este mês edital para apoiar financeiramente projetos de extensão que estabelecem correlações com as áreas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

As propostas devem ser apresentadas até 16 de abril sob a forma de projeto de extensão e submetidas, obrigatoriamente, em versão eletrônica no aplicativo Everest, disponível nesta página.

Segundo organizadores, o edital financiará projetos de extensão a serem executados em Minas Gerais e que tenham a finalidade de fortalecer a ação transformadora da pesquisa sobre problemas sociais.

O valor máximo por proposta a ser apoiada pela Fapemig é de R$ 50 mil, recurso que poderá ser usado na compra de equipamentos, de materiais de consumo, de serviços de terceiros, de softwares, de material de divulgação e no pagamento de bolsas nas modalidades de Iniciação Científica e Tecnológica (BIC), Apoio Técnico à Pesquisa ( BAT), Desenvolvimento Tecnológico Industrial (BDTI) e Especialista Visitante (EV, dentre outros benefícios. O edital está disponível neste arquivo.

O coordenador e proponente do projeto deve ser docente da instituição, possuir formação em doutorado, apresentar currículo atualizado na Plataforma Lattes e estar cadastrado no sistema Everest da Fapemig.

Além disso, sua experiência acadêmica deve ser compatível com o tema da proposta de extensão. A atualização do currículo Lattes é necessária também para os membros da equipe, que preferencialmente deve ser caracterizada como Grupo Extensionista de Pesquisa.

O resultado da seleção será publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e em forma de extrato na página da Fapemig.

(Com Assessoria de Comunicação da Pró-Reitoria de Extensão)

Fonte: UFMG Online

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Conheça a Recid - Rede de Educação Cidadã

Breve história da RECID

 

A RECID nasceu como articulação entre movimentos sociais e governo, no ano de 2003. Em 2002, o presidente da República eleito, Luis Inácio Lula da Silva, apresentou como bandeira de seu governo o Programa Fome Zero e convidou, entre outros, o teólogo, escritor e assessor de movimentos sociais populares, Frei Betto, para integrar sua equipe.

Frei Betto apresentou o projeto de mobilização social, com o propósito de introduzir no Programa Fome Zero o trabalho de base, capaz de organizar as famílias que integrariam o programa. A RECID inicialmente chamou-se Talher.

No âmbito do governo federal, para a realização desse projeto, foi criado o Gabinete de Mobilização Social, ligado à Presidência da República. Frei Betto buscou o diálogo com vários setores populares motivados naquele momento para a luta contra a fome, apresentando a necessidade de se resgatar a educação popular para se chegar aos mais pobres em vista de sua emancipação e organização para a transformação estrutural do país, por meio da reivindicação dos direitos.

A estrutura inicial do setor liderado por Frei Betto era pequena comparada à missão que se colocava. Apenas sete pessoas, com experiência como educadoras populares, respondiam por essa articulação inicial: Eliane Martins, Flávio Lyra, Ivo Poletto, Marlene Moura, Ranulfo Peloso, Rogério Augusto Silva Pinto e Selvino Heck. Essa equipe começa a articular setores sociais de base popular no semiárido brasileiro, inicialmente. A intenção era construir uma Rede de Talheres nos estados e municípios, prioritariamente onde estava sendo implantado o Programa Fome Zero.

Essa ação recebeu o nome de Projeto de Educação Cidadã e de Mobilização Social. Um trabalho a ser realizado com pessoas, movimentos e entidades que atuassem com a educação popular e aceitassem participar como parceiras nas iniciativas do programa Fome Zero. A estratégia metodológica era de multiplicar a articulação de educadores populares em todos os estados para, com sua ação, provocar a organização de equipes de educadores em todos os municípios do país.

Buscou-se elaborar, coletivamente, uma estratégia de trabalho e um plano de ação para responder ao desafio colocado pela proposta de educação cidadã e mobilização social. Como parte importante dessa articulação, foram realizados: um encontro regional, com participação de representantes de nove estados, em junho de 2003, em Fortaleza; e dois Encontros Nacionais, o primeiro em outubro, em Belo Horizonte, e o segundo em novembro de 2003. Entre as propostas iniciais para esse trabalho, destacam-se a valorização das ações já desenvolvidas pelos movimentos sociais populares, a estratégia metodológica da educação popular e a proposta de formação multiplicadora e mobilização social, articulada pelos movimentos populares. O trabalho contava com as parcerias dos movimentos sociais populares, com seus educadores e educadoras, alguns contratados por esses movimentos, outros, atuando de forma voluntária.

Em outubro de 2004, é liberado um recurso financeiro que possibilitou a contratação de 80 educadores e educadoras para atuarem na Rede de Educação Cidadã – Talher, nos estados e distrito federal. Para isso, foi feito um convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Talher Nacional e o Instituto Paulo Freire (IPF). No final desse ano, Frei Betto deixou o governo, por discordar do rumo que o Programa Fome Zero tomou, ao não continuar tendo como foco as mudanças estruturais, principalmente a Reforma Agrária. Assumiu seu lugar Selvino Heck.

