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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Semana Ciência, Saúde e Cultura discute qualidade de vida

Semana Ciência, Saúde e Cultura discute qualidade de vida

O fortalecimento e a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o compromisso com a luta contra os manicômios, mapeamento e articulação das políticas de saúde e cultura; o reconhecimento da diversidade cultural nas práticas de saúde e valorização das terapias integrativas e complementares no atendimento à saúde. Estas são algumas questões discutidas durante a Semana Nacional Ciência, Cultura e Saúde, realizada de segunda a quarta (3 a 5/12)  no Palácio Capanema, no Centro; no campus da Fiocruz, em Manguinhos; e no Instituto Municipal de Atendimento à Saúde Nise da Silveira, no Engenho de Dentro.


Hotel da Loucura no Instituto Nise da Silveira

O evento foi promovido pela Fundação Oswaldo Cruz, pelo Ministério da Cultura, através da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, pela Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, pelo Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; e pela Universidade Popular de Arte e Ciência (UPAC).

Participaram de cada um dos três dias de encontro cerca de 200 agentes culturais, artistas, representantes de pontos de cultura, profissionais de saúde, usuários de saúde mental do SUS, agentes de educação popular em saúde das cinco regiões do país.

O evento começou com um grande cortejo entre a Cinelândia e o Capanema. Diversos grupos de arte popular se apresentaram e foi realizada uma feira de saúde e cultura, com stands dedicados a terapias como reflexologia, iridologia, aurículo-acupuntura e reiki.

Plenária final
O encontro definiu diretrizes para a elaboração de uma carta que será encaminhada aos Conselhos de Saúde e de Cultura em todo o país. Foi definido também um plano de ação para a Rede Nacional de Saúde e Cultura no próximo biênio.

Parceria

A diretora de Cidadania e Diversidade Cultural da SCDC, Ione Carvalho, destacou a importância da parceria saúde e cultura: “São dois eixos básicos do desenvolvimento. Não adianta pensar na preservação da cultura sem a preservação da vida, nem cuidar da vida sem fortalecer a identidade, a diversidade , o patrimônio material e imaterial, elementos que formam o cidadão. Se queremos um Brasil desenvolvido , devemos integrar saúde, cultura e educação como elemento transmissor da cultura.”

O coordenador do Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Vitor Pordeus, também ficou satisfeito com os resultados do evento. “Foi um encontro histórico juntar o MinC, a Fiocruz e o Ministério da Saúde na construção de uma sociedade que respeita as diferenças e reconhece que a cultura é uma questão de saúde e a saúde é uma questão de cultura.Precisamos contaminar o debate político com estas ideias, desenvolvendo um trabalho de superação da pobreza, porque os pobres no Brasil ainda vivem 10 anos menos do que os ricos. Outro ponto importante foi a participação dos pontos de cultura , que têm grande capilaridade. Estou esperançoso de que estas sementes vão frutificar”.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Arquivo de notícias: Laboratório de Políticas Culturais quer integrar tradição oral e conhecimento acadêmico

   Rio de Janeiro –  Representantes de dezenas de pontos de cultura do país reuniram-se hoje (20/10) no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), zona sul, para o lançamento do Laboratório de Políticas Culturais – Universidade Griô Campus Rio. Os griôs são pessoas detentoras das histórias de um povo, repassadas oralmente por meio das gerações.

O projeto foi desenvolvido pela Rede Ação Griô e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO), Campus Rio. A gestão será compartilhada entre a academia e os movimentos sociais para elaborar, programar e implementar políticas públicas para cultura no Brasil. O laboratório será mantido com orçamento de R$ 800 mil do Ministério da Educação.

Para um dos organizadores do evento e coordenador do projeto, Alexandre Santini, a inauguração do laboratório é uma conquista da sociedade civil organizada e demonstra que é possível interligar o saber tradicional oral e o acadêmico de forma rica e criativa.

“A sociedade civil não é apenas uma receptora das políticas públicas e nesse laboratório a sociedade concebe, propõe experiências de gestão da política cultural. O projeto vai ter várias linhas de ação e vai possibilitar a mediação entre a tradição oral e a educação formal”.

