segunda-feira, 23 de junho de 2014

Projeto visa resgatar cultura afrobrasileira

Em São João del-Rei, terreiro de Candomblé se transforma em um ponto de memória e resgata a cultura afrobrasileira. Isso porque, com o intuito de driblar o preconceito por meio de oficinas e outras atividades, a Associação Afrobrasileira Casa do Tesouro promove o Projeto Batuques, aprovado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Segundo a presidente da entidade, Celina Batalha, a associação irá sediar atividades embaladas por diversas manifestações culturais. Tudo isso voltado para diferentes faixas da comunidade.

                                         Alunos observam, pelo computador, passos de dança afro – Foto: Gazeta

“Estão sendo oferecidas atividades de dança que incorporam diversos ritmos, como jumbo e samba”, explicou Celina. Segundo ela, a oficina Dança e Ritmos Afrobrasileiros é ministrada sempre às quartas-feiras, das 18h às 19h40, no campus Dom Bosco da Universidade Federal de São João del-Rei. Já a Dança e Mitologia dos Orixás acontece aos sábados das 14h às 16h30 na sede da Casa do Tesouro.
Em julho, a iniciativa chegará a instituições de ensino do município. A partir do dia 19 do próximo mês, a percussão será ensinada no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, aos sábados às 13h30. A Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, abrigará duas oficinas. A primeira, Teatro e Contos Afrobrasileiros terá início no dia 14 de julho. Já a partir de 5 de agosto, às 16h, alunos também poderão aprender a capoeira.
A vice-presidente contou que também serão ofertadas ações direcionadas à terceira idade. “Teremos oficina de canto, MPB e orixás a partir do dia 27 de julho. As aulas vão acontecer aos sábados, às15h”, explicou, destacando que as inscrições das oficinas são gratuitas e podem ser realizadas no local.
Casa do Tesouro
Segundo Celina, a associação Casa do Tesouro é uma entidade que foi criada para manter as atividades de um terreiro de Candomblé, chamado Egde Ile Omidewa Ase Igbolayo, que propõe para a sociedade atividades  ligadas à cultura afrobrasileira e indígena. “Dentro do terreiro fazemos celebrações de candomblé, iniciação, atendimento na parte de umbanda. Também prestamos caridade”, explicou a vice-presidente.
E as ações da associação não param por aí. “Futuramente estaremos com o projeto Afromemórias, que será patrocinado pela Fundação Palmares e vai cuidar da preservação de aspectos da cultura afrobrasileira”, adiantou Celina.
Fonte: Gazeta de S. João del-Rei

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