sábado, 26 de maio de 2012

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Países do Pacífico assumem compromisso com energia limpa

Em 2012, São Vicente e Granadinas, no Caribe, querem extrair 60% de sua energia de fontes limpas. l Foto: Antonio Fermin
Os pequenos países do Pacífico prometeram que vão substituir os combustíveis sujos por fontes limpas. A posição de tais nações é mais vulnerável à elevação do nível dos mares, por isso os riscos de serem atingidos pelo aquecimento global são maiores.

O território autônomo Toquelau, que compreende três pequenas ilhas entre a Nova Zelândia e o Havaí, planeja se tornar autossuficiente em energia ainda neste ano fazendo uso de biocombustível de coco e painéis solares.

A partir de 2020, as Ilhas Cook e Tuvalu, no Pacífico, pretendem usar apenas fontes renováveis. Também neste ano, São Vicente e Granadinas, no Caribe, querem extrair 60% de sua energia de fontes limpas.

"Sei que estabelecemos metas ambiciosas, mas é realmente animador", disse o premier das ilhas Cook, Henry Puna. "Não consideramos estes objetivos difíceis de alcançar. São muito inspiradores e nos motivam a avançar", acrescentou.

O governo do Timor Leste firmou o compromisso de impedir que as famílias da capital, Díli, não usem fogueira para cozinhar até 2015. Outra meta é até o fim da década usar somente fontes de energia limpa.

Os líderes de diferentes pequenos Estados insulares ao redor do mundo assumiram compromissos sustentáveis na última semana em um encontro organizado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e pelo governo de Barbados.

O problema é a dependência de tais países com a energia de combustíveis fósseis. Quase 15% do orçamento da Nova Zelândia, por exemplo, estão comprometidos com a importação de óleo diesel.  

Uma das estratégias do governo, para esta região, é usar painéis solares e turbinas eólicas, sendo que atualmente quase todas as casas esquentam a água com energia solar.

Já as importações de petróleo, de acordo com estudos das Nações Unidas, são responsáveis por até 30% do PIB (Produto Interno Bruto) em alguns países do Pacífico. Ainda assim, no encontro, os ministros reunidos disseram que têm realizado ações significativas. Entretanto, pediram mais atuações internacionais para resolver a questão, pois segundo eles, atualmente as iniciativas são "lentas e totalmente inadequadas". Com informações da Band.

Redação CicloVivo

Fonte: Ciclo Vivo


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