Santini explicou que a internet será uma grande ferramenta na potencialização da tradição oral, por meio das redes sociais, blogues e das novas tecnologias.

A diretora da ECO, Ivana Bentes, acredita que a vinda para a universidade vai dar visibilidade à educação oral, hoje pouco reconhecida pelo mundo acadêmico, que prioriza a cultura letrada. “O mestre griô pode ensinar sobre ervas, saúde, tempo, meio ambiente, ou seja, produz um conhecimento que não tem visibilidade, mas temos que reconhecer que o mestre com mestrado ou o doutor e o mestre da tradição oral têm o mesmo valor e excelência na produção do conhecimento”.

A deputada federal Jandira Feghali (PcdoB/RJ), presidente da Frente Parlamentar de Cultura do Congresso Nacional e autora da emenda parlamentar que viabilizou o projeto diz que "essa educação chamada informal, uma pedagogia da tradição oral não sistematizada em livro didático, mas que tem um método pedagógico próprio que é a cultura tradicional nossa, vai poder entrar na universidade por meio do laboratório”.

Jandira também é autora do Projeto de Lei 1786/2011, conhecido como Lei Griô, que visa instituir uma política de transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a educação formal, por meio do reconhecimento político, econômico e sociocultural dos (as) griôs e mestres (as) de tradição oral do Brasil. A Lei Griô tramita atualmente na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e aguarda parecer da relatora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A Rede Ação Griô reúne 100 mil estudantes, griôs, mestres, pontos de cultura e comunidades na valorização da cultura de tradição oral em diálogo com a educação formal. Ela foi criada como política pública em 2006 pelo Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, da cidade de Lençóis (BA) em parceria com o Programa Cultura Viva, da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

Edição : Fábio Massalli

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Arquivo de Notícias: Seminário Outros Mapas - Cartografia e Pesquisa Social

Seminário Outros Mapas - Cartografia e Pesquisa Social
 

A produção de estudos e práticas envolvendo a espacialização de questões sociais encontra-se amplamente difundida, em especial a partir da popularização de técnicas de localização por satélite e de geoprocessamento, e da internet. Ao mesmo tempo em que tais tecnologias aumentam o poder de controle e vigilância, permitem também diversas formas de apropriação em termos de mobilização social.

Os mapas e mapeamentos, em suas mais diversas formas têm, portanto, sido cada vez mais usados no cotidiano dos conflitos e das pesquisas sociais. Isto coloca em relação direta a epistemologia da espacialização (presente nas teorias e práticas geográficas e cartográficas) com o campo onde interagem pesquisadores da área de ciências humanas e uma diversidade de grupos sociais. Este seminário pretende por em debate diferentes perspectivas sobre as relações entre a cartografia, as ciências humanas e formas não acadêmicas de produção de conhecimento, em especial aquelas ligadas a processos de transformação social.

Saiba maiores informações no site da Fundação Joaquim Nabuco: http://www.fundaj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1385&Itemid=727

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Arquivo de Notícias: Pesquisa-ação em Cultura e Educação

Dando prosseguimento à provocação da Cultura e Educação, chamamos aqui a atenção para uma Pesquisa-Ação importante que está sendo levada a cabo pelo Ministério da Cultura, da Educação e pela Casa da Arte de Educar. Vejam abaixo maiores informações, acompanhem, participem.


Abertas inscrições para pesquisa-ação sobre Cultura e Educação
Já estão abertas e vão até o dia 12 de setembro as inscrições para participar da pesquisa-ação do Plano Articulado para Cultura e Educação. A pesquisa é promovida pelo Ministério da Cultura, através da Casa da Arte de Educar. O objetivo é observar práticas educacionais, escolares ou não, que sirvam de base à elaboração de princípios para as políticas públicas de cultura voltados para a educação.