De 2005 a 2006, houve a definição de três linhas de ação da RECID: (1) sua consolidação e gestão, (2) a democratização do acesso e controle social das políticas estruturantes de superação da miséria e da fome e (3) a formação de educadores e educadoras populares e agentes multiplicadores. Em 2005, elaborou-se o Programa de Formação de Educadores/as Populares e Nucleação de Família.

Outras ações importantes, desenvolvidas nesse período, foram: a realização de cursos sobre economia solidária em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES); cursos sobre comunicação popular, em especial rádio comunitária; a realização do programa Ponto a Ponto em parceria com a TV Banco do Brasil; participação dos educadores e educadoras nos Conselhos Nacional e Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas), assim como no Grupo de Trabalho Fome Zero do governo federal. Novos movimentos se incorporam à RECID, como grupos ligados ao movimento Hip Hop, que passam a realizar suas oficinas culturais e de formação política, principalmente com jovens, junto à Rede. Este ciclo, de 2005 a 2006, encerra-se com a produção dos instrumentos da sistematização das experiências da RECID: um vídeo e um livro, intitulados “Vamos lá fazer o que será”.

De 2007 a 2009, a história da RECID é marcada, principalmente, pela elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e do Projeto Popular para o Brasil (PPB), que animaram o processo dos planos de formação. Marca também essa fase a criação da Comissão Nacional (CN), que reúne representantes das regiões brasileiras e a equipe do Talher Nacional.

Como objetivo maior, o Plano Nacional de Formação (2009) apontou o desenvolvimento de processos de formação, continuados e integrados, de educação popular, referenciados em seu Projeto Político Pedagógico, para contribuir com a construção do Projeto Popular para o Brasil. Para a concretização do Plano de Formação, duas grandes atividades nacionais são previstas para serem realizadas duas vezes ao ano, cada uma: o encontro nacional e as Cirandas de Formação.

A partir da eleição da presidenta Dilma Rousself, em 2010, com as mudanças no interno do governo federal em 2011, também houve mudanças significativas no Talher Nacional. Outra modificação foi a da instituição gestora nacional, que passa a ser o CAMP (Centro de Assessoria Multiprofissional), organização sediada no Rio Grande do Sul e com educadores e educadoras já presentes na RECID, desde sua criação.

(Fonte: Documentos da RECID e do Talher Nacional)

Fonte: RECID MG

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Juventude: Circulação ou Evasão?

 
 A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República convida para o evento Circulação ou evasão? Por um desenho mais adequado de ações públicas de juventude.

O encontro visa compreender características próprias dos jovens que podem exercer influência sobre suas emoções, comportamentos e, principalmente, nas suas decisões. Tendo em vista que a juventude é uma etapa em que se realizam importantes escolhas que irão repercutir durante a vida, os altos índices de rotatividade, evasão e abandono de atividades convivem com a necessidade de experimentação inerente a essa faixa etária.

Para responder questões que estão por trás da ampla circulação dos jovens, a SAE/PR convidou renomados especialistas nas áreas de neurologia, psicologia cognitiva e tecnologia da informação e inovação para debater sobre o que a ciência sabe sobre aspectos fisiológicos e comportamentais dos jovens de 15 a 29 anos e sua relação com o processo de tomada de decisões. Com isso, espera-se alcançar um melhor entendimento sobre o engajamento do jovem em atividades e a adequação das políticas públicas específicas para a juventude.

O evento ocorrerá no dia 21 de novembro, quinta-feira, a partir das 9h, no Auditório da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).


Data: 21/11/2013 – Quinta-feira
Horário: 9h
Local: Auditório da ENAP, Brasília.
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Informações:
Telefone: (61) 3411-4672
Correio eletrônico:

 
 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ESP-MG ministra ações educacionais na área da Saúde Mental


Oficina ministrada em 2012 com o tema Conceito e Experiências de Saúde do MST. 

O tema Saúde Mental é abordado em diversas ações educacionais ministradas pela Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), como Técnico de Enfermagem, Técnico em Saúde Bucal e Qualificação de Agente Comunitário de Saúde (ACS)

Conforme João André Tavares Álvares da Silva, Coordenador do Núcleo de Educação Profissional em Saúde (NEPS) da ESP-MG, no curso Técnico de Enfermagem, o tema Saúde Mental é abordado em unidades do curso, principalmente naquelas que tratam do atendimento às situações de urgência e emergência.

No Curso Técnico em Saúde Bucal o tema é abordado juntamente com o atendimento a pacientes com necessidades especiais. Na Qualificação do Agente Comunitário de Saúde (ACS), a abordagem Saúde Mental é especificamente focada nas principais patologias e suas características.

