A Comissão de Acessibilidade da Fundação Municipal de Cultura (FMC) realiza no dia 2 de junho, das 8h30 às 18h, no Museu Histórico Abílio Barreto, o I Seminário de Acessibilidade Cultural. O encontro pretende criar reflexões e iniciativas que visem garantir o pleno acesso da cultura a todos os públicos, sejam pessoas com deficiências, em situação econômica ou social desfavorável, com mobilidade reduzida, idosos, crianças e estrangeiros, entre outras. O evento é aberto e terá a participação de servidores e gestores da FMC, representantes de entidades e órgãos relacionados aos direitos das pessoas com deficiência, além de agentes culturais e conselheiros municipais de cultura. As incrições gratuitas serão feitas no dia do evento e os interessados poderão se credenciar na chegada, das 8h30 às 9h30. A programação completa pode ser vista no site: bhfazcultura.pbh.gov.br.
O seminário apresenta palestras, estudos e relatos de experiências na
área. O presidente da Comissão, Cássio
Campos, acredita que o evento é uma
oportunidade para se estabelecer novas conexões e aprender com as diferenças
das pessoas. “O seminário aponta para um importante momento, em que a Fundação
Municipal de Cultura abraça essa ideia e instaura o início de um programa de acessibilidade
cultural, visando à eliminação de diversas barreiras que até então impedem
diferentes grupos do usufruto pleno da cultura” diz.
A primeira conferência do encontro com o tema
“Acessibilidade cultural: as pessoas com suas diferenças” será proferida por
Viviane Sarraf. A palestrante é pós-doutoranda em
museologia pela USP e diretora técnica da empresa de consultoria Museus
Acessíveis. Possui publicações em torno da Acessibilidade Cultural e ministra
cursos na área em parceria com universidades e organizações culturais
brasileiras.
O período da tarde será dedicado ao painel “Comunicação de Experiências”,
em que serão expostos relatos de casos de acessibilidade na área
da cultura que já funcionam em Belo Horizonte. Os convidados são Cleide Fernandes, representante do Setor Braille da Biblioteca
Pública Luiz de Bessa, que falará sobre acessibilidade e
leitura na instituição; Angela Gutierrez, gestora do
Museu de Artes e Ofícios, apresentando as ações de acessibilidade de seu programa educativo, com
foco no atendimento a deficientes visuais e auditivos.
O seminário termina com a palestra de Luis Mauch e Cid Blanco,
profissionais que desenvolvem trabalhos na ONG “Mais diferenças”. Eles irão apresentar um caso de sucesso na área de
acessibilidade cultural e as formas utilizadas para a conquista. Luis Mauch é coordenador
administrativo-financeiro da organização e trabalha pela inclusão social e
educacional prioritariamente das pessoas com deficiência. Cid Blanco é Arquiteto
e Urbanista graduado pela USP, com especialização em planejamento e gestão de
programas de redução de pobreza urbana pela IHS Holanda e mestre em arquitetura
e urbanismo pela USP.
Fonte: ASCOM FMC/ Foto: Estado de Minas
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