terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Especialistas do Ministério da Saúde visitam hospitais de Juiz de Fora


Objetivo é verificar a situação da saúde mental no município, reformular e ampliar serviços

Especialistas do Ministério da Saúde visitaram hospitais de Juiz de Fora nesta sexta-feira (15). Uma proposta de reformulação do atendimento a pacientes psiquiátricos e a criação de uma rede de atenção especializada devem ser analisadas.


Os representantes vieram à cidade a convite da prefeitura, em um primeiro momento para verificar a situação da saúde mental do município. O projeto é bem maior, e tem como objetivo reformular o que já existe, ampliar serviços aos pacientes e criar uma rede de atenção especializada. Para isso será elaborado um plano de ação a curto, médio e longo prazo.

'A saúde mental em Juiz de Fora sempre foi muito focada na assistência hospitalar, e hoje nós temos recursos extra hospitalares que fazem com que, com a rede sendo bem planejada e articulada, no futuro não tenhamos mais necessidade desse recurso para internação. Nós poderemos usar, por exemplo, a internação nos hospitais clínicos, que hoje vários municípios no Brasil já utilizam', destaca o secretário municipal de saúde, José Laerte.

O trabalho já começa na próxima segunda-feira (18) com o início da realização de um censo com pacientes psiquiátricos. A estimativa é que 400 estejam internados em hospitais e clínicas da cidade. O objetivo do censo é descobrir o número real, quem são eles, se têm família, os cuidados que realmente necessitam.

O censo deve começar pelo Hospital São Domingos, que atualmente atende a 110 pacientes. Pela manhã os técnicos visitaram outros dois hospitais: o João Penido, que conta com 14 leitos para pacientes psiquiátricos, sete deles ocupados por ordem judicial, além do Ana Nery, que tem 32 leitos.

Como nenhum dos dois hospitais é credenciado, as visitas aconteceram para verificar a estrutura e avaliar a possibilidade de credenciamento. Os técnicos devem voltar à cidade outras vezes após o resultado do censo sair.

'Passou-se o tempo de acreditar que só a internação psiquiátrica resolve o problema de pacientes graves. Precisamos de uma rede mais ampla e diversificada de serviços. Esses pacientes não precisam só de internação, mas de outros tipos de atendimento, inclusive das outras áreas da medicina', ressalta o coordenador nacional de Saúde Mental, Cristopher Surjus.

Por MGTV TV Integração
de Juiz de Fora

Fonte: Mega Minas

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