Marcelo Arinos, Referência Técnica em Saúde Mental da ESP-MG, explica que na Escola são desenvolvidos cursos que contemplam Especialização, assim como atividades voltadas para os técnicos: Residência Multiprofissional em Saúde Mental; Oficinas de Atenção a Usuários de Álcool e outras drogas no SUS; Oficina de Atenção aos Adolescentes Usuários de Drogas; Oficina de Educação Popular em Saúde Mental para populações assentadas e acampadas em projetos de reforma agrária de Minas Gerais.

A coordenadora do Núcleo de Redes de Atenção Saúde da ESP-MG, Ana Regina Machado, ainda destaca outras voltadas para o tema Saúde Mental, como a Oficina de Atenção a Usuários de Álcool e outras drogas no Sistema único de Saúde (SUS), ministrada em 2010, com o objetivo de subsidiar tecnicamente profissionais para a construção de ações relacionadas à abordagem de usuários de álcool e outras drogas nas redes de atenção do SUS-MG.

Outra ação é a Oficina de Atenção em Saúde Mental à Criança e ao Adolescente, desenvolvida em 2012, que teve a finalidade de subsidiar tecnicamente profissionais para a construção de ações em Saúde Mental da Infância e Adolescência no SUS- MG, buscando a implantação e/ou implementação de redes de cuidado nos municípios envolvidos.

Em 2012, houve a Oficina de educação popular em saúde mental para populações assentadas e acampadas em projetos de reforma agrária de Minas Gerais. Esta ação terá continuidade este ano e tem o objetivo de contribuir com o desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e cuidado em saúde mental de populações assentados e acampados em projetos de reforma agrária em Minas Gerais, por meio da realização de duas turmas de oficina de educação popular em saúde mental envolvendo lideranças comunitárias e profissionais do Sistema Único de Saúde

Ainda este ano, será ministrada Oficina de Atenção a Adolescentes Usuários de Drogas em Unidades Socioeducativas, para subsidiar tecnicamente profissionais para a construção de ações relacionadas à abordagem de adolescentes usuários de drogas nas redes de atenção do SUS/ MG em sua interface com o Sistema Socioeducativo de Privação de Liberdade.

Fonte: ESP/MG

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Lei 10.639/03 completa uma década


Norma que institui obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, foi a primeira assinada pelo presidente Lula no início do seu mandato em 2003

Completa uma década, nesta quarta-feira, 9, a Lei 10.639/2003, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/1996), e inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Os conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

De acordo com a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, para se ter uma dimensão do impacto da adoção da Lei nas salas de aula, basta imaginar uma criança que tenha entrado na escola em 2003, e hoje, já adolescente, está cursando o ensino médio.

“O que se espera é que os mais jovens, que estão tendo acesso ao conhecimento sobre a História e Cultura Afro-Brasileira, que nenhum de nós de gerações anteriores recebeu, possam contribuir de forma mais efetiva para um Brasil democrático, pautado no respeito à diversidade. Um Brasil que acredite na igualdade racial, porque valoriza suas matrizes africanas; porque reconhece as contribuições da África e de seus descendentes para a formação do país.”

Evasão escolar

A forma como o negro e a África foram abordados nas escolas, até então, é apontada por estudiosos como responsável pela evasão escolar de alunos e alunas negros vítimas de racismo no livro didático e, portanto, com dificuldades de valorizar sua própria identidade. Contribuiu, ainda para fortalecer a cultura de intolerância e desigualdade racial que até hoje permeia as relações sociais no país.

Assim, a necessidade da inclusão da temática no currículo oficial vinha sendo discutida há anos por integrantes do movimento negro, no intuito de romper com a visão eurocêntrica repassada nas salas de aula. Mesmo lugar em que ao negro e ao continente africano restavam papeis estereotipados e relegados à inferioridade.

Com a sanção da Lei 10.639, a primeira assinada pelo presidente Luís Inácio da Silva no início do seu mandato, ficou estabelecida a inclusão no currículo oficial, do estudo da História da África e dos Africanos, da luta dos negros no Brasil, da cultura negra brasileira e do negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

O país se viu legalmente convidado a enxergar as raízes de sua própria história, ampliando a visão do negro e de sua participação na formação da sociedadee brasileira, buscando reparar a injustiça histórica de ter apagado do ambiente escolar o respeito às tradições, expressões culturais e sociais e aos costumes dos africanos que consolidaram a identidade nacional.

Dez anos depois, muito tem sido feito para a implementação efetiva da Lei. Iniciativas de sucesso acontecem em todo o país em vários âmbitos, tanto pelo esforço pessoal de educadores, quanto através de políticas públicas municipais, estaduais e federal. Sem falar na mobilização de entidades ligadas aos movimentos sociais e às instituições privadas.