A pesquisa-ação será desenvolvida em um encontro presencial nos dias 24 e 25 de setembro. Podem participar educadores, estudantes, gestores públicos, agentes de cultura, artistas, lideranças comunitárias e representantes de movimentos sociais, pontos de cultura, museus e bibliotecas. Os participantes vão falar sobre suas atividades e trocar experiências, analisando dificuldades e pontos positivos. A pesquisa utilizará como ferramenta de trabalho a Mandala de Saberes, que integra a coleção Mais Educação do MEC.

Na ultima sexta-feira (17/8) as linhas gerais do plano foram apresentadas em encontro realizado na Biblioteca Nacional. Participaram da mesa a diretora de Educação e Comunicação da Secretaria de Políticas Culturais do MinC, Juana Nunes; o gerente do Programa Escola Aberta da Secretaria de Cultura do Estado, Jorge Nascimento;o chefe da Representação Regional do MinC no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, Marcelo Velloso; e a coordenadora geral da Casa da Arte de Educar, Sueli Lima.

A pesquisa-ação do está sendo desenvolvida em cinco capitais. Além do Rio de Janeiro, as outras cidades escolhidas foram Recife, Porto Alegre, Campo Grande e Porto Velho. O projeto é uma das iniciativas promovidas pelos Ministérios da Educação e da Cultura para integrar as políticas públicas destas duas áreas.


Arquivo de notícias: Cultura e Educação

Atenção leitores Saúde e Cultura!

Vale atentar para as recentes notícias de ações integradas de Cultura e Educação, tão esperadas e que agora precisam ser festejadas e aproveitadas em todo seu potencial.

Saúde e Cultura se inscrevem também em Cultura e Educação e pode ser interessante aproveitar o edital para proposição de ações que integrem as áreas! Vejam abaixo:


Cultura e Educação
Em 2012, MinC e MEC atuarão em conjunto para levar projetos culturais às escolas públicas
O Ministério da Cultura desenvolverá em 2012 vários projetos que promovem a interface entre cultura e educação. Todo esse trabalho faz parte da estratégia elaborada pelo MinC para cumprimento das metas do Plano Nacional de Cultura (PNC), que serão implementadas até o ano de 2020. O Acordo de Cooperação Técnica assinado entre os ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), no final de 2011, com previsão de recursos da ordem de R$ 80 milhões, garante o desenvolvimento de seis ações entre as duas pastas, nas escolas públicas de ensino básico de todo o país.

Para o mês de março, por exemplo, está previsto o lançamento do edital Mais Cultura nas Escolas, programa que irá levar as experiências artísticas realizadas em Pontos de Cultura e Centros Culturais para dentro dos colégios públicos de nível básico. Também está previsto o lançamento, ainda no primeiro semestre deste ano, dos editais Agente de Leitura nas Escola; Cine Educação; Programa Nacional Biblioteca Escolar-Artes; Programa de Pesquisas nas Escolas, Mapeamento e Georreferenciamento;  e o Programa de Formação Continuada para Professores de Arte.

As ações
O Programa Mais Cultura nas Escolas vai selecionar duas mil propostas elaboradas em parceria entre as escolas e as instituições culturais, com o objetivo de aproximar experiências artísticas ao projeto pedagógico dos colégios. Cada projeto selecionado irá receber R$ 20 mil para desenvolver um plano de trabalho no período de um ano. O orçamento total para este edital é de R$ 40 milhões.

A ideia, segundo a diretora de Educação e Comunicação da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (SPC/MinC), Juana Nunes, é a de levar as escolas públicas a desenvolverem trabalhos conjuntos com estas instituições para a realização de projetos culturais. “São ações voltadas para a Educação que vão atuar como base para as políticas culturais, queremos transformar as escolas em um espaço de produção e circulação da cultura brasileira, potencializar a relação de ensino e aprendizagem e contribuir para a formação de público”, comentou a diretora. O  Mais Cultura nas Escolas receberá apoio do Programa Dinheiro Direto nas Escolas, do Ministério da Educação.

