sexta-feira, 16 de maio de 2014

17 de Maio - Dia Internacional de Luta contra a Homofobia




Neste sábado, dia 17 de Maio, às 14 horas, na Praça Sete, em Belo Horizonte, haverá grande ato pelo fim da HomoLesboTransfobia.
Confirme presença, veja mais informações, convide seus amigos e compartilhe o evento no Facebook:https://www.facebook.com/events/287414511425370/?source=1

O dia 17 DE MAIO é o DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA. A data foi escolhida por movimentos pelos direitos LGBT em 2004 e foi escolhida por ser o dia 17 de maio de 1990 data na qual a homossexualidade deixou de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Vários Movimentos Sociais de Belo Horizonte e Região Metropolitana (listados no final do texto) fazem este ato e convidam todxs para estarem dia 17 de Maio, às 14 horas, na Praça 7, em Belo Horizonte, pelo:

• FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A POPULAÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT;
• PELA DESPATOLOGIZAÇÃO DAS IDENTIDADES TRANS;
• PELO FIM DO MACHISMO E DA LESBOFOBIA.

Este ano de 2014 é o 10° ano em que a data marca a luta contra a homofobia em nível internacional. Não são poucos os motivos para todos estarmos nas ruas contra a homo-lesbo-transfobia. Somente em 2013 foram 312 assassinatos homofóbicos notificados pela imprensa e organizados em um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB). Desses, 186 (59%) foram de homens gays, 108 (35%) de travestis e transexuais, 14 (4%) de lésbicas, 2 bissexuais (pouco menos de 1%) e 2 heterossexuais (pouco menos de 1%) vítimas de homofobia por serem confundidos com gays.

Em 2014 a violência fatal contra LGBT parece ter aumentado em terras brasileiras. De acordo com o site HomofobiaMata (http://homofobiamata.wordpress.com/), nos 117 dias de 2014, até a data de 27 de abril, já são 120 assassinatos, mais de uma morte por dia. Mesmo com este aumento de crimes homofóbicos notificados nos últimos anos houve um retrocesso nas políticas públicas de combate à homofobia. Este retrocesso é notório no nível federal, com vetos do governo Dilma a campanhas contra a homofobia em escolas e pela saúde de LGBT e prostitutas. Nos níveis estaduais e municipais há carência de campanhas e os órgãos de proteção às minorias não atuam da maneira necessária.

Pelo mundo recebem destaque a Rússia e alguns países da África. Na Rússia com a aprovação da lei que autoriza multas e prisões por "atos de propaganda homossexual" para menores, no país que já era muito homofóbico, gays e lésbicas passaram a viver um estado de intensa perseguição. Um movimento de anti-gays passou a gravar jovens gays sendo humilhados, torturados e violados perante câmeras e depois divulgar os vídeos pela Internet (Veja mais aqui: http://homofobianarussiaeoutros.blogspot.com.br/). 

Nesse ano, na África, o presidente de Uganda assinou a lei que pune com prisão perpétua atos homossexuais e penaliza em até 14 anos a “promoção e o reconhecimento” de tais atos. Pouco mais de um mês antes o presidente da Nigéria já tinha assinado lei que prevê pena de até 14 anos de prisão para quem mantiver relações sexuais com parceiros de gênero igual.

Mas apesar dessa situação tivemos vitórias importantes na luta contra a opressão que vivemos. Como no ano passado em que um grande movimento Fora Feliciano se organizou, saiu às ruas colocando em questão os discursos mais conservadores. Assim como nas manifestações que ocorreram em junho das quais participamos e gritamos que queríamos melhores condições de vida, já que as questões da cidade, como o transporte, nos afetam a cada dia. Conquistamos também o direito ao casamento legal que foi um avanço, já que contamos com uma legislação ainda tão retrógrada. Tudo isso nos demonstra o quanto na luta é possível mudar as coisas e ter conquistas importantes.

Por tudo isso e por estarmos em ano eleitoral é ainda mais necessário denunciar a homo-lesbo-transfobia, fazer com que o seu combate e o engajamento na luta por direitos renegados a comunidade LGBT tornem-se propostas de políticas públicas dos candidatos. Enfim, acreditamos que torna-se extrema importância todos os setores vanguardistas, progressistas, e/ou de esquerda estarem juntos na luta contra a homofobia, a transfobia, a lesbofobia e o machismo.

Apoiam e/ou fazem o ato: 

ABHT - Associação Brasileira de Homens Trans
ANEL – Assembleia Nacional de Estudantes - Livre
ABGLT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
CELLOS–Contagem – Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem
CELLOS-MG – Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais
Centro de Referência em Direitos Humanos Pauline Reichstul
Centro de referência LGBT de Belo Horizonte
Coletivo LGBT Gabriella Moneli
CSP Conlutas
CMN - Centro pela Mobilização Nacional
DCE-UFMG - Diretório Central de Estudantes da UFMG
DCE Una Contagem
Fora do Eixo
Fórum LGBT de Minas Gerais
JUNTOS-BH
MGB - Movimento Gay de Betim
MGS - Movimento Gay e Simpatizantes do Vale do Aço (Ipatinga)
MOOCAH - Movimento Organizado de Combate a Homofobia 
Movimento ITA LGBT
Movimento LGBT de Sete Lagoas
Movimento UFMG sem Catracas
Muza Comunicação 
NUH – Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT - UFMG
Ouro Rosa Associação LGBT de Nova Lima
Psol BH
PSTU de BH e Contagem
Rede Afro LGBT
Senalba-MG
Setorial LGBT do PT - MG
SindUte Contagem 
Una-se Contra a Homofobia

Fonte: https://www.facebook.com/MateusUerlei

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