Parcerias

Durante a primeira década de vigência da Lei 10.639/2003, a SEPPIR firmou parcerias de sucesso para a realização de projetos e ações educacionais que possibilitam a implementação da Lei em todo o país. Dentre elas destacam-se:

- Prêmio Educar para a Igualdade Racial: realizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, desde 2002, para identificar e divulgar boas práticas motivadas pela Lei e que em sua 6ª edição, em 2012, teve as categorias: professor, projeto escolar, e gestão escolar. 

- Africanidades: curso de formação, oferecido em 2006, por meio de parceira MEC e SEPPIR, por secretarias de educação e órgãos de promoção da igualdade racial a profissionais de educação.

- Gênero e Diversidade na Escola: curso de formação de professoras/es nas temáticas de gênero, relações étnico-raciais e orientação sexual, oferecido desde 2006, através de parceira MEC, SEPPIR, SPM. Desde 2008 o Curso passou a ser incluído na rede da Universidade Aberta do Brasil (UAB) do Ministério de Educação (MEC), sendo executado através de convênios com universidades públicas. 

- Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça: curso de especialização e aperfeiçoamento, lançado em 2010, através de parceira SEPPIR, MEC, SPM e ONU Mulheres. O curso, oferecido a servidores/as e conselheiros de conselhos de direitos, é ministrado por universidades, tendo sido ofertado até 2012 em 12 universidades, abrangendo 109 pólos/municípios, com oferta de 6 mil vagas.

- Educação para Igualdade Racial: Selo lançado pela SEPPIR para reconhecimento de boas práticas, tendo sido contempladas 16 instituições em 2011 (8 Unidades Escolares, 3 Escolas Quilombolas, 7 Secretarias Municipais de Educação, 1 Secretaria Estadual).

- A Cor da Cultura: projeto de produção e disseminação de material didático e pedagógico na perspectiva da Lei 10639/2003, valorizando a escola pública como referência na construção de identidades coletivas e individuais positivas. A primeira fase do Projeto foi executada de 2004 a 2006, a segunda fase de 2010 a 2011, a terceira fase está prevista para ser executada de 2013 a 2014 (730 dias a partir da assinatura do Contrato, efetuada em dezembro de 2012). O Projeto é implementado através das secretarias estaduais e municipais de educação que indicam seus profissionais para participarem da formação e demais ações do Projeto. A escolas da rede cujos profissionais participaram da formação recebem o kit contendo series audiovisuais, dentre os quais se destacam os programas "Heróis de todo mundo", "Livros Animados", "Mojubá" e recursos didáticos complementares, tais como "Caderno do professor". São parceiros do projeto SEPPIR, Fundação Roberto Marinho/Canal Futura, Fundação Cultural Palmares, CIDAN, Petrobrás, SECADI/MEC.

Fonte: Seppir

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Seminário - Educação Popular: Saberes e Empoderamento das Classes Populares


Seminário - Educação Popular: Saberes e Empoderamento das Classes Populares 

1º de dezembro. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento - Ibrades e o CCB promovem o Seminário “Educação Popular: Saberes e Empoderamento das Classes Populares”.

O seminário tem como objetivo discutir a importância da construção de redes como instrumento de empoderamento dos movimentos populares. A programação inclui oficinas temáticas e debates. Além disso, promoverá o espaço para a partilha de experiências e de saberes.

O seminário será também um momento de reencontro dos alunos que participaram do “Curso de Formação de Educadores Populares”, curso que o Ibrades promove anualmente, desde 2002.


Veja a programação das oficinas:



Mais informações:
(61) 3426 0400 / 34260413 ou pelo e-mail ibrades@ccbnet.org.br

Programação:
8h — Início com o café da manhã
8h30 — Mística de acolhida
9h — Composição da mesa "A importância da construção de redes para o empoderamento entre os movimentos populares"
12h30 — Almoço
14h—Oficinas Tecendo Saberes experimentando sabores
16h15 — Lanche
16h30 — Síntese das Oficinas
17h30 — Abordagem final "A importância da manutenção e continuidade da articulação em redes"
19h — Apresentação Cultural "Espaço Imaginário — TEATRO DE BONECOS"


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Arquivo de notícias: Educação para o Controle Social no SUS é tema de oficina na região Nordeste


Educação para o Controle Social no SUS é tema de oficina na região Nordeste


A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde, realizou esta semana a Oficina Regional Compartilhada de Educação Permanente para o Controle Social no Sistema Único de Saúde (SUS). A atividade iniciou nesta segunda-feira (12) e segue até a quarta (14), em Recife.

O objetivo principal do evento é construir um plano de educação permanente para o Controle Social do SUS, e busca reunir os conselheiros e instituições formadoras dos estados da região Nordeste do país para identificar as reais necessidades destes estados no sentido de qualificar o processo de trabalho.