Agente de Leitura e demais ações
O edital Agente de Leitura nas Escolas tem previsão de lançamento para o mês de maio. É uma ação para ampliar o programa já em andamento no Ministério da Cultura, que agora passará a ter o foco centrado nas escolas públicas. Serão selecionados 4 mil agentes de leitura que vão trabalhar no desenvolvimento do hábito de ler entre crianças e jovens.

O projeto será inserido dentro das ações do programa Mais Educação, do MEC, que alcança 15 mil escolas públicas em todo o país. Os agentes de leitura vão atuar integrados aos projetos de incentivo à leitura, desenvolvidos pelos professores. Para este edital estão previstos R$ 28,8 milhões a serem distribuídos em 4 mil bolsas de R$ 400,00, para um período de 10 meses, além de custear a formação de profissionais e a elaboração do material didático.

O programa Cine Educação, desenvolvido pela Cinemateca Brasileira, instituição vinculada à Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, será fortalecido com um aporte de recursos de R$ 8 milhões. É uma ação que visa à capacitação de professores da rede pública e a disponibilização do acervo cinematográfico nacional de títulos da Programadora Brasil. A entrega dos kits audiovisuais está prevista para abril deste ano e prevê a distribuição de 100 filmes nacionais, acompanhados de um caderno pedagógico, com informações sobre cada título. O processo de formação dos professores está agendado para os meses de abril e maio.

O projeto Pesquisa nas Escolas, Mapeamento e Georreferenciamento irá realizar um levantamento sobre as iniciativas que promovam a interface entre Cultura e Educação. É uma ação que contribui para a aproximação das políticas públicas de Cultura com as escolas e para o diálogo sobre os processos educativos regionais. Será destinado R$ 1,7 milhão para esta iniciativa que deverá abranger o universo de 15 mil escolas de ensino básico, nas cinco regiões do país. A ação deverá ser desenvolvida ao longo do ano de 2012.

O Programa Nacional Biblioteca Escolar do MEC receberá um acervo de obras de arte, que inclui livros, filmes, discografia, mídias e artes digitais. O material será destinado para democratizar o acesso de alunos e professores à Cultura, em todas as escolas públicas do país. A ação envolverá curadoria especializada para a definição do acervo, envolvendo MinC e MEC, professores e artistas.

O programa de Formação Continuada para Professores de Arte é uma ação em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e visa à capacitação do corpo docente das escolas públicas, no ensino de Artes, com ênfases na diversidade da cultura brasileira. A previsão inicial é a formação de 1,5 mil professores e ainda não há orçamento fechado para esta atividade.

Metas do PNC
As metas do PNC para o segmento Cultura/Educação estão voltadas para o atendimento a alunos e professores das escolas públicas de ensino básico, numa primeira etapa. Na sequência serão voltadas para o ensino técnico na área das Artes e para a educação de nível superior. Foram embasadas nos seis ações estratégicas, acima listadas, para a elaboração de políticas públicas:

100% das escolas públicas de educação básica com a disciplina de Arte no currículo escolar regular com ênfase em cultura brasileira, linguagens artísticas e patrimônio cultural; 

20 mil professores de Arte de escolas públicas com formação continuada;

100 mil escolas públicas de educação básica desenvolvendo permanentemente atividades de Arte e Cultura;

Aumento em 150% de cursos técnicos, habilitados pelo Ministério da Educação (MEC), no campo da Arte e Cultura com proporcional aumento de vagas;

Aumento em 200% de vagas de graduação e pós-graduação nas áreas do conhecimento relacionadas às linguagens artísticas, patrimônio cultural e demais áreas da cultura, com aumento proporcional do número de bolsas;

20 mil trabalhadores da cultura com saberes reconhecidos e certificados pelo Ministério da Educação (MEC);

Aumento em 100% no total de pessoas qualificadas anualmente em cursos, oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão cultural, linguagens artísticas, patrimônio cultural e demais áreas da cultura;

Aumento em 100% no total de pessoas beneficiadas anualmente por ações de fomento à pesquisa, formação, produção e difusão do conhecimento.


(Texto: Patrícia Saldanha, Ascom/MinC)

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