segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Documentário conta histórias de religiosas do Candomblé na Bahia

Histórias de mulheres como Mãe Stella, Makota Valdina Pinto e a Ialorixá Jaciara Ribeiro, todas representantes religiosas do Candomblé, serão contadas no documentário “Mulheres de Axé: vozes contra a intolerância”. O lançamento do vídeo será realizado nesta segunda-feira (21), às 19h, no Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó (Casa de Òsùmàrè – Vasco da Gama), em Salvador.

Realizado pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN), o filme documenta a história de mulheres religiosas do Candomblé que são “símbolo da luta contra a intolerância religiosa no estado”.

“O documentário traz depoimentos que situam o público no debate sobre a intolerância, mesclando com as histórias de vida de personalidades que empenham esta luta em seu dia-a-dia e abordando o significado do dia 21 de janeiro, as dificuldades enfrentadas em suas vidas pessoais por serem do Candomblé, suas experiências vividas com empreendedorismo como mecanismo de sobrevivência”, divulga a produção do documentário.

A data, oficializada pela Lei nº 11.635 como Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é emblemática para o povo de santo por homenagear a Ialorixá Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, que teve seu Terreiro, no bairro de Itapuã, invadido por evangélicos em ato de intolerância religiosa, em 2001.

Projeto – O filme integra o projeto “Mulheres de Axé”, catálogo ilustrativo que retrata a história de 150 Terreiros de Candomblé em Salvador, liderados por mulheres (Ialorixás), com o intuito de promover a trajetória biográfica destas sacerdotisas em torno da manutenção da crença africana em solo brasileiro. O projeto é assinado pelo CEN e pelo Ilê Axé Abassá de Ogum e conta com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM), da Promoção da Igualdade (Sepromi) e Casa Civil.

O documentário “Mulheres de Axé” conta ainda com depoimentos da professora Vanda Machado, egbomi do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, Rita Santos presidente da Associação das Baianas do Acarajé (ABAM), Egbomy Nice, do Terreiro da Casa Branca, a ialorixá do Gantois, Mãe Carmen e a empreendedora Alaíde do Feijão. A trilha sonora é da cantora Marcia Short.

Fonte: Redação Correio Nagô

Fonte de consulta Blog RSC: Fundação Cultural Palmares

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...