quarta-feira, 25 de julho de 2012

Festa para a Rede Saúde e Cultura em Diamantina


Foto: Patrick Azevedo
Balões coloridos, apitos, cornetas, banda de música e muita alegria. O cortejo que reuniu o Bloco Maluco Beleza, formado por usuários do CAPs Renascer, a banda de música da Polícia Militar, profissionais da saúde e a população em geral ganhou as ruas de Diamantina, na tarde da última quarta-feira, dia 18 de julho, para festejar o lançamento da Rede Saúde e Cultura em Minas Gerais.  

O desfile antecedeu o evento oficial de lançamento da Rede, ocorrido no mesmo dia no Teatro Santa Izabel, como parte da programação do  44º Festival de Inverno da UFMG, que ocorre na cidade neste mês de julho. Na solenidade  estavam presentes a  chefe da Representação Regional do Ministério da Cultura em Minas Gerais, Cesária Macedo; o coordenador do Festival, professor César Guimarães; a secretária de Turismo, Cultura e Patrimônio de Diamantina, Márcia Betânia, e a coordenadora da Rede Saúde e Cultura, Luciana Sepúlveda, pesquisadora da Fiocruz Brasília.

Durante o evento, a equipe da Rede Saúde e Cultura em Minas Gerais lembrou o objetivo principal desta iniciativa que tem como parceiros o Ministério da Cultura e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – trabalhar pela promoção da saúde e da qualidade de vida dos brasileiros e brasileiras por meio do fortalecimento da aproximação entre as políticas e ações da saúde e da cultura. 

Foto: Patrick Azevedo


A equipe observou que o lançamento da Rede em Diamantina, durante o Festival, aconteceu por uma feliz junção de propósitos e oportunidades: o Festival acolheu em seus grupos de trabalho a participação de representantes de 32 pontos de cultura de minas gerais, por meio de uma parceria entre o Ministério da Cultura, a Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais e a UFMG. 

Além disso, o tema do Festival  - o bem comum – e toda a sua programação voltada para a diversidade cultural dialoga com os objetivos específicos da rede, que são  atuar sobre o simbólico na definição do que é saúde e resgatar as práticas que afirmam a importância da cultura como determinante da saúde, dentre outros.  “Por fim, o festival ocorre na cidade de diamantina, referência para uma região onde a cultura popular, os conhecedores tradicionais, as benzedeiras, parteiras e raizeiros sobrevivem e são o exemplo vivo de como a cultura está interligada à saúde”, lembrou uma das dinamizadoras da Rede, Renata Santos. 

Caixa de ressonância. “A Rede Saúde e Cultura quer se tornar uma verdadeira caixa de ressonância das iniciativas e ações que articulam as áreas da Saúde e da Cultura e promover  uma disputa no campo do simbólico”. Assim a coordenadora da Rede, Luciana Sepúlveda, resumiu o propósito da iniciativa, que traz em si a novidade de permitir uma atuação em rede, lançando mão de tecnologias que possam permitir o fluxo rápido de informações e de acesso. “A Rede quer valorizar e fortalecer todas as iniciativas que já estão aí seja na área do conhecimento acadêmico,  da gestão pública, seja no conhecimento popular e nas diversas práticas da sociedade que buscam uma maior qualidade de vida”. 

Para atingir o objetivo de fortalecer este espaço de conexão, a Rede possui eixos de atuação, cujas ações já estão sendo colocadas em prática: construção de conhecimento, articulação e mobilização, educação, informação e comunicação e memória e registro, com o mapeamento de pessoas e instituições que atuam na interface saúde e cultura.



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