Ainda no primeiro dia do evento foram realizadas mesas para debater a Política de Educação Permanente para o Controle Social no SUS, e sobre o financiamento deste processo de Educação Permanente.

A mesa sobre Educação Permanente para o Controle Social no SUS, coordenada por Kátia Maria Barreto Souto, do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (Dagep), abordou as interfaces possíveis da Politica de Educação Permanente. A conselheira Lucimar Batista, do Conselho Nacional de Saúde, apresentou o tema na perspectiva do Controle Social, enquanto Valéria Atella Barbosa fez a sua exposição sobre o ângulo do SUS e a Simone Leite discorreu sobre o tema para Educação Popular.

Após a apresentação das palestrantes, foi realizado debate com os participantes, que apresentaram suas opiniões sobre o tema, como a do representante de Pernambuco da Articulação Nacional de Educação Popular em Saúde (Aneps/PE), Oris Martins de Olinda, que se manifestou na forma de Cordel:

Quando equipe e usuários
Tentarem se compreender
As coisas com certeza
Vão acontecer, como
O povo realmente vai ser 
Atendido como deve ser
Feito o atendimento nas unidades,
E melhorando a qualidade de vida.
Pra findar essa conversa
Agora preste atenção
Se quisermos mudar o macro
Vamos começar pelo micro
Com toda dedicação.
Fazendo Educação Permanente
Junto com a Educação Popular
A toda população.
(Oris Martins de Olinda - Aneps/PE)

No período da tarde, foi realizada a mesa para debater o financiamento das ações de Educação Permanente para o Controle Social. Na primeira parte, os representantes dos Conselhos Estaduais de Saúde, dos estados participantes, apresentaram as experiências de seus conselhos de saúde na aplicação de recursos para o desenvolvimento de ações de Educação Permanente em seus estados.

Na sequência, o consultor técnico do CNS, Francisco Funcia, abordou os aspectos relacionados ao financiamento das ações que mais geraram dúvidas entre os participantes do evento, tendo em vista a nova legislação em vigor e sobre o papel dos Conselhos de Saúde nessa nova perspectiva.

Rodas de conversas debateram as possibilidades de articulação dos eixos de comunicação e informação com o processo de Educação Permanente, bem como as possibilidades de diálogo das experiências já existentes nos estados com as instituições de ensino.

Também foram discutidas agendas com o objetivo de fortalecer a Educação Permanente para os conselhos de saúde, com a avaliação das ações do Programa de Inclusão Digital do Ministério da Saúde, estratégias para a melhor utilização do Canal Saúde na ampliação deste processo de trabalho e do Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde.

Esta é a quarta e última oficina regional, que ocorre em todas as regiões do país. Já foram realizados eventos em Brasília, para a região Centro-Oeste, em Vitoria para as regiões Sul e Sudeste e em Belém, para a região Norte.

O evento foi encerrado com a definição de agendas para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente para o Controle Social, que serão incorporados ao Plano Nacional, do Conselho Nacional de Saúde.

sábado, 15 de setembro de 2012

Arquivo de notícias: Edital Oi Novos Brasis

A Oi está com o Edital Oi Novos Brasis aberto até a próxima semana

O Oi Novos Brasis apoia projetos socioambientais que visem à sustentabilidade, em suas três dimensões:  social, econômica e ambiental. Para isso, investe em ideias inovadoras que utilizam a educação e as tecnologias da informação e da comunicação para acelerar o desenvolvimento humano e melhorar a qualidade de vida, a diversidade e a inclusão social.

A partir de 2012, o Oi Futuro integra seu programa de apoio a projetos de Meio Ambiente ao Programa Oi Novos Brasis.  Essa nova forma de abordagem é fruto da atuação do instituto nessas áreas.  Ao aproveitar as experiências vividas pelas iniciativas em setores distintos, o Oi Futuro dá um passo natural rumo ao aprimoramento de seu Programa.

O edital está disponível para organizações sem fins lucrativos, legalizadas há pelo menos um ano e regulamentadas. Os projetos precisam estar em fase de planejamento ou andamento nas seguintes áreas: Educação para a Sustentabilidade, Garantia de Direitos (em especial no âmbito da acessibilidade) e Trabalho e Renda (qualificação profissional e empreendedorismo).

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Arquivo de Notícias: Pesquisa-ação em Cultura e Educação

Dando prosseguimento à provocação da Cultura e Educação, chamamos aqui a atenção para uma Pesquisa-Ação importante que está sendo levada a cabo pelo Ministério da Cultura, da Educação e pela Casa da Arte de Educar. Vejam abaixo maiores informações, acompanhem, participem.


Abertas inscrições para pesquisa-ação sobre Cultura e Educação
Já estão abertas e vão até o dia 12 de setembro as inscrições para participar da pesquisa-ação do Plano Articulado para Cultura e Educação. A pesquisa é promovida pelo Ministério da Cultura, através da Casa da Arte de Educar. O objetivo é observar práticas educacionais, escolares ou não, que sirvam de base à elaboração de princípios para as políticas públicas de cultura voltados para a educação.

A pesquisa-ação será desenvolvida em um encontro presencial nos dias 24 e 25 de setembro. Podem participar educadores, estudantes, gestores públicos, agentes de cultura, artistas, lideranças comunitárias e representantes de movimentos sociais, pontos de cultura, museus e bibliotecas. Os participantes vão falar sobre suas atividades e trocar experiências, analisando dificuldades e pontos positivos. A pesquisa utilizará como ferramenta de trabalho a Mandala de Saberes, que integra a coleção Mais Educação do MEC.

Na ultima sexta-feira (17/8) as linhas gerais do plano foram apresentadas em encontro realizado na Biblioteca Nacional. Participaram da mesa a diretora de Educação e Comunicação da Secretaria de Políticas Culturais do MinC, Juana Nunes; o gerente do Programa Escola Aberta da Secretaria de Cultura do Estado, Jorge Nascimento;o chefe da Representação Regional do MinC no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, Marcelo Velloso; e a coordenadora geral da Casa da Arte de Educar, Sueli Lima.

A pesquisa-ação do está sendo desenvolvida em cinco capitais. Além do Rio de Janeiro, as outras cidades escolhidas foram Recife, Porto Alegre, Campo Grande e Porto Velho. O projeto é uma das iniciativas promovidas pelos Ministérios da Educação e da Cultura para integrar as políticas públicas destas duas áreas.


Arquivo de notícias: Cultura e Educação

Atenção leitores Saúde e Cultura!

Vale atentar para as recentes notícias de ações integradas de Cultura e Educação, tão esperadas e que agora precisam ser festejadas e aproveitadas em todo seu potencial.

Saúde e Cultura se inscrevem também em Cultura e Educação e pode ser interessante aproveitar o edital para proposição de ações que integrem as áreas! Vejam abaixo:


Cultura e Educação
Em 2012, MinC e MEC atuarão em conjunto para levar projetos culturais às escolas públicas
O Ministério da Cultura desenvolverá em 2012 vários projetos que promovem a interface entre cultura e educação. Todo esse trabalho faz parte da estratégia elaborada pelo MinC para cumprimento das metas do Plano Nacional de Cultura (PNC), que serão implementadas até o ano de 2020. O Acordo de Cooperação Técnica assinado entre os ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), no final de 2011, com previsão de recursos da ordem de R$ 80 milhões, garante o desenvolvimento de seis ações entre as duas pastas, nas escolas públicas de ensino básico de todo o país.

Para o mês de março, por exemplo, está previsto o lançamento do edital Mais Cultura nas Escolas, programa que irá levar as experiências artísticas realizadas em Pontos de Cultura e Centros Culturais para dentro dos colégios públicos de nível básico. Também está previsto o lançamento, ainda no primeiro semestre deste ano, dos editais Agente de Leitura nas Escola; Cine Educação; Programa Nacional Biblioteca Escolar-Artes; Programa de Pesquisas nas Escolas, Mapeamento e Georreferenciamento;  e o Programa de Formação Continuada para Professores de Arte.

As ações
O Programa Mais Cultura nas Escolas vai selecionar duas mil propostas elaboradas em parceria entre as escolas e as instituições culturais, com o objetivo de aproximar experiências artísticas ao projeto pedagógico dos colégios. Cada projeto selecionado irá receber R$ 20 mil para desenvolver um plano de trabalho no período de um ano. O orçamento total para este edital é de R$ 40 milhões.

A ideia, segundo a diretora de Educação e Comunicação da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (SPC/MinC), Juana Nunes, é a de levar as escolas públicas a desenvolverem trabalhos conjuntos com estas instituições para a realização de projetos culturais. “São ações voltadas para a Educação que vão atuar como base para as políticas culturais, queremos transformar as escolas em um espaço de produção e circulação da cultura brasileira, potencializar a relação de ensino e aprendizagem e contribuir para a formação de público”, comentou a diretora. O  Mais Cultura nas Escolas receberá apoio do Programa Dinheiro Direto nas Escolas, do Ministério da Educação.

Agente de Leitura e demais ações
O edital Agente de Leitura nas Escolas tem previsão de lançamento para o mês de maio. É uma ação para ampliar o programa já em andamento no Ministério da Cultura, que agora passará a ter o foco centrado nas escolas públicas. Serão selecionados 4 mil agentes de leitura que vão trabalhar no desenvolvimento do hábito de ler entre crianças e jovens.

O projeto será inserido dentro das ações do programa Mais Educação, do MEC, que alcança 15 mil escolas públicas em todo o país. Os agentes de leitura vão atuar integrados aos projetos de incentivo à leitura, desenvolvidos pelos professores. Para este edital estão previstos R$ 28,8 milhões a serem distribuídos em 4 mil bolsas de R$ 400,00, para um período de 10 meses, além de custear a formação de profissionais e a elaboração do material didático.

O programa Cine Educação, desenvolvido pela Cinemateca Brasileira, instituição vinculada à Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, será fortalecido com um aporte de recursos de R$ 8 milhões. É uma ação que visa à capacitação de professores da rede pública e a disponibilização do acervo cinematográfico nacional de títulos da Programadora Brasil. A entrega dos kits audiovisuais está prevista para abril deste ano e prevê a distribuição de 100 filmes nacionais, acompanhados de um caderno pedagógico, com informações sobre cada título. O processo de formação dos professores está agendado para os meses de abril e maio.

O projeto Pesquisa nas Escolas, Mapeamento e Georreferenciamento irá realizar um levantamento sobre as iniciativas que promovam a interface entre Cultura e Educação. É uma ação que contribui para a aproximação das políticas públicas de Cultura com as escolas e para o diálogo sobre os processos educativos regionais. Será destinado R$ 1,7 milhão para esta iniciativa que deverá abranger o universo de 15 mil escolas de ensino básico, nas cinco regiões do país. A ação deverá ser desenvolvida ao longo do ano de 2012.

O Programa Nacional Biblioteca Escolar do MEC receberá um acervo de obras de arte, que inclui livros, filmes, discografia, mídias e artes digitais. O material será destinado para democratizar o acesso de alunos e professores à Cultura, em todas as escolas públicas do país. A ação envolverá curadoria especializada para a definição do acervo, envolvendo MinC e MEC, professores e artistas.

O programa de Formação Continuada para Professores de Arte é uma ação em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e visa à capacitação do corpo docente das escolas públicas, no ensino de Artes, com ênfases na diversidade da cultura brasileira. A previsão inicial é a formação de 1,5 mil professores e ainda não há orçamento fechado para esta atividade.

Metas do PNC
As metas do PNC para o segmento Cultura/Educação estão voltadas para o atendimento a alunos e professores das escolas públicas de ensino básico, numa primeira etapa. Na sequência serão voltadas para o ensino técnico na área das Artes e para a educação de nível superior. Foram embasadas nos seis ações estratégicas, acima listadas, para a elaboração de políticas públicas:

100% das escolas públicas de educação básica com a disciplina de Arte no currículo escolar regular com ênfase em cultura brasileira, linguagens artísticas e patrimônio cultural; 

20 mil professores de Arte de escolas públicas com formação continuada;

100 mil escolas públicas de educação básica desenvolvendo permanentemente atividades de Arte e Cultura;

Aumento em 150% de cursos técnicos, habilitados pelo Ministério da Educação (MEC), no campo da Arte e Cultura com proporcional aumento de vagas;

Aumento em 200% de vagas de graduação e pós-graduação nas áreas do conhecimento relacionadas às linguagens artísticas, patrimônio cultural e demais áreas da cultura, com aumento proporcional do número de bolsas;

20 mil trabalhadores da cultura com saberes reconhecidos e certificados pelo Ministério da Educação (MEC);

Aumento em 100% no total de pessoas qualificadas anualmente em cursos, oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão cultural, linguagens artísticas, patrimônio cultural e demais áreas da cultura;

Aumento em 100% no total de pessoas beneficiadas anualmente por ações de fomento à pesquisa, formação, produção e difusão do conhecimento.


(Texto: Patrícia Saldanha, Ascom/MinC)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Observatório de Iniciativas: Eu Livre

Caros companheiros da Rede Saúde e Cultura Minas Gerais,

Trazemos aqui mais uma bela iniciativa de interação entre saúde e cultura, através de terapias naturais e do saber popular.

Abaixo segue a descrição do projeto e o link para o blog, onde podem ser encontradas maiores informações.

Aproveitem!



O PROJETO

O Eu Livre – Educação em Saúde nasceu da união de jovens estudantes de terapias naturais e áreas complementares, com o objetivo de ressignificar o conceito de saúde e disseminar a cultura da saúde - e não da doença. Ancorando a visão holística da vida, onde cada um é obra de tudo, a iniciativa empenha-se em criar e difundir condições humanas que favoreçam a qualidade de vida e o bem-estar das populações, aliando vivências de terapias naturais, meio ambiente e saberes populares. 

O projeto é baseado na proposta da Educação Popular de Paulo Freire, que tem uma visão dialógica, emancipadora, participativa, criativa e que contribui para a autonomia e autoestima do sujeito. Dessa forma, transmite de forma dinâmica o conceito da Cultura da Saúde para pessoas que não têm acesso a esse conhecimento integral ou que desconhecem seu próprio papel libertador nesse contexto.

O projeto enfatiza que o conteúdo abordado e o processo de discussão se dêem em uma perspectiva horizontal e coletiva, com ações pedagógicas geradoras de uma nova consciência a respeito da cultura da saúde. O primordial, antes da transmissão do conhecimento, é a troca de saberes como geradora do bem-estar coletivo e individual. Isso gera o empoderamento do interagente como sujeito co-criador dessa cultura do bem-estar, levando em conta os aspectos culturais e sociais, bem como o conhecimento de cada um dos participantes. 

O Eu Livre se propõe a fazer 'com' o povo e não 'para' o povo. Juntos, formaremos uma ciranda onde a experiência de cada um com seu corpo, vida, mente, cultura, tempo e natureza será a terapia utilizada. O Eu Livre é o estudo e a troca das ciências da vida!

Seja bem-vindo, interagente! 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

V Encontro Nacional de Educação Popular e Saúde - ENEPS

A cidade do Rio de Janeiro sedia de 31 de julho a 3 de agosto o V Encontro Nacional de Educação Popular em Saúde, iniciativa que tem como objetivo destacar as articulações com as políticas públicas do setor Saúde, apoio a uma Política Nacional de Educação Popular e Saúde e a interlocução entre academia, serviços, movimentos sociais e o mundo das práticas locais em educação e saúde.
 
A programação inclui rodas de conversa, minicursos e oficinas e programação criativa.
 
O V ENEPS é promovido pelas instituições
Rede de Educação Popular e Saúde
Articulação Nacional de Educação Popular e Saúde – ANEPS RJ
GT Educação Popular e Saúde da ABRASCO
Articulação Nacional de Extensão Popular e Saúde – ANEPOP
UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
SR3 – Sub Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ
Faculdade de Enfermagem da UERJ
FIOCRUZ – Instituto Oswaldo Cruz
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - FIOCRUZ
 
Saiba mais em www.eneps.net.br












Com informações do site www.saude.rj.gov.br

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente recebe inscrições até 2/7

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), projeto educativo criado em 2001 pela Fiocruz em parceria com a Abrasco, recebe inscrições de trabalhos até o dia 2 de julho de 2012. A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar e as atividades pedagógicas de professores e escolas ganhem visibilidade.

A Olimpíada tem abrangência nacional e, a cada dois anos, recebe, avalia e divulga atividades desenvolvidas por professores e alunos em sala de aula. A OBSMA contempla os projetos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 4º ano do Ensino Médio – incluindo o ensino profissionalizante e o de jovens e adultos – nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

Para participar, os professores devem acessar o site www.olimpiada.fiocruz.br e inscrever os trabalhos realizados com seus alunos na temática da Olimpíada. Estão entre os objetivos da OBSMA incentivar a realização de atividades interdisciplinares relacionadas à saúde, ao meio ambiente e à qualidade de vida nas escolas brasileiras de educação básica, como também  conhecer, valorizar e divulgar essas atividades.

Contabilizando todas as edições, a Olimpíada já teve cerca de 4 mil projetos inscritos, iniciativas que chamavam a atenção para temas como preservação de recursos hídricos, problemas gerados pelo lixo e malefícios causados por agrotóxicos, entre outros. As formas de expressão eram as mais variadas, incluindo poesias, documentários, cordéis, pesquisas de campo, reportagens e atividades de reciclagem.



domingo, 17 de junho de 2012

Projeto do Ministério da Saúde, VER-SUS/Brasil, tem inscrições abertas

Os estudantes de graduação a partir do 3º período interessados em participar da experiência de vivência no cotidiano do Sistema Único de Saúde e qualificar a formação para atuação na área de saúde coletiva, já podem se inscrever no programa do Ministério da Saúde Ver SUS.

A inscrição é nacional e as coordenações estaduais fazem a listagem dos estudantes participantes. Durante o projeto os estudantes têm a oportunidade de experimentar um novo espaço de aprendizagem que é o cotidiano de trabalho das organizações e serviços de saúde, entendido enquanto princípio educativo e espaço para desenvolver processos de luta dos setores no campo da saúde. O objetivo é provocar no aluno o compromisso ético-político nos processos de transformação do setor saúde, refletindo acerca do seu papel enquanto agente construtor e modificador das práticas sociais.

O aluno do 7º período curso de Gestão de Serviços de Saúde, Renato Rodrigues da Silva, participou da última edição do projeto e afirmou que foi uma experiência positiva. "Conhecemos a rede de serviços de saúde do município de Betim, os pontos, a gestão e os usuários.Tivemos oportunidade de ouvir e debater com outros colegas de outros cursos, contribuindo com olhares diferentes sobre o mesmo objeto: a saúde pública”, disse.Ele afirmou, ainda, que o o projeto permitiu ver na prática os diversos conceitos aprendidos em sala de aula.

O “Ver SUS” é organizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Unida, com a Rede Colaborativa de Governo/UFRGS, com a UNE, e com o CONASEMS

Para mais informações acesse o site http://versus.otics.org/

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